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Illy e a avenida Rio-Bahia

porAlejandro Mercado
22 de maio de 2018
em Música
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À parte da (importante) discussão sobre representatividade no elenco de Segundo Sol, a nova novela da Rede Globo colocou no centro do debate a música baiana. A partir do axé, a trilha sonora desta primeira fase da novela coloca em xeque velhos conceitos sobre a música feita em solo baiano. Com um pouco de esforço – pouco, pois a música da Bahia surge e nos toma por todos os lados – o leitor tem a possibilidade de conhecer nomes que ultrapassam as margens divisórias do estado da alegria.

Enquanto Giovani Cidreira arrebatou nossos corações (e players) em 2017, agora é a vez de abraçarmos calorosamente a ímpar Illy. Ainda que radicada no Rio, Illy nos recorda o que parece ser uma característica muito própria da música baiana: a capacidade de aglutinar infinitos talentos sem nunca entregar o ouro, deixando na boca a eterna sensação de querer mais. Voo Longe, seu primeiro álbum, chega com o respaldo da Universal e um justíssimo carimbo de promessa da MBP.

Do alto de seus 30 anos, a cantora nascida na Baixa do Bonfim, em Salvador, vem de família musical. Seu pai e seu irmão tocam bateria, enquanto seu tio é compositor, cuja faixa “Olhar pidão”, presente no EP Enquanto você não chega, é de sua autoria.

Illy iniciou a carreira no grupo Samba Dibanda. Aluna das Oficinas de Canto da UFBA e da Escola Baiana de Canto Popular, moldou a delicadeza de sua voz, que evoca à mente nomes tão plurais como Gal Costa e Marisa Monte, sem esquecer de agregar ritmos e sonoridades tão marcantes da música afro-brasileira, fazendo com que rememoremos de Vinicius e Baden até Clara Nunes. Tamanho talento é o que torna possível unir em um álbum ijexá (ritmo musical originário das práticas religiosas do candomblé), jazz, samba, rock, salsa e pop com tamanha desenvoltura e de forma tão harmoniosa.

Voo Longe é resultado de mais de três anos de trabalho, divididos entre pesquisa, garimpo e planejamento. São treze faixas que escancaram a versatilidade e técnica de Illy, que além da produção da dupla Alexandre Kassin e Moreno Veloso (ex-integrantes do trio pop vanguardista +2, juntamente com Domenico Lancellotti, que participa no álbum como baterista), a cantora encarou o desafio de interpretar canções de Chico César (“Só Eu e Você”), Arnaldo Antunes (“Devagarinho”, “Afrouxa” e “Ela”) e Djavan (“Que foi my love?”).

Voo Longe é resultado de mais de três anos de trabalho, divididos entre pesquisa, garimpo e planejamento. São treze faixas que escancaram a versatilidade e técnica de Illy.

Mas até conquistar nomes como Roberta Sá, Caetano Veloso e Fagner, para ficar em apenas no trio de ferro, Illy chamou a atenção com o projeto Illy canta os cem anos de Caymmi. “Só Eu e Você”, que já era single da cantora em 2016, entrou para a trilha da novela Sol Nascente, o que também serviu para abrir-lhe portas, o suficiente para abrir shows de Gal Costa e Djavan, no Circo Voador e na Fundição Progresso, respectivamente. Além disso, dividiu o microfone com grandes artistas na websérie Illy e a MPB de todos os sons, projeto em que recebia compositores para encontros musicais.

Nesta avenida que a cantora estabeleceu do Rio à Bahia cabe muito ecletismo, amor, festa e um olhar muito caro ao cotidiano, à amplitude que centros tão referenciais da música brasileira fornece. Impossível fugir a este encontro tão significativo, que parte da música e atinge o ouvinte com uma coisa que só Illy tem. Cabe agora ao leitor também descobrir o que é que a baiana tem.

NO RADAR |  Illy

Onde: Salvador, Bahia/Rio de Janeiro, Rio de Janeiro;
Quando: 2015;
Contatos: Facebook | YouTube | Instagram

Ouça ‘Morte e Vida’ na íntegra no Spotify

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: Album ReviewArnaldo AntunesCaetano Velosocantora baianaChico CésarCrítica MusicalDjavanGal CostaIllyjazzMarisa MonteMPBMusic ReviewMúsicaPopResenhaRoberta SáRocksalsasambaVoo Longe

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