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‘Resident Evil: A Série’ é tão ruim que nem a Netflix suportou

Com roteiro fraco e atuações que deixaram a desejar, ‘Resident Evil: A Série’ é um dos piores seriados do ano. Netflix já anunciou seu cancelamento com apenas uma temporada.

porAlejandro Mercado
15 de setembro de 2022
em Televisão
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'Resident Evil: A Série' é tão ruim que nem a Netflix suportou

'Resident Evil: A Série' foi cancelada após a primeira temporada. Imagem: Netflix/Divulgação.

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A Netflix não é lá muio reconhecida por saber identificar quando uma de suas produções (filme, série, minissérie ou reality show) é ruim ao ponto de não ser exibido. Todavia, nem a gigante do streaming suportou a primeira (e única) temporada de Resident Evil: A Série.

Devidamente cancelada na última semana de agosto, a produção conseguiu soterrar as espectativas do público fã da franquia de jogos eletrônicos da Capcom.

Com 26 anos de existência, a franquia já foi adaptada para o cinema, com filmes ora interessantes, ora dispensáveis, mas sua chegada na Netflix era aguardada, muito aguardada. E a decepção com a produção é do tamanho da expectativa, quiçá maior.

Não era a primeira incursão da plataforma de streaming no universo dos zumbis, mas a tentativa de criar um culto (e sucesso comercial, é claro) tal como ocorre com The Walking Dead saiu pela culatra.

A série da Netflix decidiu adotar uma abordagem diferente, por exemplo, dos filmes estrelados por Milla Jovovich, dando enfoque à família Wesker, em especial ao pai, Albert (Lance Reddick, de Fringe) e as gêmeas Jade e Billie (Tamara Smart e Siena Agudong).

https://www.youtube.com/watch?v=mUisls0Z-C0

Repleto de flashbacks atrapalhados, o seriado transcorre em duas linhas do tempo distintas.

Quem é habituado à saga dos jogos/filmes sabe que Albert é um dos principais vilões da franquia, mas em Resident Evil: A Série ele aparece reimaginado como uma figura paterna fria, distante, mas que nutre um amor (ainda que estranho) por suas filhas. Não seria um problema se a construção dessa “nova realidade” não fosse confusa, frágil, quase mal escrita.

Repleto de flashbacks atrapalhados, o seriado transcorre em duas linhas do tempo distintas. Na primeira, ela nos leva a New Raccoon City no ano de 2036, em que um vírus afetou humanos os transformando em zumbis, acabando por devastar o mundo.

Aqui, Jade é adulta e pesquisa o genoma do vírus para tentar encontrar uma cura, ou ao menos como sobreviver aos zumbis. Sua pesquisa é conduzida enquanto tenta fugir da Umbrella Corporation, comandada por sua irmã gêmea.

Já na linha do tempo de 2022, Albert e as meninas haviam acabado de se mudar para New Raccoon City. Nesse recorte, Resident Evil: A Série nos conta os eventos que levaram ao apocalipse mostrado em 2036.

As gêmeas de 'Resident Evil: A Série'
Série adaptada dos games toma rumo distinto. Imagem: Netflix/Divulgação.

Talvez crendo que haveria tempo para explicar mais e melhor, os produtores do show gastaram quase toda a primeira temporada na tentativa de criar uma explicação para como aconteceu o apocalipse zumbi, se esquecendo de mostrar como sobreviveram até 2036.

Apesar de referências aos jogos e alguma ação zumbi, Resident Evil: A Série exagera nos malabarismos, com algumas histórias paralelas que ficam sem explicação, que não acrescentam à trama central e que gastam tempo na rela.

O Albert de Reddick até possui algum nível de complexidade, mas o roteiro não coopera e perde um ator comprometido com a atuação. Outro erro diz respeito à megalomania da produção da Netflix. Enquanto nos jogos o surto se dá em diferentes áreas do mundo, no seriado é um efeito de proporções globais, mas que parece só exigir dos estadunidenses algum movimento para se ver livre dessa ameaça.

É como se o restante do mundo só existisse para dar dimensão ao perigo, mas sem interesse em incluí-los. Não se trata de querer que o show fizesse algo de muito diferente, mas que não entregasse um resultado pior do que o pior dos filmes.

Sugiro aos fãs os jogos e os filmes, estes últimos presentes no catálogo da Netflix.

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