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‘Grimm’, a série que surgiu dos contos de fada

Tendo o reforço da magia dos contos de fada, 'Grimm' chega firme em sua quinta temporada, mostrando que procedurais também dão certo com a imaginação.

porAlejandro Mercado
16 de julho de 2015
em Televisão
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'Grimm', a série que surgiu dos contos de fada

Imagem: Reprodução.

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Os irmãos alemães Grimm criaram no século 18 uma série de contos de fada que nos últimos dois séculos tem permeado a imaginação de crianças e adolescentes. A Chapeuzinho Vermelho, A Bela Adormecida e A Branca de Neve são alguns dos mais famosos que conhecemos. Além destes, também compuseram outros que formaram uma coletânea. Foram mais de duzentos contos divididos em 2 volumes, que causaram furor à época por não serem tão infantis assim: foram considerados inadequados para as crianças, tanto pela profundidade de informações científicas como pela temática abordada.

Mas parece que um dia David Greenwalt – criador da série Buffy (leia aqui análise sobre a Caça Vampiros) – e Jim Kouf perceberam que os personagens criados séculos antes pelos Grimm seriam um excelente ponto de partida para seu mais novo projeto, curiosamente chamado Grimm.

Grimm, que foi ao ar pela primeira vez em outubro de 2011 pela NBC, é um seriado policial que absorveu toda a mística por trás da obra de Jacob e Wilhelm Grimm para contar a história de Nick Burkhardt (David Giuntoli, de Privileged), um detetive do departamento de homicídios da polícia de Portland. Tudo começa quando ele descobre ser descendente de uma sociedade secreta de caçadores, conhecida como Grimm. A missão de Burkhardt é lutar pela manutenção do equilíbrio entre o mundo real e o sobrenatural. Logicamente que sua missão torna-se mais complicada por colocar em risco a vida de sua noiva, Juliette (Bitsie Tulloch), e de seu parceiro na polícia, Hank (Russel Hornsby).

Para conseguir sobreviver e enfrentar os obstáculos, Nick conta com a ajuda de Monroe (Silas Weir Mitchell), um Blutbad (uma das inúmeras criaturas presentes na trama, conhecidas genericamente como Wesen) que renunciou a sua essência (primordialmente carnívora de outras criaturas). Faz parte ainda de sua equipe de amigos Rosalee (Bree Turner), uma Fuchsbau especialista em magias e poções, e seu Capitão na polícia, Sean Renard (Sasha Roiz).

Grimm é um seriado procedural, ou seja, utiliza um formato específico de episódio ao longo de sua trama, centrado no uso de uma metodologia. No caso de Grimm, é representado pela divisão de homicídios da polícia, na qual Nick Burkhardt trabalha. Tentando explicar de forma resumida, o seriado trabalha investigações de casos policiais específicos ao longo de cada episódio procurando solucioná-los, enquanto a trama central (a vida de Nick) se desenvolve concomitantemente. Pode parecer um pouco confuso, mas boa parte dos seriados (inclusive alguns de maior sucesso da história da TV) se desenvolve utilizando este formato – Grey’s Anatomy, ER, Law & Order, por exemplo.

Como há prévio conhecimento da livre inspiração na obra dos alemães, ninguém se surpreende com criaturas surreais, feitiços, mortos-vivos e outras criaturas somente possíveis em nosso imaginário.

David Greenwalt já tinha larga experiência adquirida com Buffy; justamente por isso, Grimm tem conseguido desenvolver bem sua narrativa, apresentando personagens complexos e com arcos narrativos críveis, algo que por vezes seriados procedurais derrapam – um bom exemplo foram as temporadas finais de Dexter. Alguns deles são inclusive carismáticos, como Monroe e Rosalee, que desenvolvem um romance ao longo das temporadas repleto de problemas (são espécies diferentes de Wesen).

Outro ponto positivo no seriado é o uso recorrente de elementos da obra dos irmãos Grimm. Como há prévio conhecimento da livre inspiração na obra dos alemães, ninguém se surpreende com criaturas surreais, feitiços, mortos-vivos e outras criaturas somente possíveis em nosso imaginário. Ao contrário. Existe um certo apelo emocional no seriado ao recorrer àquele pedaço intocado de inocência, teoricamente típico da infância. Claro que por vezes há excesso de discurso maniqueísta no roteiro de alguns episódios; mesmo assim, nada que prejudique a série.

Grimm tem obtido relativo sucesso nas noites de sexta-feira, na NBC, canal onde é exibido originalmente – no Brasil ele é transmitido pelo Universal Channel e está disponível no serviço de streaming Netflix. A média atual do seriado é de pouco mais de 7,9 milhões de espectadores, número representativo tendo em vista que o programa passa às sextas, dia considerado fraco nas grades de televisão norte-americana.

Grimm foi renovada para uma quinta temporada. Seu início está marcado para dia 30 de outubro deste ano.

Tags: Buffybuffy a caça vampirosCrítica de SeriadosCrítica de SérieCrítica de SériesDavid GiuntoliGrimmIrmãos GrimmNBCNetflixSeriadosSérieUniversal Channel

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