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Home Música

Literatura da canção: livros recomendados

Sergio Molina, Luis Augusto Fischer e Guto Leite colocam a canção como protagonista no estudo sobre a música popular em livros publicados.

porJuliana Cortes
9 de agosto de 2018
em Música
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Literatura da canção: livros recomendados

Imagem: Reprodução.

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A reflexão sobre a relação entre letra e melodia vem se tornando mais elaborada nos estudos sobre música popular brasileira nos dias de hoje. Esse aprofundamento é resultado de uma explosão do uso da palavra canção no final do século XX, quando houve uma abertura das universidades para a inclusão do estudo da canção nas diversas áreas de conhecimento – letras, história, filosofia e, obviamente, música.

Se a canção ou o papel social da canção, na prática, chega num ponto de interrogação hoje, os estudos sobre este campo ganham um importante espaço na área acadêmica, fundamentado em diversas questões, mas, principalmente, no entendimento de que a canção traduz um caminho regular sobre a estética da cultura brasileira, contribuindo também para a compreensão de outras linguagens e da própria evolução da nossa língua.

A canção é uma fonte segura para o estudo sobre a evolução da estética cultural brasileira.

Das novas literaturas da música, O cancionista (2002) pode ser considerada uma das grandes obras sobre o tema. De autoria de Luiz Tatit, o livro traz um minucioso estudo de análise semiótica das letras e da gestualidade oral (dicção) do cancionista. A partir deste trabalho de Luiz Tatit, ou usando-o como referência, nascem outros modelos de estudo que contribuem para análise e crítica da canção popular. Selecionei dois livros de importantes autores: Sergio Molina, de São Paulo; e os organizadores Luís Augusto Fischer e Guto Leite, do Rio Grande do Sul.

Música de Montagem (2017), Sergio Molina

Sergio Molina é compositor e coordenador do curso de pós-graduação em Canção Popular, em São Paulo. Graduado em composição, mestre em Musicologia, doutor em Música pela USP, professor da Faculdade Santa Marcelina (SP) e do Instituto Carlos Gomes de Belém (PA). Um entusiasta da música.

O recém-lançado Música de Montagem: a composição de música popular no pós 1967 é resultado de um longo processo de pesquisa, o doutorado de Molina. Um livro essencial para estudantes e críticos, que esclarece os novos processos de criação de canção a partir da década de 1960 – a era da gravação em camadas ou a era da montagem.

No site da editora É-Realizações, encontra-se o link de compra do livro e o resumo da publicação, que reproduzo por aqui. “Se por um lado cada fonograma é capaz de congregar gêneros múltiplos, por outro lado esses mesmos fonogramas estão destinados a integrar, como faixas, um complexo ainda maior: o álbum, igualmente originado de um processo de montagem. Envolvendo interações rítmicas que frequentemente extrapolam as referências de tempo tradicionais, a música popular, no pós-1967, deixa de ser uma sequência de notas para se tornar uma sequência de sons, que se agrupam em acontecimentos. Este livro possibilita ao especialista fundamentá-los teoricamente, e ao leigo, experimentá-los com maior intensidade – por meio de discussões conceituais e da análise de espectrogramas de faixas de artistas como Milton Nascimento, Gilberto Gil, Stevie Wonder, The Beatles e Björk”.

O alcance da canção (2016), Luís Augusto Fischer e Guto Leite (org.)

Novamente reproduzo o resumo da Editora Arquipélago sobre este excelente livro. “Fruto da militância intelectual de três décadas do professor Luís Augusto Fischer, coordenador pioneiro do Núcleo de Estudos da Canção da UFRGS, O alcance da canção reúne autores de formações diversas e interesses múltiplos. Seus olhares contemplam de Noel Rosa a Bob Dylan, de Caetano Veloso a Atahualpa Yupanqui, da Bossa Nova ao Manguebeat. Seus ouvidos captam o som do jazz na literatura de Julio Cortázar e a influência infecciosa do jabá na formação do nosso gosto musical. Na voz de todos, ganha relevo a preocupação de firmar um diálogo entre a canção e as dinâmicas culturais e sociais.

No início dos anos 90, dando aulas no curso de Letras, Fischer desenvolveu a ideia de criar uma disciplina dedicada exclusivamente ao assunto, que se chamaria Canção Popular Brasileira. ‘Todo mundo tem direito ao Noel Rosa, e esse direito será mais bem atendido se os letrados se encarregarem dele’, escreve o professor”.

Na prática

Como cancionistas, Sergio Molina e Guto Leite percorrem um bonito trajeto dentro do sofisticado universo da canção. Guto Leite lançou, em janeiro deste ano, o Dez Canções sem as quais você não poderá viver nem mais um segundo, produzido por Arthur de Faria. Já Sergio Molina, depois de alguns discos solo, é a vez do CD Música de Montagem. O álbum deve ser lançado nas plataformas digitais no mês de outubro. Enquanto o disco não chega, é possível curtir alguns vídeos. Deixo uma amostra por aqui:

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