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Home Música Radar

A inquietude musical da El Príncipe Idiota

Formada por um músico inquieto e, por isso, altamente prolífico, fomos à Argentina conhecer Mariano di Cesare e sua banda El Príncipe Idiota.

Alejandro Mercado por Alejandro Mercado
26 de julho de 2016
em Radar
A A
A inquietude musical da El Príncipe Idiota

Imagem: Reprodução.

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A inquietude é uma característica típica aos grandes nomes das artes. É quase uma necessidade inerente à sua existência estar em constante produção. Apesar de não nos faltarem exemplos de gênios da cultura, não chega a ser algo comum encontrarmos estes espécimes a cada esquina, mas acredite, eles estão aí.

E foi procurando entender o que inspirava um dos mais prolíficos músicos argentinos da atualidade que inciei um papo com Mariano di Cesare, a mente, o corpo, o coração e a voz por trás do projeto El Príncipe Idiota – e um dos integrantes da banda Mi Amigo Invencible, de Mendoza, na Argentina.

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“Me inspiram os sons e a experimentação com eles, mas sobretudo o que mais me motiva é a impossibilidade e a pesquisa”, conta o músico, que só no ano de 2015 lançou três discos, dois com a El Príncipe Idiota e um com a Mi Amigo Invencible. “Trato de encontrar formas de dar vida às minhas ideias, e ao não chegar nos resultados esperados, sigo buscando e assim sigo gravando”, completa. E se há algo que possa ser pontuado é a habilidade de Mariano em compor de forma tão distinta e com qualidade.

Doméstico é uma obra em que não se encontram arestas, fornecendo aos fãs riffs mais dançantes, quase rompantes meteóricos de notas musicais, e baladas mais reflexivas e contemplativas, passando longe da inércia ou da letargia que por vezes sobrevoa o universo indie.

Doméstico, primeiro disco lançado em seu projeto paralelo, a El Príncipe Idiota, é uma boa síntese de uma geração argentina que vem fazendo, ano após ano, discos que não apenas a representam, mas que dialogam com o restante do mundo por sua veia local e seu pulsar universal.

“Sou uma pessoa muito inquieta. Preciso estar gravando músicas constantemente, se não eu morro”, comenta Mariano, que considera que a música está mais homogênea universalmente. “A esta altura está tudo bastante amalgamado. A música global é cada vez mais parecida. Nossa busca agora não é estética, territorial ou temporal. Tentamos fazer música que nos reflete como pessoas reais, diferentes do que se vê na TV ou nas rádios”.

Pois o que se ouve em Doméstico (e também em Diccionario Básico Ilustrado, o disco com as canções consideradas “lado B” do álbum de estreia) é justamente como cada vez mais estamos caminhando em uma mesma estrada sonora. “Dramón en la Tele” e “Héroe de la Madrugada”, por exemplo, convertem-se facilmente em hits, seja por suas letras e sua abordagem demasiadamente humana sobre os conflitos de nossa existência, seja pela urgência que seus riffs (em especial o da primeira) provocam no ouvinte.

Coeso do início ao fim, Doméstico é uma obra em que não se encontram arestas, fornecendo aos fãs riffs mais dançantes, quase rompantes meteóricos de notas musicais, e baladas mais reflexivas e contemplativas, passando longe da inércia ou da letargia que por vezes sobrevoa o universo indie.

Mariano ainda oferece camadas de versatilidade em Diccionario Básico Ilustrado, um álbum “lado B” que faz jus à terminologia, ousando com suas paisagens sonoras ambientais e músicas mais curtas, excetuando-se “Banana”, a única que ultrapassa a marca dos três minutos de duração.

Cesare passeia pela experimentação, buscando uma sonoridade ímpar por sua raridade abaixo da linha do Equador, fusionando a particularidade de Sigur Rós e a eloquência instrospectiva do Radiohead. Chega a ser até mais um trabalho novo, um redirecionamento em relação a Doméstico, do que um disco de sobras.

Sobre o futuro, o músico, que é fã de música brasileira, “mas a maioria de antes dos anos 80”, afirma que pretende seguir gravando. “E tratando de viajar com ela a lugares onde não estive antes”. Pois se não esteve ainda em Curitiba, já é nosso convidado.

A música ao sul do mundo

Nesta fase da coluna em que tenho tido a oportunidade de conversar com os artistas, me interessa especialmente a forma como enxergam o diálogo de seu trabalho com o restante do mundo e a possibilidade de compreender as diferentes nuances e dificuldades em ser artista mundo afora.

No caso de Mariano e da El Príncipe Idiota, ele não faz rodeios ao contar que optou por viver com pouco dinheiro, trabalhando com algo que lhe consuma poucas horas de sua vida, de forma a poder dedicar-se à música. “O dinheiro que recebemos com os shows e outras coisas é revertido para seguir produzindo. Não ganhamos dinheiro com a música, mas tampouco perdemos”, afirma.

O fato de não estar na capital federal parece não ser muito um problema para ele. “Sinceramente, há muita gente fazendo música e muitos músicos fazendo coisas. Há bandas maravilhosas soando para uma ou mil pessoas, que te mudam o dia, o humor, e te oferecem uma nova forma de ver o mundo. O mais importante para mim é isso, e acontece”, conta. O restante, diz o músico, é seguir lutando. “É como sempre: há que buscar dar a volta [por cima] para não se afrouxar por todo o esforço empregado e seguir adiante por mais que a coisa não funcione”.

NO RADAR | El Príncipe Idiota

Onde: Mendoza, Argentina.
Quando: 2014
Contatos: Facebook | Bandcamp | SoundCloud

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Tags: bandas argentinascrítica musicalEl Príncipe IdiotaMariano di CesareMendozaMi Amigo Invenciblemúsicarock argentino
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