• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
14 de agosto de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Home Teatro Em Cena

De dentro pra fora

Bernard Freire por Bernard Freire
9 de junho de 2017
em Em Cena
A A

Chromata Tou Kosmou. Foto: Reprodução.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

O processo de criação do ator parte de uma experiência pessoal, de uma pesquisa que desenvolva um sentido para o que se imagina. O trabalho do ator deve buscar descobrir no corpo o que o personagem pode vir a ser, utilizando suas memórias pessoais para tornar mais real à interpretação que se deseja. Quando se menciona algo pessoal, o assunto se refere à história de vida, algo que seja perceptivo para a criação do ator. É nesse argumento que entra em discussão a ação física, uma manifestação de força e energia para se criar um personagem.

O acionamento da ação é imperceptível, ela surge por meio dos pensamentos que se ligam a um conjunto de regras que fará o corpo articular-se em várias ações, algo que parte do interno em fração de segundos e colide na tensão provocada pelo “eu” dentro. O ator deve deixar a intuição livre para que o sentido friccione a espinha dorsal que vai se partindo em movimentos numa explosão das ações.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

O movimento está relacionado a um ponto imperceptível ligado ao inconsciente dentro do corpo. Ele aciona a reação vista que desenha o balanço junto ao espaço. Para o ator e diretor Luís Otávio Burnier, em A arte de ator: da técnica à representação (Editora Unicamp, 2009), o elemento importante das ações físicas é a “intenção que acarreta uma contradição ou uma oposição interior manifestada muscularmente, mesmo se em um lapso curto de tempo, e conecta, numa linha de tensão, algo de si com algo fora de si. Por ter origem em si, a intenção deve partir do tronco para fora”. (BURNIER, 2009)

Leia também
» O que pode o corpo?
» O ator: servo do teatro

A intenção suscita o movimento preciso, ágil, rápido, partindo de uma ação externa que ativa o interno num flash. O acionamento percorre por toda extremidade e atinge em instantes uma ação precisa. É o movimento acionado pelo de fora, é o corpo reverberando do eixo, é o sistema orgânico que se estremece em movimento, é a reação que nos atinge sem passar pelos pensamentos. É a organicidade dos pontos que mostra o sentido natural da vida.

É preciso ter vida, buscar reviver a energia de dentro para alcançar a intenção de um determinado personagem que flui com o movimento do processo da pesquisa.

Entre as inúmeras formas de se representar, buscamos um sentido único. A criação passa por pequenos movimentos de partidas e chegadas, uma linha que percorre a ação. Se desenharmos cada linha dessas, interpretaremos nossa história com o real sentido de revivê-la em um personagem, passando pelas ações físicas e organicidade do que queremos partindo das partituras codificadas.

A busca do movimento segue o caminho dos sentidos existente do corpo humano. É preciso ter vida, buscar reviver a energia de dentro para alcançar a intenção de um determinado personagem que flui com o movimento do processo da pesquisa.

Deve-se buscar a intenção do movimento como um animal, algo que desperta em nosso interior a imagem do imperceptível, do impossível. É preciso agir como a criança age em sua simplicidade, mostrando a organicidade verdadeira da percepção dos fatos. O choque da realidade é demonstrada na ação; não se pensa, a atitude flui com a vontade do corpo que pede a exploração da adrenalina que vem de dentro de si. Tudo é orgânico, vontade de liberar o impulso que a energia dos sentidos pede. Para atuar, devemos realizar o que a matéria orgânica evidência em nosso corpo, tendo sempre o domínio das articulações que vão seguindo os movimentos.

Corpo é memória, matéria orgânica que representa todos os sentidos. Faz parte da nossa dramaturgia pessoal que permite o ator transgredir, reviver, buscar entre outras formas o sentido da intenção. A ação física é a continuidade de nossas vontades, ela segue reproduzindo o livre movimento até chegar à representação da ideia que queremos passar. Tira o de dentro, mostra a imaginação e recriar a pulsação de nosso organismo. Somos a nossa própria existência em cada processo de atuação, nossa historia de vida está ligada em cada criação artística.

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: A arte de ator: da técnica à representaçãoação físicaatuaçãoEditora Unicamphistória de vidaLuís Otávio Burniermovimentoorganicidadeteatro
Post Anterior

E quando a tradução não está lá essas coisas?

Próximo Post

Gonçalo M. Tavares e a realidade travestida de invenção

Posts Relacionados

Após dois anos, FIT Rio Preto retorna pulsante

Após dois anos, FIT Rio Preto retorna pulsante

14 de julho de 2022
23º Cena Contemporânea começa em 28 de junho

23º Cena Contemporânea começa em 28 de junho

10 de junho de 2022

Crítica: A ousadia musical de ‘A Hora da Estrela ou o Canto de Macabéa’ – Festival de Curitiba

12 de abril de 2022

Crítica: ‘Pessoas Brutas’ discute a possibilidade de ética e felicidade no Brasil – Festival de Curitiba

8 de abril de 2022

Crítica: ‘O Mistério de Irma Vap’ ganha tom político no Teatro Guaíra – Festival de Curitiba

4 de abril de 2022

Crítica: ‘G.A.L.A.’ é uma viagem ao fim do mundo – Festival de Curitiba

30 de março de 2022

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

  • Salman Rushdie com seu livro 'Os Versos Satânicos'

    A polêmica de ‘Os Versos Satânicos’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • 4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Ilha’ traz personagens perturbados para elevar e manter o suspense

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Casa Mágica da Gabby’: por muito mais gatinhos fofinhos e coloridos

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2022 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2022 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In