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Red Mess retorna densa e hipnotizante em ‘Into the Mess’

Trio de Londrina, Red Mess lança seu primeiro álbum completo, 'Into the Mess', e reafirma o talento da banda em fazer rock complexo, denso e hipnotizante.

porAlejandro Mercado
9 de agosto de 2017
em Música
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Red Mess retorna densa e hipnotizante em ‘Into the Mess’

Primeiro álbum completo do trio Red Mess. Imagem: Lunartty Michael.

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No radar há um bom tempo de quem acompanha a cena independente brasileira, a Red Mess acaba de lançar seu primeiro trabalho completo, Into the Mess. Fruto de uma suntuosa mistura de stoner com rock progressivo, o disco é um brinde aos tímpanos sedentos por riffs complexos, densos e hipnotizantes.

Do EP Drowning in Red (2015) restou a essência do power trio, o espírito que, sabemos, é o mesmo. Mas é evidente a curva feita pela Red Mess em direção a uma maturidade sonora que dispensa o exagero da descarga de distorções desnecessárias e opta por abrir espaço com uma sonoridade robusta, centrada em criar uma ambientação sonora rica e plural.

Há menos influência do heavy metal setentista e do período clássico da Black Sabbath. Em compensação, há muito espaço para o power trio destilar virtuosismo e improvisações, resgatando a energia do peso de grupos da virada dos anos 80 para os 90, especialmente as linhas de baixo Nick Oliveri no Kyuss, no icônico Blues for the Red Sun (1992), e do peso em conjunto da Monster Magnet em seu primeiro álbum, Spine of God (1991).

Uma virtude do disco e da banda foi construir um registro coeso e potente com uma roupagem que se assemelha a uma jam session.

O single “Over the Mountain” já dava uma amostra do que viria adiante, mas a realidade é que Into the Mess é muito mais impressionante do que a faixa anteriormente disponibilizada fazia crer. Uma virtude do disco e da banda foi construir um registro coeso e potente com uma roupagem que se assemelha a uma jam session.

A faixa que batiza o disco, “Into the Mess”, é um bom exemplo dessa característica. Seus 12 minutos transitam por colagens rítmicas, pequenas polaroides dispostas através de conjuntos de riffs que crescem e decrescem sem perder a estrutura.

Não é nada estranho notar que Lucas Klepa traz na bagagem alguns dos grooves que imprimiu em seu projeto paralelo, a Aminoácido. Aliás, o talento do trio de Londrina sobressai a cada uma das nove canções que compõem o disco, e foram certamente lapidados pelo competente trabalho de produção conduzido pela dupla Samuel e Mauro Fontoura, da Infrasound Records, de Florianópolis. Responsáveis também pelo duo Muñoz, os Fontoura utilizam da própria experiência para tornar o álbum uma pedrada elegante e hipnótica.

Lançado pelo selo Abraxas, Into the Mess é a cara de um conjunto inquieto, que não se acomoda com o já feito e procura, constantemente, revirar as fórmulas das vertentes do rock em que mergulham. Por sinal, a banda foi a escolhida para acompanhar a turnê dos ucranianos do Stoned Jesus, que passará pelo Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e Goiânia, este último na 23º edição do Goiânia Noise Festival. Para uma banda com apenas cinco anos de estrada, os resultados rápidos tornam ainda mais óbvias suas qualidades. Dos melhores do ano – e não apenas no Paraná.

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Tags: Abraxasbandas de LondrinaCrítica MusicalGoiânia Noise FestivalInto the MessLondrinaMuñozMúsicaRed Messrock progressivostoner rock

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