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Cinema e Teatro: ‘Rodney King’

porLeticia Queiroz
8 de outubro de 2018
em Teatro
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Rodney Glen King foi um taxista, afro-americano, que foi espancado por policiais em Los Angeles, em 1992. Sob a sentença de estar dirigindo em alta velocidade, Rodney foi vítima dos golpes violentos e da brutalidade da polícia. O que se viu após a esse episódio sangrento foi a revelação de uma onda de protestos na Califórnia, por conta da absolvição dos agentes envolvidos no crime, logo após o julgamento dos mesmos.

O filme sobre esta história, lançado em 2017, está disponível na plataforma de streaming Netflix desde abril deste ano, e remonta, com detalhes, as consequências do espancamento sofrido pelo taxista. Em 2012, após o taxista falecer por afogamento, o ator Roger Guenveur Smith resolveu remontar a história de King e o episódio do espancamento em uma peça teatral, a qual Spike Lee filmou para levá-la aos cinemas.

Produzido em formato de um longa, que apresenta 53 minutos de duração, Rodney King é um monólogo filmado, interpretado pelo ator Roger Guenveur Smith. O longa foi filmado e produzido durante uma das apresentações teatrais, que já aconteciam desde 2014.

De pés descalços e um cenário “limpo”, marcado apenas pelas interferências de luz no palco, Roger Smith constrói uma narrativa quase poética de toda a história. Em sua peça, de teatro performático, ele assume o personagem de um artista “rapper“, que utiliza do texto dramático para elevar a dramaturgia completa através de uma rima poética.

Roger Guenveur Smith resolveu remontar a história de King e o episódio do espancamento em uma peça teatral, a qual Spike Lee filmou para levá-la aos cinemas.

Apesar da utilização de um cenário “limpo”, no qual somente a entonação vocal e a extrema teatralidade em cena completam a dramaturgia por inteiro, o próprio texto dramático parece ter infiltrado a sensação de violência cometida naquele episódio de 1991 – seja na forma dos exemplos de violência que ele recorda e vai contando aos poucos, ao longo da narrativa, ou apenas com o uso da voz, que por inúmeras vezes remete ao som de violência. De dor. E sofrimento.

Ainda que o texto apresente uma ideia menos explicativa e com teor mais representativo de toda a história, a tríade que contribui para o aparato cênico – além do direcionamento da luz e o uso do som – é a disposição e o uso das câmeras, que evocam, em determinados momentos, a repetição de movimentos do personagem, que contribuem ainda mais para o destaque do caráter de teatralidade em cena.

O desenho do espetáculo, assim como cenário, disposição de ator, som, luz, e demais composições, lembram o método teatral brasileiro de Denise Stoklos, intitulado “Teatro Essencial”, que no geral, busca a utilização mínima de efeitos em cena para dar destaque, ao máximo, à teatralidade e ao acontecimento cênico. Além de colocar o perfomer como ponto central do resultado cênico.

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Tags: Denise StoklosmonólogoRodney KingteatralidadeTeatroTeatro Essencial

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