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Bored to Death: valeu a pena esperar tanto por ele

porGuilherme Aranha
2 de maio de 2016
em Música
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blink-182, com Matt Skiba Foto: Divulgação

blink-182, com Matt Skiba Foto: Divulgação

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Depois de uma sensação de quase 10 anos de espera, finalmente o novo single do blink-182 foi lançado. Programado para o mês de abril, adiado constantemente e depois promessa de um lançamento ao vivo na rádio norte-americana KROQ, “Bored to Death” foi mais uma vítima do vazamento provocado pela internet.

Com um dia antes do previsto pela banda, pessoas ao redor do mundo já haviam lotado suas linhas do tempo nas redes sociais comentando a emoção de ouvir uma música que há muito tempo a banda vinha devendo aos fãs. Por isso uma sensação de quase 10 anos de espera.

É difícil fazer previsões do trabalho da banda a partir de uma única música. A sensação é quase a mesma de fazer uma resenha de um filme a partir do trailer e, por isso, o mais seguro é dizer que “Bored to Death” está no meio de uma ponte que liga a expectativa e a decepção e que pode ser atravessada para um dos lados a qualquer momento.

"Bored to Death" trouxe o produtor para a formação da banda Foto: AltPress
“Bored to Death” trouxe o produtor para a formação da banda. Foto: AltPress.

Muita coisa mudou na banda desde o seu último grande lançamento em 2003. De lá para cá, foram hiatos, reuniões desastrosas, brigas, projetos paralelos e até divisão entre os fãs.

É difícil fazer previsões do trabalho da banda a partir de uma única música.

O blink-182 criou um cenário anos atrás digno do atual conflito da Marvel no cinema e que, por muito pouco, não foi tomado por hashtags #TeamHoppus e #TeamDelonge. E depois do lançamento do desastroso Neighborhoods (2011) e mais conturbações nos bastidores, a saída de Tom Delonge foi suprida de uma forma um tanto quanto surpreendente pelo vocalista do Alkaline Trio, Matt Skiba. Muita gente se empolgou (eu, por exemplo) e muitos ficaram aflitos.

E dentro desse cenário, a banda fez suas primeiras turnês com o novo guitarrista, postando alguns vídeos com áudios de baixa qualidade, que não davam uma sensação mais precisa do que Skiba traria no contexto da banda. Para muitos fãs, inclusive, a percepção de um Plus 44 que tinha letras mais tristes e melancólicas, em harmonia a um músico que trazia uma bagagem de letras puxando para temáticas mais obscuras, era um presságio assustador.

Matt Skiba assumiu o lugar de Tom e representou Foto: espn
Matt Skiba assumiu o lugar de Tom e representou. Foto: espn.

Foi então que o vazamento da música uniu os fãs do mundo todo em uma roda de análise e debate. As opiniões se dividiram, mas num grande consenso, a surpresa era agradável.

“Bored to Death” parece aquilo que fez da banda um sucesso mundial nos anos 2000 e as rádios que receberam as músicas com antecedência já haviam alertado que era um material muito parecido com Take Off Your Pants and Jacket (2001) e o self-titled (2003). O começo híbrido da música, que lembra muito “Adam’s Song” com “Stay Together for the Kids”, mas tem uma base melódica muito próxima de “When Your Heart Stops Beating” do Plus 44, é conduzida por uma letra muito boa e longe das piadas sexuais e pela bateria feroz de Travis. Os vocais de Mark, apesar de serem nostálgicos e ótimos de ouvir, em contrapartida são mais do mesmo e a música só ganha seu ponto alto quando Matt Skiba entra no segundo verso.

Imperceptível mas icônico, a voz de Matt deu a sensação de que o melhor caminho para a banda voltar foi abrir mão de Tom e apostar na produção de Feldman. E com isso, o single acaba sendo uma incrível volta no tempo para os fãs, ao mesmo tempo em que aponta o futuro promissor que a nova formação caminha.

O single é ótimo, mas Tom Delonge vai deixar saudades Foto: Cara Friedman
O single é ótimo, mas Tom Delonge vai deixar saudades. Foto: Cara Friedman.

Do aspecto musical, é inegável que os destaques ficam para as mãos de Travis Barker. O baterista volta ainda mais em forma que em “Feeling This” para o single e seus contratempos e conversões são essenciais para ditar a tônica da música. O balanço dos instrumentos é preciso e as guitarras, por ora mais simples, ainda assim são perfeitas para sua proposta.

O lançamento de California, o tão aguardado novo álbum da banda, está marcado para 1 de julho desse ano. A título de curiosidade, existem três músicas no set que levam nome de cidades do Golden State e, por esse conjunto, a banda mostra que está indo muito bem, obrigado, fato reconhecido até pelo próprio Tom em carta aberta aos fãs, dizendo que ainda não deixou a banda e que só não pode participar do projeto agora.

De certa forma, a expectativa é grande para o lançamento do álbum que foi muito bem aceito com apenas um single. E para nós, que crescemos nas rodas punk em shows cover da banda que nunca visitou o Brasil, fica a expectativa de uma passagem por aqui na nova turnê e a vontade de ouvir por horas uma música que tem aquele sabor de adolescência.

Mesmo com um título tão forte como “Bored to Death”, o blink-182 está mais vivo e entusiasmado do que nunca. Life is to short to last long.

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Tags: blink-182bored to deathcaliforniaCrítica Musicalmark hoppusmatt skibaMúsicasingletravis barker

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