A extensão do artista de teatro sobrevoa por partes onde a localização de sua interpretação desenvolve vários pensamentos. A busca é divergente ao tempo, suas criações ultrapassam o olhar das coisas e o sentido é equivalente à rotina da humanidade. O corpo segue a vontade de nossa imaginação, assim agimos entre pensamentos para descobrirmos o que não existe. Carregamos uma mochila de séculos atrás. Vamos depositando nosso corpo dentro dela a cada vivencia. O corpo que não é mais nosso.
Nunca temos visões que podem mudar nossa interpretação do cotidiano. Mudamos conforme a variação dos dias. Nos sentindo sempre preso ao corpo, à minha imaginação e ao mundo que reflete a nossa rotina. Para o artista de teatro, [highlight color=”yellow”]os dias, as pessoas e as coisas em seu devido lugar são elementos para entender o que nos parece ser frágil: o espalhamento das coisas.[/highlight] Vivemos dia após dia tentando procurar razões que façam nossa observação refletir sobres as transformações da realidade. Conforme as ideias, procuramos encontrar respostas que levem esses motivos a serem esquecidos; caminhando em direção às ilusões cheias de fantasias, onde a realidade se encontra em constantes transformações.
O artista de teatro carrega sua própria mochila para pode imaginar que a realidade é apenas um dos motivos para se criar uma história, baseando-se nos acontecimentos imposto no cotidiano.
[highlight color=”yellow”]O artista de teatro está o tempo todo em ação dos fatos correntes, performando e fazendo parte de mundo.[/highlight] E aos indivíduos que se encontram nela? Nunca saberão as mudanças deles conforme a mudança do mundo, obtendo respostas que levam a chegar perto das semelhanças inventadas.
Caminhamos num circulo onde os dias são os mesmos, mas as vontades são diferentes. Nos tornamos seres comuns a partir do momento em que entendemos as coisas, e indiferentes a partir do momento como as interpretamos. As imaginações humanas seguem em linhas onde percorrem o medo, a angústia, a incerteza, a felicidade, o romance, o abstrato; as mudanças constantes que fazem a gente permanecer em meio de uma incrível utopia. Essas mesmas imaginações fazem o humano lembrar da realidade que vivemos durante o cotidiano; realidade que faz lembrar de que as coisas são fatos, e que esses fatos são segmentos que fazem as realidades funcionarem.
Em meio a esse caos todo, o artista de teatro carrega sua própria mochila para poder imaginar que a realidade é apenas um dos motivos para se criar uma história, baseando-se nos acontecimentos impostos no cotidiano. Que fazem os dias serem os mesmos, os indivíduos permanecerem quietos, as mudanças esquecidas, o novo a ser velho, o barulho ser silêncio, os sentimentos passageiros, e o vivo a se mover sobre um sonho, a imaginação e a realidade.