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Feira Internacional da Música do Sul impulsiona a profissionalização musical na região e no país

Em sua nona edição, a Feira Internacional da Música do Sul - FIMS promove diversos eventos voltados ao mercado da música. Feira encerra com um show especial de Duda Beat.

porMaura Martins
4 de junho de 2025
em Música
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Retrato da edição 2024 da FIMS. Imagem: Oruê Brasileiro.

Retrato da edição 2024 da FIMS. Imagem: Oruê Brasileiro.

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Fomentar a geração de negócios, emprego e renda dentro do mercado musical, em especial do Sul do país: é esta a missão da Feira Internacional da Música do Sul – FIMS, evento regional que agrega tendências e estilos da música. É isto que Curitiba vai assistir entre os dias 4 e 7 de junho, com uma programação múltipla que une painéis, rodadas de negócios, cursos de capacitação e showcases artísticos.

Na sua nona edição (a primeira foi em 2016), a FIMS 2025 vai trazer apresentações de artistas finalistas. Os selecionados para estarem nos showcases da FIMS etapa Sul vão se apresentar no dia 7 de junho, das 14h30 às 18h30, no Teatro do Memorial de Curitiba. São 5 shows: Janine Mathias, do Paraná; o cantor curitibano Peci; a cantora e multi-instrumentista e produtora musical Jalile, radicada em Porto Alegre; Nalu, cantora de Santa Catarina; e a banda O Hipertrópico, do Paraná, considerada de rock tropical, com influencias do folk, reggae, funk, MPB e tropicália.

Os artistas que foram selecionados para participar da FIMS ainda passam por cursos de capacitação artística, com formações como “Comunicação para projetos artísticos e culturais”, “Arquitetura de um Lançamento: Estratégia, Planejamento para Música Independente”, “Do Home Studio ao Palco” e “Um Passo a Passo dos processos que envolvem a produção e realização de uma turnê musical”.

A banda Pitombas de Amor, de Recife, participa do show de fechamento da FIMS 2025. Imagem: Divulgação.

Por fim, há um grande show Duda Beat para marcar o encerramento da FIMS no dia 7 de junho, a partir das 20h, no Concept Hall Event Space. A abertura é da banda Pitombas do Amor, do Recife, cujas músicas entregam letras politizadas que levam à reflexão e conscientização pelas perspectivas poéticas inseridas na causa LGBTQIA+.

A FIMS ainda conta com a Drops FIMS, parte da feira que vai agregar palestras, painéis, workshops e showcases diurnos. As atividades vão acontecer ao longo dos dias 6 e 7 de junho, no Memorial de Curitiba. Os ingressos podem ser adquiridos pelo Shotgun com valores a partir de R$15.

Dentre as atrações da Drops FIMS, estão a palestra “As pontes são para serem atravessadas”, com Téo Ruiz; os painéis “Quanto custa um show? Um papo sério sobre os custos e a realidade pós-pandêmica que inflacionou o mercado”, com Luciana Simões do Festival BR 135 e Ivanna Tolotti do Tum Festival; e o workshop “Cápsulas de Direito Autoral”, com Danieli Correa, Gerente de Filial na UBC – União Brasileira de Compositores.

Teo Ruiz: “a proposta do FIMS é ampliar o máximo possível as conexões”

Conversamos com Téo Ruiz, criador e diretor geral da FIMS, para entender como o evento realiza a sua proposta de conectar os artistas com especialistas e membros do mercado musical, impulsionando não apenas a cena local e regional, também refletindo em todo o país.

Escotilha » Quantas edições já foram feitas da FIMS? E qual o diferencial desta que ocorre em 2025?

“As feiras de música, de uma maneira geral, têm esse papel de conectar e abrir espaços para os artistas brasileiros não só se apresentarem no exterior, mas também dentro do próprio país”.

Téo Ruiz

Téo Ruiz » Este ano chegamos à nona edição do evento. A FIMS é uma conferência de música que acontece de maneira ininterrupta desde 2016, conectando artistas, criando pontes pro mercado, e neste ano vamos realizar eventos em várias cidades brasileiras com esse mesmo objetivo.

Em Curitiba, nessa semana, acontece a etapa sul do evento, em que recebemos artistas dos nossos 3 estados para showcases, painéis, rodadas de negócios, além de uma grande festa de encerramento com o show da Duda Beat. Estamos nessa proposta de ampliar o máximo possível as conexões em diversos locais, sempre tendo a música como ponto agregador e de desenvolvimento para artistas e toda cadeia em volta também.

Como se deu a seleção dos artistas que estarão nos shows? E quantos foram os artistas inscritos para a seletiva?

Os artistas para os showcases foram selecionados através de um edital, a exemplo de todas as outras edições da FIMS. Temos um Conselho, formado por profissionais do setor de várias partes do país, que ajuda a pensar tanto na programação quanto nesses processos.

Artistas que se apresentarão durante a FIMS 2025. Imagem: Reprodução.

Nesta etapa Sul, a curadoria escolheu diretamente um artista gaúcho, um catarinense e um do interior do Paraná para compor essa programação de showcases diurnos no Memorial, além de 10 artistas curitibanos para uma segunda etapa, que foram os pitchs online.

A FIMS produziu um vídeo de cada um desses artistas da nossa cidade que passaram pelos olhares de vários festivais e curadores de diversas regiões, o que, por si só, já os coloca no radar desses eventos. Deste processo, foi escolhida a banda Pitombas do Amor pra fazer a abertura do show da Duda Beat, além de Janine Mathias e Peci pra completar os showcases diurnos.

Os artistas são selecionados por uma equipe de curadores especializados no mercado musical. Qual a importância de haver este “crivo”?

Achamos que é fundamental, justamente para colocar os artistas locais e da região Sul no radar desses eventos. Essa é a importância de termos profissionais externos para essa curadoria, que, apesar de seguir as diretrizes do evento no que tange a diversidade e ações afirmativas, podem trazer diferentes olhares também. Acreditamos que uma das forças da programação vem desse processo, sempre renovado, oxigenado, pois tentamos, ao máximo, abrir espaços para o maior número de artistas possíveis.

Qual a importância na FIMS para a projeção dos artistas brasileiros? Pode citar algum exemplo de algum que passou pela feira?

Não só a FIMS, mas acho que as feiras de música de uma maneira geral têm esse papel de conectar e abrir espaços para os artistas brasileiros não só se apresentarem no exterior, mas também dentro do próprio país. É nas feiras que os programadores conhecem novos artistas, que parcerias acontecem, que carreiras são alavancadas, justamente porque artistas desconhecidos ou em início de trajetória podem ter uma oportunidade que não existiria fora desses eventos.

Do ponto de vista da internacionalização, a FIMS tem uma preocupação específica com a América Latina e com o sul global também. Não é que nunca receberemos artistas da Europa ou Estados Unidos, por exemplo, mas acreditamos que, nesse momento histórico, precisamos nos conectar mais com nosso vizinhos, trazer o Brasil pro centro da discussão sobre uma identidade musical latino-americana, além de propor novas pontes com a África também. Esse é um objetivo que seguimos em busca.

E temos vários exemplos de dentro da FIMS, desde artistas que foram indicados ao Grammy Latino como Yangoos e Ian Ramil (do Rio Grande do Sul), como a Tuyo (do Paraná) que fechou seu primeiro contrato de agenciamento em uma das edições da FIMS, e a partir disso começou a circular por vários festivais do Brasil e do mundo.

Mas uma situação icônica veio da nossa primeira edição, na qual o representante do Lacaster Music Festival, da Inglaterra, foi um dos nossos convidados, e ele quis fazer um “Palco Brasil” no seu evento no ano seguinte. Sem saber muito sobre as regiões e estados brasileiros ainda, por coincidência ele convidou três artistas do Sul, um de cada estado, pra compor esse palco. Ou seja, neste evento específico somente a música do Sul foi a representante do Brasil, longe de qualquer estereótipo que os ingleses pudessem ter do que é a música brasileira.

SERVIÇO | FIMS 2025 – Feira Internacional da Música do Sul e Etapa Drop FIMS Curitiba

Onde: Memorial de Curitiba (Rua Dr. Claudino dos Santos, 79 – São Francisco | Curitiba/PR);
Quando: 4 até 7 de junho;
Quanto: Ingressos pelo Shotgun com valores a partir de R$15.

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Tags: Feira Internacional da Música do SulFIMSMúsicaTéo Ruiz

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