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‘O Problema dos Três Corpos’ e a beleza da ciência

Cixin Liu, gênio chinês da ficção científica, explora o poder da ciência em 'O Problema dos Três Corpos', uma obra eletrizante.

porLuciano Simão
30 de abril de 2018
em Literatura
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'O Problema dos Três Corpos' e a beleza da ciência

Imagem: Reprodução.

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A ficção científica é uma poderosa ferramenta de análise da realidade. Por meio de suas especulações sobre o futuro, o sci-fi disseca a natureza humana e a relação de nossa espécie com o universo. Por isso, em obras do gênero, a trama é muitas vezes secundária à ambientação e às consequentes reflexões filosóficas propostas pelo autor.

Este não é o caso de O Problema dos Três Corpos (2016, Suma de Letras), obra de Cixin Liu, gênio da ficção científica chinesa. Embora a temática e a construção de universos sejam, de fato, grandes pontos fortes da obra, é a trama – singular e imprevisível – que impulsiona a leitura do início ao fim. Por isso, quanto menos você souber sobre o enredo do livro, melhor. Basta saber que O Problema dos Três Corpos é uma das melhores histórias de ficção científica da última década (o livro, publicado originalmente na China em 2008, só chegou às prateleiras internacionais em 2014).

‘O Problema dos Três Corpos’ é uma verdadeira ode à ciência como um todo.

Aos curiosos, uma mínima sinopse: em 1967, a jovem Ye Wenjie testemunha o assassinato de seu pai durante a Revolução Cultural Chinesa. Em 2008, forças militares pedem ao engenheiro Wang Miao que infiltre um grupo suspeito de envolvimento com a estranha série de suicídios que vem abalando o mundo científico. A forma como esses dois eventos estão conectados – e suas irrevogáveis consequências para o futuro de toda a humanidade – é a força propulsora da história, que surpreende a cada reviravolta e revelação.

As personagens, variadas e com motivações realistas, também são um ponto positivo da história. Contudo, alguns diálogos soam explanatórios demais (contam ao invés de mostrar), especialmente na última parte do livro, mas não chegam a atrapalhar demais a leitura.

Além do forte enredo, a possibilidade de entrar em contato com uma cultura não ocidental em um gênero de nicho como o sci-fi (tradicionalmente ligado à literatura de língua inglesa) é outro diferencial da obra, que fornece interessantes análises acerca da Revolução Cultural e da sociedade chinesa contemporânea.

Mas, apesar de geograficamente específico, O Problema dos Três Corpos é um livro fundamentalmente global. Cixin Liu, além de escritor e entusiasta passional da ficção científica, é também um amante da própria ciência. Como ex-engenheiro de computação, o autor tem um profundo conhecimento (prático e teórico) do método científico e da história de seu desenvolvimento na sociedade. O Problema dos Três Corpos é, de certa forma, uma exaltação do poder transformativo do pensamento científico e da imaginação humana – uma verdadeira ode à ciência como um todo.

A sequência da obra, A Floresta Sombria, também está disponível em português pelo selo Suma de Letras.

O PROBLEMA DOS TRÊS CORPOS | Cixin Liu

Editora: Suma de Letras;
Tradução: Leonardo Alves;
Tamanho: 320 págs.;
Lançamento: Agosto, 2016.

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Tags: A Floresta SombriaBook ReviewCixin LiuCrítica LiteráriaFicção CientíficaHugo AwardLiteraturaO Problema dos Três CorposResenhaReviewsci-fiSuma de Letras

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