A turnê conjunta do Foo Fighters com o Queens of the Stone Age por Brasil e Argentina em 2018 tem tudo pra ser legal demais. Desde que foi confirmada, no último dia 20, todo roqueiro do bem que se preze ficou minimamente animado com a possibilidade de ver os dois gigantes estadunidenses juntos, dividindo os mesmos palcos. Até porque, sendo fã ou não, [highlight color=”yellow”]são muitos os motivos que justificam deixar de lado o conforto do seu lar para enfrentar aquela multidão de pessoas ensandecidas[/highlight] que costumam ser os adoradores das duas bandas. Listamos aqui alguns deles. Bora?
![O belo cartaz da miniturnê de Foo Fighters e Queens of the Stone Age O belo cartaz da miniturnê de Foo Fighters e Queens of the Stone Age](http://www.aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2017/09/foo.jpg)
Quer razões para se descabelar com a turnê conjunta de Foo Fighters e Queens of the Stone Age? Toma!
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1. Foo Fighters e Queens of the Stone Age são duas das maiores bandas de rock da atualidade
É inegável. Da metade dos anos 90 pra cá, Dave Grohl, Josh Homme e seus comandados conseguiram construir carreiras sólidas, que atraem holofotes do mainstream até hoje – as duas vêm colecionando discos de ouro e platina em um momento no qual o rock passa por alguns maus bocados mercadológicos. E dá pra ver que a dominação mundial não é mero acaso: no próximo item explicamos o porquê.
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2. As duas acabam de lançar bons discos
Tanto Villains, do Queens of the Stone Age, quanto Concrete & Gold, do Foo Fighters, são álbuns bastante consistentes. Lançados em agosto e setembro, os dois são resultados de colaborações entre as bandas com produtores mais famosos por seus trabalhos em outros gêneros do que no rock: Concrete & Gold foi produzido por Greg Kurstin, que já trabalhou com nomes tipo Kelly Clarkson e Adele, enquanto a produção de Villains ficou por conta de Mark Ronson (Amy Winehouse, Lady Gaga), responsável por [highlight color=”yellow”]um dos maiores hits desse século[/highlight], “Uptown Funk”. Se nenhum dos dois LPs é um clássico instantâneo, tampouco fazem feio: segundo o site Metacritic, especializado em agrupar críticas de obras culturais, Concrete & Gold tem uma nota média de 72 (de 0 a 100), enquanto Villains se sai ainda melhor: 81.
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3. Ambas tendem a ser ainda mais divertidas ao vivo
Foo Fighters e Queens of the Stone Age são bandas famosas por suas apresentações energéticas. Pergunte pra qualquer amigo que já tenha assistido uma ou outra – os relatos quase sempre são positivos. Nos shows de 2017, parece que a escrita se confirma: a maioria dos reviews é ótima. O site HeavyMag, da Austrália, descreveu a apresentação do QotSA em Melbourne, no dia 20 de julho, como “um show brilhante, que não apenas impressionou seus fãs mais devotos, mas conquistou muita gente que passou a respeitar”. Já o periódico inglês The Independent afirma que Dave Grohl “conduz a plateia como apenas os melhores frontmen podem fazer”.
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4. Amigos e parceiros
Ainda que ambas as bandas possuam bons instrumentistas (com destaque para os bateristas das formações atuais, Taylor Hawkins no FF e o excepcional Jon Theodore no QotSA), as mentes pensantes, os verdadeiros donos do jogo, são Dave Grohl e Josh Homme. Dois dos band leaders mais boa-praça da atualidade, coincidentemente, ainda são amigos e colaboradores de longa data. Os maiores frutos dessa parceria são o álbum Songs for the Deaf, do Queens of the Stone Age, no qual Dave Grohl foi responsável pela gravação das baterias, e o ótimo Them Crooked Vultures, supergrupo que conta com os dois e (ninguém menos que) John Paul Jones no baixo e nos teclados. Podemos esperar Grohl subindo ao palco do QotSA para tocar “Go With the Flow” ou uma das duas bandas fazendo alguma faixa do Them Crooked Vultures? Se podemos, não sei – mas eu espero.
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4 (+1). Bônus pra Curitiba, curitibanos ou entusiastas
O show aqui na capital dos pinheirais vai ser na belíssima Pedreira Paulo Leminski. Se você mora aqui, nunca é demais aproveitar uma oportunidade pra visitar esse lugar incrível, que já recebeu gente como Paul McCartney, Iron Maiden, Black Sabbath, David Bowie e Raça Negra. Se você não mora em Curitiba mas pode considerar uma viagem para cá, sugiro considerar de fato. Porque, honestamente, que lugar legal.
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Enfim: parece um ótimo programa, né? Os shows no Brasil acontecem no Rio de Janeiro (Maracanã), em 25 de fevereiro; São Paulo (Allianz Parque), em 27 de fevereiro; Curitiba (Pedreira Paulo Leminski), em 2 de março; e Porto Alegre (Beira-Rio), em 4 de março. Os ingressos ainda não estão sendo vendidos, mas talvez já seja bom começar a emanar boas energias e torcer para que eles não valham o preço de um rim no mercado informal.
Ouça Villains e Concrete & Gold no Spotify e comece a se preparar!