• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
26 de maio de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados

‘Pose’ aborda o universo LGBTQ+ em uma das séries mais representativas do ano

Com o maior elenco transgênero da TV, 'Pose' retrata a cultura ball em uma série feita para entender o presente.

Rodrigo Lorenzi por Rodrigo Lorenzi
21 de agosto de 2018
em Olhar em Série
A A
'Pose' aborda o universo LGBTQ+ em uma das séries mais representativas do ano

Imagem: Reprodução.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

Ryan Murphy se tornou o maior gênio por trás das produções norte-americanas, mas mesmo tendo em seu currículo séries aclamadas por um tempo, como Nip/Tuck, Glee e American Horror Story, o roteirista e produtor se firmou mesmo como o queridinho da crítica com American Crime Story: The People vs. O.J. Simpson eThe Normal Heart, telefilme da HBO que abordou o início da epidemia da AIDS.

O sucesso foi tanto que ele acabou fechando um acordo milionário com a Netflix e passará a produzir conteúdo exclusivamente para a plataforma, abandonando, por enquanto, sua longa trajetória em canais abertos e fechados (as séries em andamento vão continuar). Antes disso, porém, ele fez mais uma pequena pérola para seu currículo. Pose, do FX, é um presente para o público LGBTQ+, mas faz mais. Com o maior elenco transgênero da história da televisão, Pose também vai reverter toda a sua renda para a comunidade, financiando projetos de educação e saúde, como combate ao HIV. Representatividade de verdade.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Pose se passa no finalzinho dos anos 1988 e, tal como o documentário Paris Is Burning, segue a comunidade LGBT+ com foco na cultural ball. As balls  eram competições feitas em discotecas, geralmente organizadas por drag queens. Nessas competições, as candidatas caminham pelo salão desfilando looks que precisam ter a ver com o tema escolhido na noite. É igual RuPaul’s Drag Race, mas se o reality foca mais na competição, Pose mergulha no histórico e na importância desses bailes até hoje.

O resultado é uma série catártica que exige empatia do público.

A maioria dos participantes das balls fazia parte de “casas”, lideradas por “mães”, que forneciam não apenas um teto, mas proteção e educação. Marginalizados pela sociedade e pelos próprios pais, que geralmente os expulsava após descobrirem que eram gays, essas pessoas encontravam na comunidade o amor que precisavam. As balls eram uma forma de resistência.

É nesse universo que Ryan Murphy, Brad Falchuk e Steven Canals, os criadores da série, passeiam em seus oito episódios. Embora pesem a mão no melodrama e nos diálogos expositivos, tudo na série funciona. É quase como um alento para um público que ainda está longe, bem longe de viver no arco-íris. Extremamente coerente em sua trajetória na tevê, Ryan Murphy parece reunir em Pose tudo o que aprendeu em suas outras produções focadas no público LGBTQ+.

O resultado é uma série catártica que exige empatia do público. Todos os personagens soam reais, inspiradores e comprometidos com seus papéis. Blanca Evangelista (Mj Rodriguez), personagem que decide abandonar sua “casa” para fundar seu próprio nome e seus próprios “filhos”, emociona cada vez  que aparece em cena. Com um olhar doce e ao mesmo tempo sofrido, Blanca é a personificação de tudo aquilo que alguém marginalizado sonha: proteção.

Tal como The Normal Heart, que considero sua obra-prima, Ryan Murphy conta o passado para entender o presente. Sempre com um viés político e diálogos pertinentes, Murphy consegue até mesmo inserir Donald Trump na história, quando este ainda era apenas um empresário poderoso. A série faz um panorama interessante entre o mundo classe média branca dos EUA com a cena underground. A série ainda brilha ao mostrar o drama do HIV em uma época tão cruel, quando pessoas eram praticamente jogadas no cemitério ao receber o diagnóstico.

Sem medo de soar novelesca, Pose fala sobre representatividade. Essa palavra, que às vezes fica somente no campo da morfologia, ganha força não somente pelos profissionais que fazem a série, mas pela celebração de uma cultura que merece ser relembrada sempre. E lembrar, cada vez mais, parece ser o único exercício possível para não cometermos os mesmos erros.

Tags: Ballball cultureBrad Falchukcrítica Posecultura ballFXLGBTLGBTQparis is burningPoseprimeira temporada Poseresenharesenha PoseRuPaul's Drag RaceRyan Murphysérie PoseSteven Canalstv review
Post Anterior

The Byrds assumiu lado country em ‘Sweetheart of the rodeo’

Próximo Post

Somos todos carentes

Posts Relacionados

'This Is Us': vai ser difícil viver sem os Pearsons!

‘This Is Us’: vai ser difícil viver sem os Pearsons!

25 de maio de 2022
4 razões para ver 'Kids in the Hall' agora mesmo

4 razões para ver ‘Kids in the Hall’ agora mesmo

24 de maio de 2022

‘Iluminadas’ mistura suspense, terror psicológico e viagem no tempo

20 de maio de 2022

Seriados: um guia completo das séries renovadas e canceladas para 2022-2023

19 de maio de 2022

Upfronts 2022: quais as novas séries de TV já divulgadas

17 de maio de 2022

‘Anatomia de um Escândalo’ desperdiça potencial em narrativa frágil

3 de maio de 2022
  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • 25 anos de ‘Xica da Silva’, uma novela inacreditável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • Matt Damon brilha como pai atormentado de ‘Stillwater’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘O Nome da Morte’ usa violência crua em história real de matador de aluguel

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In