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Home Cinema & TV Canal Zero

‘Malhação – Viva a Diferença’ deixou difícil tarefa para ‘Vidas Brasileiras’

Com roteiro inovador, 'Viva a Diferença' mostrou que é possível falar sobre juventude sem subestimar espectador. 'Vidas Brasileiras' tem foco na educação.

Gabrielle Russi por Gabrielle Russi
14 de março de 2018
em Canal Zero
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‘Malhação - Viva a Diferença’ deixou difícil tarefa para ‘Vidas Brasileiras’

Imagem: Reprodução.

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ARede Globo estreou na última quarta-feira (7) a mais nova temporada de Malhação, escrita por Patricia Moretzsohn e intitulada de Vidas Brasileiras. A novelinha tem como difícil missão manter a audiência e o prestígio conseguido pela temporada anterior, Malhação, Viva a Diferença, já que a história escrita por Cao Hamburguer foi considerada como uma divisora de águas na fórmula do programa. Com certeza a temporada das “five” foi um dos maiores sucessos da história da novela adolescente, ninguém conseguiu sair ileso.

Sou da época da Vagabanda, daquelas que sempre que alguém falava de Malhação, enchia a boca para falar que “nenhuma temporada se compara a de 2004”. Mas confesso que Viva a Diferença foi, se não a melhor, uma das melhores Malhação de todos os tempos!

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A repercussão que a trama teve foi incrível. O tempo todo víamos cenas sendo comentadas e debatidas nas redes sociais. Mas não é de se entranhar, o roteiro foi todo pensado para discutir temas relevantes como diversidade, autismo, assédio sexual, defesa da escola pública, desigualdade social, racismo, álcool e drogas, sexualidade, machismo, gravidez na adolescência, automutilação, corrupção e bullying. Assuntos todos muito presentes na vida dos adolescentes brasileiros.

E esse pode ter sido um dos principais motivos da grande audiência: os jovens se viram representados, se reconheceram e se familiarizaram com as histórias. A trama mostrou que é possível falar sobre juventude na televisão de forma realista e visceral, algo que por algum motivo a Rede Globo vinha pasteurizando em Malhação nos anos 2000. Foi um folhetim que não subestimou o seu telespectador.

Mas claro, toda a audiência, a repercussão e, principalmente, a qualidade da produção foi mérito de quem esteve por trás das câmeras: Cao Hamburguer.

Após várias temporadas focando em romances adolescentes e triângulos amorosos, esta edição inovou ao destacar a amizade como seu principal tema. O quinteto, formado por Tina (Ana Hikari), Benê (Daphne Bozaski), Keyla (Gabriela Medvedovski), Ellen (Heslaine Vieira) e Lica (Manoela Aliperti), se conheceu no metrô, em meio ao parto de Keyla. Após enfrentarem juntas esse momento tão único, viraram grandes amigas e, mesmo após altos e baixos, saíram fortalecidas e unidas, revelando a importância de uma grande amizade.

As five se revezavam entre as mais focadas durante a temporada, abrindo espaço para as atrizes terem seu momento e para aprofundar a história de cada personagem. Porém, as cenas de Benê foram uma minissérie à parte: sensível, a menina se descobre paciente da síndrome de Asperger e aprende como lidar com a doença. Foi doce acompanhar Benê descobrindo o valor da amizade, foi divertido assisti-la aprender o significado de metáforas, foi fofa a descoberta do seu amor por Guto (Bruno Gadiol) e, mais do que tudo isso, foi emocionante ver Benê revelando e explicando ao pai que sofria com a condição neurodiversa.

E mesmo que relações homoafetivas não sejam mais novidade nas tramas da Globo, em Malhação, ainda eram um tabu. Viva a Diferença quebrou essa barreira com a construção do amor de Lica e Samantha (Giovanna Grigio). As meninas se aproximaram de forma doce e verdadeira e caíram nas graças do público. A trama ousou ao falar sobre isso de forma clara e transparente, sem nenhum estereótipo: elas se amaram, brigaram, reataram e se beijaram como qualquer casal da trama, pois era exatamente isso que elas eram: um casal como qualquer outro.

Mas claro, toda a audiência, a repercussão e, principalmente, a qualidade da produção foram mérito de quem esteve por trás das câmeras: Cao Hamburguer. Mais uma vez, o roteirista fez história com o público infanto-juvenil. Se juntarmos essa a suas demais produções (Castelo Rá-Tim-Bum, O ano em que meus pais saíram de férias, entre outras gigantes), o autor se mostra que é o maior especialista em falar com jovens em programas televisivos no Brasil.

Vidas Brasileiras

E, assim como sua antecessora, Vidas Brasileiras apresenta algumas mudanças no formato, deixando claro que a Globo já trata a faixa com o mesmo cuidado dos demais horários de novela, buscando diversificar histórias e estéticas. A primeira grande novidade é que é a primeira vez em 24 temporadas que a “novelinha” adapta uma novela estrangeira.

O folhetim é livremente inspirado em 30 Vies, uma soap opera canadense de 2011 escrita por Fabienne Larouche e produzida pela Aetios Productions. Com 660 episódios, a série foi exibida ao longo de 11 temporadas e recebeu 4 indicações ao Emmy Internacional, em 2013, 2014, 2016 e em 2017. A trama tem como cenário principal uma escola na qual uma professora dedicada coloca sua preocupação com seus alunos acima da sua vida pessoal. Destacando um protagonista diferente por temporada, a produção já explorou assuntos como jovens alunos em gangues, xenofobia com imigrantes árabes, abuso sexual, prostituição, HIV, automutilação, paralisia cerebral, seitas religiosas, agressão doméstica, depressão e déficit de atenção.

Na adaptação brasileira, a professora idealista é Gabriela (interpretada por Camila Morgado), que transita entre seu trabalho numa escola privada, onde é querida, e o desejo de se dedicar a uma ONG, lugar em que “poderá levar educação de qualidade a quem precisa”. Ai já esta outra grande mudança: o protagonismo da história não caberá a um casal adolescente (ou cinco amigas adolescentes), e sim à uma docente. E a cada duas semanas um dos jovens terá sua história aprofundada e será ajudado pela educadora, se tornando um “protagonista temporário”, algo totalmente inédito na história de Malhação.

A nova temporada traz todo um romantismo em cima da profissão do professor. Porém, em tempos em que este profissional é cada vez mais desvalorizado pelo governo, pelas escolas, pelos pais de estudantes e até por alunos, é louvável que um programa de televisão na maior emissora do Brasil, cuja audiência maciça é formada por jovens, dê a um professor o papel de protagonista. Pode contribuir muito no comportamento deles enquanto estudantes em sala de aula.

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