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‘Superstore’: o humor sofisticado chegou à TV aberta norte-americana

Primeira temporada de ‘Superstore’, da NBC, deu um ótimo exemplo de como fazer humor refinado para a TV aberta norte-americana.

porAlejandro Mercado
19 de outubro de 2017
em Televisão
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‘Superstore’: o humor sofisticado chegou à TV aberta norte-americana

Imagem: Reprodução.

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Justin Spitzer tem no currículo alguns roteiros de The Office, série da qual também foi supervisor e coprodutor. Contudo, Spitzer ainda não tinha conseguido decolar uma produção que levasse sua assinatura. Isto até 2015, quando chegou ao ar pela NBC a primeira temporada de Superstore, série protagonizada por America Ferrera (Ugly Betty) e Ben Feldman (Drop Dead Diva) que acompanha o dia a dia de um grupo de empregados da Cloud 9, uma megastore localizada em St. Louis, Missouri – uma espécie de Havan, para contextualizar no cenário brasileiro.

A primeira temporada da série foi uma das melhores comédias em TV aberta de 2015/2016, um marco importante em tempos que as comédias dos canais abertos norte-americanos vêm sofrendo com baixas audiências e cancelamentos em massa.

Como toda megastore, a Cloud 9 vende de tudo: desde produtos típicos de hipermercados, até armas e remédios. Em Superstore, a equipe de Cloud 9 segue o estereótipo das grandes organizações norte-americanas que oferecem trabalhos considerados pouco atraentes à classe média do país: latinos, jovens sem futuro, idosos, pessoas sem curso universitário, deficientes físicos, vistas pelos demais como fracassados – os losers. Se a premissa não guarda muitas novidades, ao menos o time de Spitzer conseguiu reunir um elenco muito entrosado, e aliou a isso um roteiro que procura fugir dos clichês do gênero.

Se a premissa não guarda muitas novidades, ao menos o time de Spitzer conseguiu reunir um elenco muito entrosado, e aliou a isso um roteiro que procura fugir dos clichês do gênero.

A primeira temporada de Superstore inicia com Jonah indo até a Cloud 9 em busca de um emprego. Ele deixou a faculdade de administração por não ter se saído muito bem, ainda que diga a todos que largou para seguir seus sonhos. Ele é contratado pelo gerente da loja, Glenn (Mark McKinney, famoso pela série Kids in the Hall), e já no episódio piloto arranja uma pequena confusão com Amy (America Ferrera), a supervisora dos funcionários, que trabalha na loja para sustentar a filha e o marido; e com Mateo (Nico Santos), um funcionário recentemente contratado que é extremamente competitivo.

Cada personagem de Superstore é propositalmente estereotipado. Dina (Lauren Ash), a subgerente, é rígida no trabalho, até mais que seu chefe, e o poder da posição é muito importante em sua vida; Garret (Colton Dunn) é um cadeirante que faz, principalmente, o papel de locutor das ofertas da loja, sempre inserindo uma chacota sobre elas ou sobre os clientes; Cheyenne (Nichole Bloom) é uma jovem que está grávida de seu namorado, o pretenso rapper Bo (Johnny Pemberton), ambos sem grandes perspectivas de futuro; Sandra (Kaliko Kauahi) é a personagem saco de pancadas de todos, principalmente por ser a síntese de perdedor que a série constrói; Mateo é gay e muito ambicioso, sempre vislumbrando crescer profissionalmente, até passando por cima dos colegas, caso seja necessário.

Com delicadeza e um tanto de humor nonsense, a primeira temporada de Superstore conseguiu trazer à tona assuntos interessantes, dialogando com uma parcela da população que geralmente recusaria um drama que tratasse dos mesmos temas. Gravidez na adolescência, a percepção sobre sucesso, inclusão de idosos e deficientes no mercado de trabalho, posse de armas, direitos trabalhistas e até a instituição casamento se tornaram argumentos para a criação dos roteiros dos episódios da temporada inicial.

Decerto, nem tudo são rosas. O primeiro ano do seriado vive sob uma tensão sexual entre Amy e Jonah que não funciona muito bem, em especial nos momentos em que flerta com as comédias românticas. São cenas um tanto sem graça, que pouco acrescentam ao programa e fogem à regra tácita do show de não seguir o que já é feito no humor convencional. Alguns diálogos também parecem ter perdido a mão quando falam sobre a paixão de Dina por Jonah – as características físicas da personagem, apesar de não serem o motivo explícito da rejeição de Jonah, ficam implícitas no texto.

Não obstante, em uma época que tanto se cobra das emissores a produção de séries de humor que não subestimem o espectador, Superstore e a NBC dão um ótimo exemplo, mesmo com derrapadas. Vale a audiência.

Tags: America FerreraBen FeldmanCloud 9Colton DunnJohnny PembertonLauren AshMark McKinneyNBCNichole BloomNico SantosResenhaSeriadoSeriadosSérieSériesSuperstore

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