• Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
Escotilha
Home Teatro

Crônicas no palco: Nelson e Snege

porHelena Carnieri
18 de abril de 2017
em Teatro
A A
Envie pelo WhatsAppCompartilhe no LinkedInCompartilhe no FacebookCompartilhe no Twitter

A arte da crônica faz história no Brasil, que soma autores do calibre de Rubem Braga (1913-1990) e seus milhares de textos publicados em jornal. Gênero sujeito a inúmeras definições, ele foi levado ao palco neste Festival de Curitiba 2017 em apresentações memoráveis: Nelson Rodrigues por ele mesmo e Eu se errei, com textos de Jamil Snege, foram dois deles.

O texto cronicizado (leia-se com demãos de realidade, ficção e depoimento) pode render encenações potentes, talvez por sua carga altamente pessoal. A virulência das poucas palavras que acertam o alvo da existência por meio de extratos banais do dia a dia.

Foi assim na abertura do FTC, quando Fernanda Montenegro apresentou seu projeto pessoal de leitura cênica Nelson Rodrigues por ele mesmo. A partir de uma seleção de crônicas não publicadas pelo Anjo Pornográfico, incluídas no livro de mesmo nome organizado pela filha Sônia Rodrigues, Fernandona pintou um retrato do escritor diferente do costumeiro. No lugar da exaltação superficial como gênio e pronto, o homem em eterna crise com suas limitações e seu passado.

fernanda montenegro encena nelson rodrigues no festival de curitiba
Fernanda se agarrou a Nelson na vida e na morte. Foto: Lina Sumizon

No lugar da exaltação superficial como gênio e pronto, o homem em eterna crise com suas limitações e seu passado.

É tocante ouvir da pena do próprio Nelson, na voz de nossa grande atriz, algumas origens de suas obsessões literárias. Os rituais religiosos, a tortura paulatina de membros da família, o desejo. Cenas de sua infância no Rio de Janeiro, da luta pela sobrevivência, do sucesso repentino. As percepções artísticas ou comerciais que levaram às obras de arte.

Uma veia cômica muito diferente daquela de Jamil Snege (1939-2003), de sarcasmo mais exposto. Escritores que trataram de temas coincidentes, com o detalhe de que o “turco” situava algumas histórias ficcionais da realidade na nossa Curitiba. Em Eu se errei, o diretor e ator Rafael Camargo interpreta alguns contos do autor.

Leia também:
» É preciso (re)conhecer o grande Jamil Snege
» Livrada! – Ep. #76: ‘O Casamento’, de Nelson Rodrigues

Passeia pela XV, toma um café com sujeitos carrancudos, imagina um mestre da música internacional passeando incógnito na Praça Osório, bem no nariz da “capital cultural”. Assim como no recorte de Nelson feito por Fernanda, o de Camargo pincela um Snege que remete à infância e à puberdade para caçar momentos transformadores da vida, a origem de todo anseio.

As leituras cênicas se multiplicam atualmente, muitas vezes fazendo com menos pirotecnia enxergar a boa literatura.

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: Crítica TeatralEu se erreiFernanda MontenegroFestival de CuritibaJamil SnegeNelson RodriguesNelson Rodrigues por ele mesmoRafael CamargoTeatro

VEJA TAMBÉM

Espetáculo segue em São Paulo após sucesso em Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Imagem: Guto Muniz / Divulgação.
Teatro

‘(Um) Ensaio Sobre a Cegueira’ mergulha o público numa experiência ética e sensorial do caos

8 de dezembro de 2025
Dirigido por Luciana Paes, Gregório Duvivier protagoniza ode crítica à língua de todos nós. Imagem: Joana Calejo Pires / Divulgação.
Teatro

Crítica: Em ‘O Céu da Língua’, Gregório Duvivier performa as fissuras da linguagem – Festival de Curitiba

8 de abril de 2025
Please login to join discussion

FIQUE POR DENTRO

Jeremy Allen White segue entregando grandes atuações na série. Imagem: FX Productions / Divulgação.

Na quarta temporada, ‘O Urso’ reencontra seu eixo entre ambição e simplicidade

20 de dezembro de 2025
Juliana Belo Diniz desafia o biologicismo e recoloca o sofrimento mental em seu contexto humano. Imagem: Juliana Veronese / Divulgação.

‘O que os psiquiatras não te contam’ e a urgência de devolver complexidade à saúde mental

19 de dezembro de 2025
Joel Edgerton interpreta Robert Grainier nesta adaptação da obra de Denis Johnson. Imagem: Kamala Films / Divulgação.

‘Sonhos de Trem’ transforma a paisagem em memória e ruína

18 de dezembro de 2025
As escritoras Sigrid Nunez e Susan Sontag. Imagem: Reprodução.

‘Sempre Susan’: a homenagem terna e ácida de Sigrid Nunez a Susan Sontag

18 de dezembro de 2025
Instagram Twitter Facebook YouTube TikTok
Escotilha

  • Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Agenda
  • Artes Visuais
  • Colunas
  • Cinema
  • Entrevistas
  • Literatura
  • Crônicas
  • Música
  • Teatro
  • Política
  • Reportagem
  • Televisão

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.