• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
8 de agosto de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Home Música Radar

A juventude por trás da Transporte Passivo

Alejandro Mercado por Alejandro Mercado
7 de fevereiro de 2017
em Radar
A A
transporte passivo luiz spíndola

Luiz Spíndola é o Transporte Passivo. Foto: Divulgação.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

Os anseios da vida de adolescente são diferentes dos da vida adulta, ainda que no caminho entre um momento e outro eles possam se cruzar. Por mais que não seja raro, não chega a ser costumeiro que o ímpeto e a energia demonstrados durante o período de juventude extingam com o passar dos anos. Sendo assim, não há exagero em dizer que o rock e suas vertentes encontrem refúgio no sangue fervilhante das novas gerações, que volta e meia nos mostram que é possível renovar o gênero não apenas com juventude, mas também com novas formas de enxergar a música e tudo que se envolve com ela. Esse pensamento vem à mente enquanto converso com Luiz Spíndola, a persona por trás do projeto Transporte Passivo.

Do alto de seus 18 anos, Spíndola investe em uma sonoridade que mescla o shoegaze e o dream pop com influências neo-psicodélicas. Se as vertentes têm mais idade que o músico, em nada impacta na maturidade de seu som. “A Transporte Passivo é simplesmente o projeto de gravação de músicas no meu quarto, mas que apesar de ser apenas eu cuidando da parte musical, inclui de certa forma amigos próximos que me inspiram e ajudam”, conta Luiz, em entrevista concedida direto de Brasília, para onde se mudou para cursar a universidade. “Transporte Passivo é um modo que as células absorvem substâncias e eu relacionei isso diretamente ao que estava fazendo: absorvendo as influências e acontecimentos ao meu redor e transcrevendo-os em música”, completa o músico, não sem antes emendar uma brincadeira a respeito do nome de seu projeto. “Posso estar completamente enganado, justamente porque parei de estudar citologia para fazer música”.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

‘Gravo porque me relaxa e me dá a sensação de estar criando algo bacana e sendo útil.’

Radicado em uma cidade com enorme histórico na música brasileira – maior, inclusive, que a costumeira associação ao rock dos anos 1980 –, Spíndola ressalta o velho problema da música autoral no Brasil, também presente em Brasília. “Arrisco-me em dizer que não é um lugar ruim para fazer música, mas as obras autorais ainda não arrecadam tanto quanto uma banda cover”. Enquanto selos como Chezz Recs e espaços como o Teatro Dulcina (mais uma obra com assinatura de Oscar Niemeyer na cidade), “que estão sempre abrindo espaço pro som autoral”, procuram fomentar a cena local, Luiz segue compondo suas canções e gravando seus EPs (Transporte Passivo e Transporte Passivo II), estabelecendo teias e pontes de diálogos entre referências como My Blood Valentine e John Frusciante. “Tento transferir para minhas músicas elementos de tudo que gosto de escutar para poder criar uma sonoridade particular que me agrade”, cita.

Das características tipicamente da juventude, o desapego à rigidez e às regras de uma carreira que se prenuncia são as mais evidentes, especialmente quando o músico explica como lida com a música nessa face tão inicial da vida adulta: “Gravo porque me relaxa e me dá a sensação de estar criando algo bacana e sendo útil”.

Tocando sua, ainda, breve carreira na base do faça você mesmo, Spíndola vê na “solidão” de seu trabalho musical a chave para concentrar-se em fazer o melhor. “Muitas vezes me vi por horas e horas sozinho no quarto sem falar uma palavra sequer, mas com total controle sobre timbres, arranjos e tudo referente à estética da música”, comenta. “No final das contas, tudo se resume a usar o que está no seu alcance e contar com um pouco de sorte”, finaliza o jovem cantor, que fica como mais uma prova viva de que o rock sempre renasce – e se reinventa.

NO RADAR | Transporte Passivo

Onde: Brasília, Distrito Federal.
Quando: 2014.
Contatos: Facebook | Soundcloud | YouTube | Bandcamp

Ouça ‘Transporte Passivo II’ na íntegra no Bandcamp

Tags: bandas de BrasíliaChezz Recscrítica musicaldream popLuiz SpíndolamúsicashoegazeTeatro DulcinaTransporte Passivo
Post Anterior

Terceira temporada de ‘The Affair’ reflete sobre a sanidade mental

Próximo Post

Delicadeza

Posts Relacionados

O duo Black Pumas

Black Pumas é uma viagem despretensiosa ao passado

30 de setembro de 2020

La Digna Rabia: os sons e as lutas da América Latina

26 de outubro de 2018

O Tarot: música brasiliense com alma cigana

19 de outubro de 2018

Guitarrada paraense viva e renovada com Lucas Estrela

28 de setembro de 2018

Edgar é rap, poesia e distopia

21 de setembro de 2018

Após oito anos, Mental Abstrato lança novo álbum de inéditas

14 de setembro de 2018

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Procura-se’ trabalha suspense a partir do desespero de casal com filha desaparecida

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Casa Mágica da Gabby’: por muito mais gatinhos fofinhos e coloridos

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A gente mira no amor e acerta na solidão’: o amor pelo que ele é (e não é)

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In