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‘Halston’ é uma boa série ruim

Apesar de um visual estonteante, nova investida de Ryan Murphy junto à Netflix, a série 'Halston', falha em um item primordial: o roteiro.

porThais Porsch
10 de junho de 2021
em Televisão
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As séries de Ryan Murphy já viraram sinônimo de riqueza, luxo, sexo, drogas e ego, como demostram Hollywood e Pose. A mais nova investida de Murphy junto à Netflix é Halston: uma minissérie biográfica que conta a vida (ou pelo menos parte dela) de Roy Halston Frowick, interpretado por Ewan McGregor, o Obi-Wan de Star Wars.

Halston foi inicialmente um famoso designer de chapéus, usados inclusive por Jackie Kennedy. Com os holofotes cedidos pela primeira-dama, ele aproveitou a visibilidade para se aventurar na alta costura. Cercado de celebridades como Liza Minelli (Krysta Rodriguez) e Elsa Peretti (Rebecca Dayan), o estilista cresceu graças à sua ousadia e entusiasmo e se tornou um sinônimo de luxo e elegância.

A série nos deixa compreender facilmente o mundo da moda, mesmo para quem não é familiarizado com o processo da criação e a marca Halston – eu mesma não conhecia. Os figurinos e a fotografia são deslumbrantes e exuberantes. Porém, a série peca justamente no elemento mais essencial e que nem o melhor dos vestidos pode compensar.

Uma análise positiva que a série merece é a forma como expõe, e que muitas obras ignoram, a dualidade entre arte e mercado.

Com um roteiro previsível, o seriado já entrega seu final desde o primeiro episódio, seguindo a clássica narrativa do artista que entra em ascensão, vira uma estrela, a fama sobe a cabeça e tem um declínio pessoal e profissional. Com uma análise psicológica superficial, o protagonista não consegue sair da zona de conforto e enfrentar o passado, vivendo uma eterna autossabotagem.

Halston traz conflito pessoal sem demonstrar o porquê da discórdia interna do personagem. O que é uma pena, pois Ewan McGregor está fantástico no papel, com trejeitos e expressões singulares, totalmente desvinculados a seus antigos papéis.

Todavia, uma análise positiva que a série merece é a forma como expõe, e que muitas obras ignoram, a dualidade entre arte e mercado. A vontade de Halston de ter uma independência financeira, para enfim criar livremente, não pode ser atingida sem o capital de investidores e empresários, os quais não veem a moda como uma arte, mas sim um negócio.

Halston fica longe de ser uma série intragável, inclusive assisti a todos os episódios sem preguiça. Mas a sensação ao fim é de que algo ficou faltando. Não é ruim, mas também não é bom.

Tags: crítica de sériesDesignElsa PerettiEwan McGregorHalstonLiza MinellimodaNetflixresenhareviewRyan Murphyseriadossériestv review

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