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‘Cidade Invisível’ acerta ao trazer o folclore brasileiro de forma adulta

'Cidade Invisível' relembra as lendas com maturidade e populariza cultura nacional para o resto do mundo.

porThais Porsch
11 de março de 2021
em Televisão
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Carlos Saldanha já é um brasileiro consagrado no cinema internacional. Foi o codiretor de A Era do Gelo, Robôs e levou o Carnaval carioca ao resto do mundo com a animação Rio. Todavia, o diretor saiu de sua zona de conforto ao criar Cidade Invisível, sua primeira série, junto à Netflix. Nela, Saldanha mistura folclore, drama policial, aventura e debates ambientais.

A história gira em torno do personagem Eric (Marco Pigossi), um policial que sofre uma tragédia familiar a qual ninguém consegue achar explicação. Querendo respostas, ele vai descobrir muito mais do que desejava e presenciar acontecimentos bizarros, como um boto que vira homem, uma mulher que hipnotiza os homens ao mar e corpos que misteriosamente somem do IML.

Alessandra Negrini vive uma Cuca bem diferente, fisicamente, da personagem do Sítio do Picapau Amarelo.
Alessandra Negrini vive uma Cuca bem diferente, fisicamente, da personagem de ‘Sítio do Picapau Amarelo’. Imagem: Reprodução.

Cidade Invisível não deixa de explorar a nostalgia do folclore que temos em nossa memória infantil, como a temível canção de ninar da Cuca, mas carrega, sobretudo, um misticismo etéreo e mais adulto das lendas brasileiras.

Cidade Invisível não deixa de explorar a nostalgia do folclore que temos em nossa memória infantil, como a temível canção de ninar da Cuca, mas carrega, sobretudo, um misticismo etéreo e mais adulto das lendas brasileiras. Um exemplo é a personagem Cuca (brilhantemente interpretada por Alessandra Negrini), que não mais é retratada como um jacaré de peruca loira – imagem coletiva que as obras de Monteiro Lobato construíram – mas sim como uma feiticeira poderosa, de olhar enigmático e feições humanas. A série também nos traz o Saci (Wesley Guimarães) travesso de sempre e que gosta de pregar peças, mas que agora mora em uma ocupação do Rio de Janeiro.

Apesar do clichê do detetive mais envolvido no trabalho do que com a família e da investigação que sempre leva à pista certa, Cidade Invisível acerta ao resgatar o folclore, esquecido pela cultura pop. E, ao nos levar às nossas raízes culturais, a produção chega até a dar orgulho ao ser exibida em uma plataforma como a Netflix.

Acostumados sempre a acompanhar seriados e filmes de criaturas sobrenaturais estrangeiras – como vikings, bruxos europeus ou deuses gregos -, é inegável que a série tem sua importância ao expandir nossas mitologias a nível nacional e internacional, mostrando que o brasileiro também sabe fazer série – e das boas.

Por fim, Cidade Invisível não deixa de lado as feridas sociais e o ativismo ambiental. Os personagens folclóricos são representados por pessoas, em sua maioria, marginalizadas e esquecidas. Enquanto isso, a reserva que abriga alguns dos personagens fica comprometida com a proposta de compra do local por uma construtora. A série revela essa dualidade entre a tradição e o novo, mas sempre lembrando que somos parte de um todo.

A produção já foi renovada para uma segunda temporada. E, quem sabe, em um período pós-pandemia, a história possa se expandir e mostrar outras lendas e a Região Norte do país, berço do folclore nacional. Torcemos!

Tags: Cidade InvisívelCríticaCucafolcloreMarco PigossiNetflixresenhareviewSaciseriadosérie brasileiraSérie Nacionalséries

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