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Home Artes Visuais Mirante

Expressão corporal e pintura em ‘Sibilando Fagulhas’

Gabriela Giannini por Gabriela Giannini
4 de agosto de 2018
em Mirante
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Sibilando Fagulhas

Raíssa Castor pintando performer. Imagem: Amanda Macedo.

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A luz está baixa, as cadeiras arrumadas em pequenos círculos para duas, três ou quatro pessoas sentarem-se em torno de uma bacia com água. Na entrada da sala, tem uma espécie de mandala com ingredientes como gengibre, limão e pelos de sovaco. Um pouco hesitante, confesso, escolho um micro-círculo e me sento. Em cima das cadeiras têm um pano e breves instruções. Mulheres-semi-deusas, com seus corpos nus pintados em argila, começam a colocar os ingredientes em nossas bacias, que na verdade são escalda-pés. Tiro os sapatos, são oito pés e uma bacia. Esse é o primeiro ato da destruição simbólica do patriarcado no espetáculo performativo Sibilando Fagulhas.

Criado coletivamente pela [A]grupa ORGÓSMICA, a performance é um enfrentamento da construção social de uma feminilidade singela e frágil com a força de Maha Kali, uma deusa hinduísta tão obstinada e poderosa que conseguiu matar o, até então, invencível demônio Raktabija ao lamber o seu sangue. A performance tem como elemento principal o corpo, ou melhor, corpa, como bem traz a sinopse, que ao unir expressão corporal e pintura, resulta em um espetáculo visual hipnotizante e agressivamente reflexivo.

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Desenvolvida em um processo colaborativo com [A]grupa pela artista visual Raíssa Castor, as pinturas corporais trouxeram representações simbólicas e complementares ao enredo. “As faixas pretas remetem à censura e foram alocadas no corpo das performers seguindo a partitura que cada uma trouxe nesse lugar de enfrentamento, o vermelho é o sangue da luta, da guerra, em pinceladas mais ‘riscadas’, ‘jogadas’, o azul na cabeça, dourado e vermelho nas mãos, representaram a ideia da Deusa Kali”, comentou a artista em entrevista para a Escotilha.

Sibilando Fagulhas
Imagem: Amanda Macedo.

Criado coletivamente pela [A]grupa ORGÓSMICA, a performance é um enfrentamento da construção social de uma feminilidade singela e frágil com a força de Maha Kali.

Antes de entrar em cena, Raíssa precisou de mais ou menos uma hora para pintar cada artista, mas não demorou muito para que a pintura começasse a borrar em uma longa cena de destruição representada pela coreografia, respiração ofegante e esfarelamento da argila no corpo em atrito. O espetáculo seguiu nessa atmosfera com um monólogo que escancarou verdades construídas e silenciadas pelo machismo e terminou com uma limpeza simbolizada pelo despejamento dos escalda-pés nas janelas do casarão do Novelas Curitibanas.

Quando todas as bacias já estavam vazias, limpei meus pés com o pano que guardei ao lado da cadeira e calcei meus sapatos novamente. Estávamos em silêncio enquanto todo mundo se olhava com expressões que variavam entre a dúvida se o espetáculo realmente tinha acabado e a admiração pelo que tínhamos acabado de presenciar.

Imagem: Amanda Macedo.

Processo de construção

A ideação da pintura corporal foi uma construção colaborativa entre Raíssa e toda [A]grupa. “Sentamos e discutimos, eu trouxe ideias, elas agregaram ou ‘desagregaram’ essas ideias. Quando vimos a performance funcionando com a pintura, notamos como se encaixou!”. Participaram de Sibilando Fagulhas as performers Bruna Iaé, Fernanda Ricci, Gabriela Romero e Juliana Fenker, com a sonoplastia de Gabriela Romeiro, iluminação e produção de Fernanda Ricci e Juliana Fenker e pintura corporal de Raíssa Castor. A performance fez parte da Mostra Emergente e foi apresentada de 26 a 29 de julho no Teatro Novelas Curitibanas.

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: [A]grupa ORGÓSMICAarte contemporâneaPerformancepintura corporalRaíssa CastorSibilando Fagulhas
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