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A literatura nos tempos do vírus: dez livros para ler na quarentena

A quarentena é uma oportunidade para, quem pode se dar ao luxo de ficar em casa, colocar a leitura em dia.

porJonatan Silva
20 de março de 2020
em Literatura
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Imagem: Reprodução.

Imagem: Reprodução.

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Vivemos tempos duros. Duríssimos, talvez. Para, na medida do possível, tentar deixar a quarentena um pouco mais interessante, a Escotilha selecionou dez livros – que já fizemos crítica – para que sejam lidos durante o período de isolamento. O critério é muito simples: criar uma lista ampla, que abrace autores tupiniquins e estrangeiros; do romance, conto e novela. No final, é a arte que nos salva da barbárie e mantém a nossa civilidade em riste.

E lembre-se: cuida de si, dos seus e dos demais.

  • Meu pequeno país | Gaël Faye

Narrado do ponto de vista de Gabriel – que quando menino testemunha o desmoronamento do seu país diante da guerra étnica entre tútsis e hútus, ao mesmo tempo em assiste passivamente à sua família ser diluída pelo medo e por questões políticas –, Meu pequeno país trata com sensibilidade e inocência de um tema delicado e, até certo ponto, pouco explorado para além do continente africano. O garoto, à medida em que rememora a tragédia, oferece um retrato fragmentado de si e da História, explorando as possibilidades de construção e reconstrução para um Gabriel que, quando adulto, se tornará um sujeito arredio e desumanizado. Leia a crítica completa aqui.

  • Billy Budd | Herman Melville

Billy Budd foi o último texto escrito por Herman Melville, fechando com maestria uma carreira que já estava esquecida. Finalizada pouco antes da morte do autor, em 1891, a novela consumiu três anos para ficar pronta e só viu a luz do dia 35 anos mais tarde. Ainda que sua magnum opus seja Moby Dick, as sagas – breves e trágicas – do marinheiro Billy e do escrivão Bartleby figuram em uma tríade de seus trabalhos mais interessantes e, talvez, a história do Capitão Ahab nem encabece essa lista. Leia a crítica completa aqui.

  • Era o vento | Carlos Machado

O autor cria seus relatos no limiar da complexidade das relações. Os contos se debruçam sobre questões espinhosas como a imigração, a flutuação dos corpos no emaranhado de possibilidades diante dos abismos cotidianos, a dificuldade do brasileiro se perceber como latino – como fica evidente em “Latinoamérica”. Era o vento é o resultado de um universo próprio, uma ruptura frente à literatura cada vez mais voltada para si. É o contraponto da “Inércia”, texto que abre o volume, e cujo registro é desconcertante de tão real. Leia a crítica completa aqui.

Para, na medida do possível, tentar deixar a quarentena um pouco mais interessante, a Escotilha selecionou dez livros – que já fizemos crítica – para que sejam lidos durante o período de isolamento.

  • Pequeno dicionário de azuis | Fernando Koproski

Com uma produção imensa e cheia de boas surpresas, chegou a hora de passar a limpo o sangue do poeta, como diria Jean Cocteau. Pequeno dicionário de azuis reúne todo o trabalho autoral de Koproski, desde seu livro de estreia, Manual de ver nuvens (1995), até poemas inéditos do ano passado, passeando também sobre a fortuna crítica e entrevistas com o autor. Leia a crítica completa aqui.

  • A coleção privada de Acácio Nobre | Patrícia Portela

Acácio Nobre foi uma espécie de Professor Pardal português na virada do século XIX. Misterioso, avesso às fotografias e outras tecnologias de sua época, foi responsável por construir puzzles geométricos e brinquedos educativos que instigavam toda a Europa. Alguns de seus quebra-cabeças chegaram a ser vendidos nas trincheiras da 1º Guerra Mundial. Acácio, que foi enviado para o meio das batalhas para promover suas criações, foi considerado o primeiro correspondente de guerra, já que – em suas cartas – documentou e registrou muito do que viu. Leia a crítica completa aqui.

  • Crônica do pássaro de corda | Haruki Murakami

Crônica do pássaro de corda, junto com Kafka à beira-mar, talvez seja a obra mais ambiciosa de Haruki Murakami. Ambas lidam com as questões existenciais que povoam os livros do escritor japonês: gato perdido, casamento/vida pessoal em ruínas, telefonemas estranhos, o surgimento de pessoas aleatórias, a necessidade de buscar a redenção, resoluções deus ex-machina, etc. Leia a crítica completa aqui.

  • Ferrugem | Marcelo Moutinho

As ruas de qualquer cidade são um reflexo de seus habitantes. Dalton Trevisan, de forma idealizada, retratou a (ainda e, ao que tudo indica, cada vez mais) provinciana Curitiba – principalmente, das décadas de 1940, 1950 e 1960. Anos antes, João do Rio (1881 – 1921) havia feito o mesmo com a capital fluminense. De certa maneira, a tradição do escritor/jornalista flâneur estava desaparecida, esquecida. Ferrugem, de Marcelo Moutinho, parece retomar escrita, como um mapeamento de realidade e contextos. Leia a crítica completa aqui.

  • Animalescos | Gonçalo M. Tavares

Assim como Short Movies, Animalescos é uma colcha de retalhos de pequenas narrativas que se conectam ou não, criando um espelho surreal do mundo contemporâneos. Como de praxe, Gonçalo não se prende a gêneros literários e se joga nos bosques da ficção. Se em A Máquina de Joseph Walser os personagens são submissos à tecnologia, o mosaico criado em Animalescos é quase um pé de igualdade entre homem e máquina. “Há vários dos meus livros que eu diria que são muito animalescos — animalesco no sentido de sobrevivência, da guerra, da luta, do conflito”, definiu o escritor em entrevista ao jornal Rascunho. Leia a crítica completa aqui.

  • Montevideanos | Mario Benedetti

Mario Benedetti é, talvez, o mais uruguaio de todos os escritores de seu país. Mesmo durante o exílio na Espanha, quando o Uruguai atravessava um regime militar, Benedetti não deixou de se sentir como alguém que ainda morasse em Montevidéu e fosse passar as férias em Punta del Este. Quando de seu regresso, trouxe consigo a vontade de retomar a vida de onde parou, mas sabia que era impossível, que estava para sempre atrelado à sua partida forçada. Leia a crítica completa aqui.

  • Absolutamente nada e outras histórias | Robert Walser

Robert Walser (1878 – 1956) morreu e viveu como seus personagens: solitário, em meio ao frio do inverno e quase esquecido. O escritor suíço, admirado por gente do calibre de Kafka, Musil, Calvino, Mann, Gonçalo M. Tavares e Canetti, passou boa parte dos seus quase 80 anos em sanatórios, quartos alugados ou caminhando nos mais variados lugares. Escreveu obsessivamente por muitos anos até se cansar: parou e só retornou esporadicamente. Leia a crítica completa aqui.

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Tags: Carlos MachadocoronavirusFernando KoproskiGaël FayeGonçalo M. TavaresHaruki MurakamiHerman MelvilleLiteraturaMarcelo MoutinhoMario BenedettiPatrícia PortelaquarentenaRobert Walser

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