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Crítica: ‘Snakeskin’: a imagem presente que dá voz ao passado – Olhar de Cinema

'Snakeskin', dirigido por Daniel Hui, é a imagem presente que dá voz ao passado. Filme foi exibido no 4º Olhar de Cinema.

porAline Vaz
18 de junho de 2015
em Cinema
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'Snakeskin': a imagem presente que dá voz ao passado

Imagem: Reprodução.

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Em 2066, um sobrevivente de um enigmático culto narra a traumática história de seu país e os eventos que levaram à ascensão e queda do culto. Através de suas lembranças, fantasmas de 2014 e de tempos anteriores surgem como testemunhas. Parte documentário-sonho, parte sinfonia da cidade, esse filme traça a linhagem da opressão, tal como inscrita na paisagem e no inconsciente coletivo de Singapura.

Snakeskin (Daniel Hui; 2015) ressalta a imagem como herança, o tio que deixa imagens gravadas para o sobrinho pede que elas nunca sejam vistas, pois as imagens seriam malignas. A narrativa acontece em um futuro, narrado por imagens presentes e um off que relembra o passado. A mulher que quer fazer filmes para entender a mãe, quer voltar no tempo, por intermédio da filmografia malaia.

Snakeskin ressalta a imagem como herança, o tio que deixa imagens gravadas para o sobrinho pede que elas nunca sejam vistas, pois as imagens seriam malignas.

O filme que compõe a mostra Outros Olhares, no 4º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, é um filme de guerra que não mostra imagens de conflito. Vemos a Singapura dos descendentes, os relatos revivem as memórias de uma luta de etnias, os roteiros multirraciais chineses são rememorados.

Singapura que sofreu com a ocupação dos britânicos, na sequência tomada pelos japoneses, no futuro representado em Snakeskin, vive cenas do cotidiano, mas não se desfaz do passado, as imagens que pertencem às vítimas, aos filhos e netos da guerra, permanecem projetadas na memória.

É possível perceber a memória como um dos temas presentes na mostra Outros Olhares, a imagem é ressaltada como herança, determinante no resgate da memória. É preciso olhar para o passado, compreender as imagens que não são, para compreender o que é. Snakeskin coloca a memória da imagem como protagonista, ele consegue mostrar o presente e perceber o passado.

Para aqueles que viveram o terror das ocupações, as imagens são malignas, para os descendentes as imagens permitem a volta no tempo, como instrumento de compreensão de seus antepassados e de si mesmos. O clichê, “é preciso compreender o passado, para compreender o presente e futuro”, é empregado com sucesso em Snakeskin. O diretor e roteirista, Daniel Hui, une presente e passado entre a representação e memória da imagem, por meio da câmera que mostra o presente e dá voz ao passado.

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Tags: CinemaCrítica de CinemaDaniel HuiFestival Internacional de CuritibaOlhar de CinemaOutros OlharesResenhasnakeskin

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