• Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
Escotilha
Home Música

A juventude por trás da Transporte Passivo

porAlejandro Mercado
7 de fevereiro de 2017
em Música
A A
transporte passivo luiz spíndola

Luiz Spíndola é o Transporte Passivo. Foto: Divulgação.

Envie pelo WhatsAppCompartilhe no LinkedInCompartilhe no FacebookCompartilhe no Twitter

Os anseios da vida de adolescente são diferentes dos da vida adulta, ainda que no caminho entre um momento e outro eles possam se cruzar. Por mais que não seja raro, não chega a ser costumeiro que o ímpeto e a energia demonstrados durante o período de juventude extingam com o passar dos anos. Sendo assim, não há exagero em dizer que o rock e suas vertentes encontrem refúgio no sangue fervilhante das novas gerações, que volta e meia nos mostram que é possível renovar o gênero não apenas com juventude, mas também com novas formas de enxergar a música e tudo que se envolve com ela. Esse pensamento vem à mente enquanto converso com Luiz Spíndola, a persona por trás do projeto Transporte Passivo.

Do alto de seus 18 anos, Spíndola investe em uma sonoridade que mescla o shoegaze e o dream pop com influências neo-psicodélicas. Se as vertentes têm mais idade que o músico, em nada impacta na maturidade de seu som. “A Transporte Passivo é simplesmente o projeto de gravação de músicas no meu quarto, mas que apesar de ser apenas eu cuidando da parte musical, inclui de certa forma amigos próximos que me inspiram e ajudam”, conta Luiz, em entrevista concedida direto de Brasília, para onde se mudou para cursar a universidade. “Transporte Passivo é um modo que as células absorvem substâncias e eu relacionei isso diretamente ao que estava fazendo: absorvendo as influências e acontecimentos ao meu redor e transcrevendo-os em música”, completa o músico, não sem antes emendar uma brincadeira a respeito do nome de seu projeto. “Posso estar completamente enganado, justamente porque parei de estudar citologia para fazer música”.

‘Gravo porque me relaxa e me dá a sensação de estar criando algo bacana e sendo útil.’

Radicado em uma cidade com enorme histórico na música brasileira – maior, inclusive, que a costumeira associação ao rock dos anos 1980 –, Spíndola ressalta o velho problema da música autoral no Brasil, também presente em Brasília. “Arrisco-me em dizer que não é um lugar ruim para fazer música, mas as obras autorais ainda não arrecadam tanto quanto uma banda cover”. Enquanto selos como Chezz Recs e espaços como o Teatro Dulcina (mais uma obra com assinatura de Oscar Niemeyer na cidade), “que estão sempre abrindo espaço pro som autoral”, procuram fomentar a cena local, Luiz segue compondo suas canções e gravando seus EPs (Transporte Passivo e Transporte Passivo II), estabelecendo teias e pontes de diálogos entre referências como My Blood Valentine e John Frusciante. “Tento transferir para minhas músicas elementos de tudo que gosto de escutar para poder criar uma sonoridade particular que me agrade”, cita.

Das características tipicamente da juventude, o desapego à rigidez e às regras de uma carreira que se prenuncia são as mais evidentes, especialmente quando o músico explica como lida com a música nessa face tão inicial da vida adulta: “Gravo porque me relaxa e me dá a sensação de estar criando algo bacana e sendo útil”.

Tocando sua, ainda, breve carreira na base do faça você mesmo, Spíndola vê na “solidão” de seu trabalho musical a chave para concentrar-se em fazer o melhor. “Muitas vezes me vi por horas e horas sozinho no quarto sem falar uma palavra sequer, mas com total controle sobre timbres, arranjos e tudo referente à estética da música”, comenta. “No final das contas, tudo se resume a usar o que está no seu alcance e contar com um pouco de sorte”, finaliza o jovem cantor, que fica como mais uma prova viva de que o rock sempre renasce – e se reinventa.

NO RADAR | Transporte Passivo

Onde: Brasília, Distrito Federal.
Quando: 2014.
Contatos: Facebook | Soundcloud | YouTube | Bandcamp

Ouça ‘Transporte Passivo II’ na íntegra no Bandcamp

Tags: bandas de BrasíliaChezz RecsCrítica Musicaldream popLuiz SpíndolaMúsicashoegazeTeatro DulcinaTransporte Passivo

VEJA TAMBÉM

Cantora neozelandesa causou furor com capa de novo álbum. Imagem: Thistle Brown / Divulgação.
Música

Lorde renasce em ‘Virgin’ com pop cru e sem medo da dor

3 de julho de 2025
Músico partiu aos 88 anos, deixando imenso legado à música brasileira. Imagem: Reprodução.
Música

Bira Presidente: o legado de um gigante do samba

16 de junho de 2025
Please login to join discussion

FIQUE POR DENTRO

Série chegou ao fim após 3 temporadas, mas deixou possibilidade de spin-off. Imagem: Netflix / Divulgação.

‘Round 6’ termina em sacrifício, dor e silêncio

4 de julho de 2025
Michelle Williams e Jenny Slate estão impecáveis em 'Morrendo Por Sexo'. Imagem: 20th Television / Divulgação.

‘Morrendo Por Sexo’ acerta na sua abordagem franca da sexualidade das mulheres

3 de julho de 2025
Cantora neozelandesa causou furor com capa de novo álbum. Imagem: Thistle Brown / Divulgação.

Lorde renasce em ‘Virgin’ com pop cru e sem medo da dor

3 de julho de 2025
Paul Reubens como Pee-Wee Herman. Image: HBO Films / Divulgação.

‘Pee-Wee Herman: Por Trás do Personagem’ busca justiça ao comediante Paul Reubens

2 de julho de 2025
Instagram Twitter Facebook YouTube TikTok
Escotilha

  • Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Agenda
  • Artes Visuais
  • Colunas
  • Cinema
  • Entrevistas
  • Literatura
  • Crônicas
  • Música
  • Teatro
  • Política
  • Reportagem
  • Televisão

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.