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Home Teatro Em Cena

Mario Frias e a asfixiada cultura brasileira

Métodos de conduta baseados na intimidação parecem ser a base de atuação de Mario Frias, atual secretário especial de Cultura. Este é o tema da coluna desta semana.

Bruno Zambelli por Bruno Zambelli
4 de junho de 2021
em Em Cena
A A
Mario Frias e Eduardo Bolsonaro

Imagem: Reprodução.

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Se há um slogan capaz de traduzir a gestão incompetente e colérica do atual secretario especial de Cultura do governo Jair Bolsonaro, Mario Frias, sendo absolutamente generoso na adjetivação, esse slogan é o seguinte: uma taurus na cintura e nenhuma ideia na cabeça. Isso porque informação publicada nessa pelo jornal Folha de São Paulo, e confirmada por diversos veículos de comunicação, aponta que Frias anda armado pelos corredores por onde despacha, intimidando aos berros funcionários, agindo através da violência e da grosseria.

Apesar de absurda, e porque não dizer criminosa, seria um tanto ingênuo dizer que a situação descrita causou algum tipo de surpresa àqueles que acompanham de perto o “trabalho” do secretário. Se falta a ele o prestígio artístico de que gozava Roberto Alvim ou o carisma atirado no lixo por Regina Duarte, seus antecessores no cargo que, justiça seja feita, também foram terríveis e violentos em suas gestões, sobra ao atual secretário alinhamento ideológico com seus senhores e, por consequência, estupidez.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Como um bom cão de guarda, Mario Frias censura, ataca, violenta e sucateia não só os artistas, mas a própria cultura nacional. Não é preciso dizer que onde sobra violência falta empatia, bom senso e, principalmente, massa cinzenta. No entanto, sabemos que o buraco é sempre mais embaixo, de modo que a postura abjeta de Frias representa apenas mais uma das inúmeras investidas do atual governo que tem como intuito calar, na base da força e da repressão, a potência de transformação e resistência que reside na criação artística.

Mario Frias faz de sua pasta um braço armado da paródia bolsonarista que trava uma guerrilha cultural cujo o objetivo claro é “catequizar” ou agradar a pequena claque que ainda apoia o genocídio em curso no país e seus responsáveis.

O incapaz secretário, que há dias causou constrangimento à nação ao declarar em Veneza, numa exposição em homenagem à gigantesca arquiteta Lina Bo Bardi, que desconhecia o legado da homenageada, parece não se importar com sua falta de cultura, apesar do cargo que ocupa, desde que possa se sentir à vontade para, como o presidente que defende, desfilar em praça pública toda a sua pequenez travestida de ódio; sempre amparado por um coturno e pelo cano de sua nove milímetros, por óbvio.

O que talvez cause algum estranhamento, e por certo muito desânimo, é o fato de que a repercussão do absurdo não gerou lá grandes incômodos na classe, jogada às traças e à própria sorte desde o início da pandemia do Covid-19, para não dizer desde sempre. Relinchando sua insensatez, usando termos como “extrema-esquerda” ou “doutrinação comunista nas artes”, Mario Frias faz de sua pasta um braço armado da paródia bolsonarista que trava uma guerrilha cultural cujo o objetivo claro é “catequizar” ou agradar a pequena claque que ainda apoia o genocídio em curso no país e seus responsáveis. Lutar contra Frias e seus asseclas, contra seus senhores e patrocinadores, é pelejar pela existência da liberdade e do direto inegociável de compreender e espelhar o mundo através da arte, do conhecimento e da paixão.

Lembrando por aqui da belíssima canção de Nelson Sargento, mais um entre tantos brasileiros que tombou diante da pandemia que o governo Bolsonaro insiste em minimizar, e pedindo permissão ao gênio para uma pequena licença poética, digo sem pestanejar dirigindo-me ao minúsculo secretário: a cultura brasileira pode até agonizar, mas nunca há de morrer, ainda mais por mãos tão insignificantes que insistem em lustrar canos de ferro, carregar colderes e contar mortos ao invés de acreditar na beleza, na força e na liberdade.

Como diria o poeta: “eles passarão, eu passarinho”. Sempre a voar, avoando, em direção ao infinito. Venceremos!

Tags: Folha de São PauloGoverno Federal do brasilJair BolsonaroMario FriasSecretaria Especial de Cultura
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