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Home Música

Versão cover

porGuilherme Aranha
19 de outubro de 2015
em Música
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A semana começou inspiradora quando, num acaso qualquer, a música “Tuesday’s Gone” tocou duas vezes enquanto eu trabalhava. A primeira versão era a do Metallica e a segunda do Lynyrd Skynyrd (eu sei que a original é do Skynyrd, mas tocaram nessa ordem).

Foi então que eu tive um insight e decidi criar uma playlist com originais e covers. E também pensei que seria uma boa falar sobre covers. Ótimo, então esse texto será sobre covers.

Eu acredito aqui que todo mundo gosta de covers. Ao contrário daquela dialética sobre álbuns ao vivo, covers são sempre bem-vindos pela questão da curiosidade. Se eles são bons ou não, aí já uma conversa totalmente diferente. Nessa semana, por exemplo, correu pela internet o vídeo do Péricles, durante o Esquenta!, cantando “Sweet Child O’Mine”, do Guns N’ Roses.

Muita gente riu, muita gente odiou – algumas até a ponto de ficarem tão revoltadas que ofenderam cantor, programa e emissora – e muita gente, por incrível que pareça, também gostou. O fato é que, antes de todas essas diversas reações, a curiosidade de clicar no play e ouvir um cover inusitado foi quase que unanime. A mesma coisa aconteceu quando Anitta cantou John Mayer ou quando o Molejão arranhou um Earth, Wind & Fire no embromation.

Ao contrário daquela dialética sobre álbuns ao vivo, covers são sempre bem-vindos pela questão da curiosidade.

A prática de covers é muito antiga. Nem faz parte da nossa jurisdição aqui analisar qual, quem e quando aconteceu o primeiro cover, mas de certa forma podemos concluir que pegar uma música e regravar é algo que já acontecia muito antes dos seus avós nascerem (leia aqui e aqui os textos já produzidos por A Escotilha sobre covers).

São inúmeras as razões que levam um músico ou uma banda a gravar um cover. Pode ser uma homenagem a uma influência, uma forma de chacota, uma releitura ou até a falta de material no álbum. É comum vermos faixas cover (normalmente ao vivo) preenchendo espaço em álbuns ou virando o material bônus que encarece em 40% o CD. Algumas bandas, inclusive, acabam adicionando à sua discografia discos ou EPs recheados de covers. Só para citar alguns casos, Metallica fez isso com seu Garage Inc., assim como Halestorm (que ficou mais em evidência no cenário com o Rock in Rio), com os ReAniMate 1 e 2.

Outros dois aspectos importantes sobre covers é a visibilidade que eles oferecem a bandas, grupos e músicos locais. É comum você encontrar nas cidades bares e casas de show que organizam festivais assim com bandas tributos ou com especiais de banda toca banda. Os covers atraem o público e ajudam a divulgar o trabalho de artistas. Em alguns casos, mesmo que não seja um especial de covers, algumas bandas fazem questão de inserir um ou outro no setlist. Bandas jovens também ensaiam muitos covers antes de começarem a criar seu próprio material, assim como os reality shows de música em alta, como American Idol, The X Factor e The Voice, nos trazem competição entre artistas, que realizam suas performances com covers.

E dentro dessa prática, ainda é comum encontrarmos casos em que a versão regravada por um artista acaba ficando mais famosa que a original, ou então se torna obra definitiva da banda. É muito difícil hoje você desassociar “Knockin’ on Heaven’s Door” do Guns, ou “Hard to Handle” dos Black Crowes. Ou então artistas que seguem carreira dedicada aos covers, como as bandas tributos que vemos por aí, ou que tentam dar um toque de criatividade à coisa, como o Hardneja Sertacore, que regrava músicas sertanejas em hardcore e o Sambô, que regrava faixas de todos os estilos em samba-pop.

O fato é que o cover, independente de tudo, serve como uma válvula de escape para a muitas vezes rígida crítica musical. Os artistas se divertem tocando e os fãs também se divertem com as faixas, sejam para criticar depois, ou realmente defender com unhas e dentes que aquela versão é mil vezes melhor que a original.

E, cá entre nós, bons ou ruins, ainda bem que eles existem.

Tags: coverCrítica MusicalMúsicaReality Show

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