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Os múltiplos olhares do Festival Internacional de Cinema da Bienal Internacional de Curitiba

Festival Internacional de Cinema da Bienal de Curitiba começa no próximo dia 05. Serão 10 dias de exibição gratuita de grandes filmes da atualidade.

porEscotilha
28 de outubro de 2015
em Cinema
A A
Os múltiplos olhares do Festival Internacional de Cinema da Bienal Internacional de Curitiba

Imagem: Reprodução.

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Foi dado o pontapé simbólico da edição 2015 do Festival Internacional de Cinema da Bienal Internacional de Curitiba. A coletiva de imprensa aconteceu na tarde desta terça-feira, no Café do Paço da Liberdade. Com curadoria de Denize Araujo, coordenadora da pós-graduação em Cinema e docente do Mestrado e Doutorado da Universidade Tuiuti do Paraná, e do jornalista, crítico de cinema, editor de A Escotilha e professor da PUCPR e UniBrasil, Paulo Camargo, o FICBIC contará com cinco mostras que levarão ao público, entre os dias 5 e 14 de novembro, mais de 140 filmes de 25 países. Com exibições inteiramente gratuitas, o festival ocorrerá em nove espaços espalhados pela cidade de Curitiba, além de uma mostra itinerária, que exibirá os filmes em outras cidades do estado.

O filme escolhido para a abertura do FICBIC (que passou a ser anual a partir de 2014) é o longa-metragem O Clã, do diretor argentino Pablo Trapero, premiado como melhor diretor no Festival de Veneza deste ano. O Festival está dividido em cinco mostras: Panorama do Cinema Mundial, Panorama do Cinema Brasileiro, Cinema em Retrospectiva, a mostra infanto-juvenil Universo Z e o Circuito Universitário.

Processo curatorial

Acompanhando o tema da Bienal Internacional de Curitiba, “Luz do Mundo”, o processo de curadoria do FICBIC contempla o design do diafragma, propondo para a seleção de obras o tema “Trilogia da Luz”, a partir da construção metafórica com a luz da câmera, a luz do olhar do cineasta e o olho-luz do espectador. Segundo comentam os curadores, o FICBIC é pensado para ter um perfil específico em relação aos demais festivais que já ocorrem na cidade. Trata-se de uma mostra informativa, por não ser competitiva, e de formação, por trazer à cidade obras que fogem do grande circuito de exibição. Ao todo, foram selecionados por Denize Araújo e Paulo Camargo filmes de 25 países.

O trabalho dos curadores procurou escolher títulos que melhor refletissem a diversidade atual da produção cinematográfica nacional e internacional. Os critérios para a seleção, segundo conta Denize Araújo, envolveram o ineditismo das obras e a premiação dos filmes em festivais nacionais e internacionais. Para o trabalho de curadoria, a dupla acompanhou as recentes edições de festivais tradicionais, como Cannes (França), Berlim (Alemanha) e Veneza (Itália), além de outros com força na produção independente, como o Festival de Sundance (Estados Unidos). O Festival de Toronto (Canadá) também foi alvo de observação, tendo sido um termômetro para a medição do potencial de comercialização dos filmes selecionados.

Mostras

Para as mostras principais – Panorama do Cinema Mundial e Panorama do Cinema Brasileiro -, a curadoria procurou contemplar filmes de estilos diversos, que fossem capazes de servir como um recorte do cenário contemporâneo no cinema nacional e internacional. O ineditismo em Curitiba e a seleção em outros festivais foi o critério utilizado para a escolha dos filmes. “Queremos com os longas e curtas selecionados descortinar um cenário contemporâneo de enfoques e pontos de vista diferenciados, com perfis e parâmetros distintos”, explicou Denize.

Entre os destaques está Os Irmãos Lobo, documentário que encerrará a edição deste ano, vencedor do Grande Prêmio do Festival de Sundance de 2015 e cotado para o Oscar da categoria. O filme, que conta a história de irmãos que foram criados pelos pais em plena ilha de Manhattan por meio de obras do cinema, remete a elementos do realismo mágico. “Os personagens vivem entre a realidade e a representação da realidade”, afirmou Paulo Camargo. Denize ainda pontua a convergência entre os filmes que abrem e fecham o FICBIC: “ambos (Os Irmãos Lobo e O Clã) aproximam-se pelo aspecto biográfico, pois baseiam-se em fatos reais”.

Chama a atenção, ainda, O Grande Mestre, do diretor chinês Wong Kar-Wai, responsável pelo ótimo Amores Expressos (1994), e pelo premiadíssimo Amor à Flor da Pele (2000). Kar-Wai é um dos principais nomes da “Segunda Nova Onda”, movimento conhecido por procurar retratar a identidade de Hong Kong, composta por partes extremamente distintas.

“Certamente sou suspeito, mas creio que as mostras estão consistentes”, afirmou Paulo Camargo. “O público pode esperar diversidade e qualidade do FICBIC. Teremos filmes como Um Pombo Pousou num Galho Refletindo sobre a Existência, filme sueco vencedor do Festival de Veneza do ano passado; O Olmo e a Gaivota, de Petra Costa e da dinamarquesa Lea Glob, além de vários filmes locais, como O Touro, fazendo suas estreias em Curitiba”, complementou o jornalista.

Denize ressalta que a curadoria buscou ainda priorizar os filmes reflexivos, que ponderam questões sobre a vida, independente de seus gêneros. “Na programação, há tanto filmes mais poéticos, como Sem Título #2: La Mer Larme, de Carlos Adriano, e Domingo, de Karim Aïnouz, quanto mais políticos, como Os Fins e Os Meios, de Murilo Salles, e The Chinese Mayor, de Hao Zhou”.

A curadoria buscou ainda priorizar os filmes reflexivos, que ponderam questões sobre a vida, independente de seus gêneros.

Sobre a produção cinematográfica nacional da atualidade, Camargo é enfático. “O cinema brasileiro passa por uma fase incrível. Nem sempre é possível levar os lançamentos para todos, por isso a importância de festivais como o da Bienal”. Segundo Denize, a curadoria priorizou filmes que tenham forte ligação com um cinema existencialista, que privilegia a reflexão.

Quem marcará presença será o diretor Aly Muritiba. Vencedor do Festival de Brasília deste ano com o longa Para Minha Amada Morta, Muritiba terá exibidos seus dois curtas, Parque Pesadelo (dirigido por ele, Francisco Gusso e Pedro Giongo) e Tarântula, este último em co-direção com Marja Calafange.

Público infanto-juvenil e universitário também estarão contemplados. A mostra Universo Z, com curadoria de Aristeu Araújo e Mariana Bernal, tem como foco filmes que refletem a nova geração infanto-juvenil. Um dos destaques da mostra é o longa Até que a Sbórnia nos Separe, filme de animação nacional baseado na comédia musical Tangos & Tragédias.

O Circuito Universiário é dividido em Mostra Universitária Competitiva, na qual os vencedores de cada uma dessas categorias ganham um curso na New York Film Academy, nos Estados Unidos; a mostra não-competitiva Mostra o Teu que Eu Mostro o Meu, o Projeto Cine Egresso, a Mostra UTP e uma amostra dos trabalhos de alunos do Curso de Cinema do Centro Europeu.

Pablo Trapero

O diretor argentino Pablo Trapero é o homenageado do FICBIC. Um dos expoentes do chamado “Novo Cinema Argentino”, movimento iniciado no final dos anos 1990, e que tem como marco Pizza, Birra, Faso (1997), de Adrian Caetano. Comumente associado à crise e tido como resultado dela – e até por isso, também, alvo de críticas, sendo acusado de não apresentar um engajamento político consciente e definido, o “Novo Cinema Argentino” se impôs como um dos mais instigantes no cenário internacional.

‘A retrospectiva de Trapero oferece um novo olhar, iluminando novamente sua significativa cinematografia’, afirmou a curadora Denize Araujo.

Vencedor do Festival de Veneza com O Clã, longa-metragem que abre a edição deste ano, Trapero é apontado como um dos talentos mais promissores de sua geração.O Clã bateu o recorde de bilheteria em estreias do cinema argentino, com mais de 500 mil ingressos vendidos no primeiro fim de semana, superando o elogiado Relatos Selvagens. Estarão presentes também na mostra Cinema em Retrospectiva: Mundo Grua, Do Outro Lado da Lei, Família Rodante, Nascido e Criado, Leonera e Abutres. A única exceção da filmografia do diretor é Elefante Branco, de 2012.

Os curadores definem o realizador homenageado como um cineasta emblemático na produção latino-americana contemporânea. Para Paulo Camargo, Trapero concretiza “um cinema vigoroso, extremamente poético, com forte preocupação em registrar a Argentina de hoje”. “A retrospectiva de Trapero oferece um novo olhar, iluminando novamente sua significativa cinematografia e convidando o espectador a refletir sobre sua trajetória e suas construções de mundo e personagens”, afirma Denize. “A escolha por Trapero aconteceu antes da divulgação de sua premiação em Veneza”, enfatiza Camargo. “Ao lado de Lucrecia Martel, é um dos cineastas argentinos mais significativos da atualidade”, completa.

Confira abaixo os longa-metragens das mostras principais do FICBIC.

Cinco Graças

2015 | ficção | Turquia | 97’ | 12 anos
Dir. Deniz Gamze Ergüven
Início do verão. Em um vilarejo no norte da Turquia, Lale e suas quatro irmãs estão voltando da escola, a caminho de casa, brincando inocentemente com alguns rapazes. A imoralidade da brincadeira desencadeia um escândalo que tem consequências inesperadas. A casa da família transforma-se aos poucos em uma prisão, estudos em casa substituem a escola e casamentos começam a ser arranjados. As cinco irmãs que compartilham uma paixão comum pela liberdade, encontram maneiras de contornar as restrições que lhes são impostas.

O Silêncio da Princesa

2014 | documentário | México | 84’ | 18 anos
Dir. Manuel Cañibe
A atriz e cantora mexicana Diana Mariscal chegou à fama na década de 60, quando seu estilo único misturava inocência e sensualidade, de maneira fascinante, levando-a a interpretar musicais de sucesso e estrelar, com apenas 18 anos, o filme Fando e Lis, do controverso Alejandro Jodorowsky. Este momento parecia representar a decolagem da carreira de Diana, mas a vida traria outra sorte. Assim, mais uma figura pública submergia em um mistério profundo, que a condenaria ao esquecimento. Quarenta anos depois, no entanto, sua existência não pode ser apagada com o passar do tempo.

Güeros

2014 | ficção | México | 106’ | 14 anos
Dir. Alonso Ruiz Palacios
1999. México. O adolescente Tomás provoca um acidente e sua mãe o envia para morar com seu irmão Fede, mais conhecido como Sombra. Dividem apartamento com outro estudante, Santos, em um edifício pré-fabricado na Cidade do México. Tomás carrega consigo uma fita cassete, parte do legado do seu pai, com músicas de Epigmenio Cruz. Segundo eles, suas canções poderiam ter salvo o rock mexicano, pois levaram até mesmo Bob Dylan às lágrimas. Quando o trio descobre que seu ídolo está no hospital, agonizando solitário, pegam a estrada para visitá-lo e prestar as últimas homenagens ao astro do rock. Güeros é um road movie em que os viajantes mal conseguem sair da cidade.

Mar

2014 | ficção | Chile / Argentina | 60’ | 12 anos
Dir. Dominga Sotomayor Castillo
Martín e a namorada vão à praia. Lá, tudo acontece de forma rotineira e os dias de verão seguem preguiçosamente. A tensão entre os dois se instala quando, inesperadamente, aparece a mãe de Martín e quebra a intimidade do casal, expondo a fragilidade do rapaz. Agora, ele está preso nos papéis de um filho e um homem na frente das duas mulheres. Em meio ao conflito, um raio atinge as proximidades e leva a vida de quatro jovens em férias. Este acontecimento real confronta a situação dos protagonistas com perguntas sobre a vida e a morte.

In Natura

2014 | ficção | Noruega | 80’ | 18 anos
Dir. Ole Giæver e Marte Vold
Uma viagem dentro da cabeça de Martin. Ele está viajando às montanhas, durante o fim de semana, e temos a oportunidade de conhecer seus pensamentos. Pensamentos sem censuras, existenciais ou triviais, sobre seus sentimentos e suas fantasias. Um filme essencial sobre o que é ser humano, sobre como funcionamos e pensamos.

O Grande Mestre

2013 | ficção | China | 123’ | 12 anos
Dir. Wong Kar-Wai
A história verídica de Ip Man, o mestre de artes marciais, que ficou conhecido no Ocidente por ter sido o mentor de Bruce Lee. No fim dos anos 30, no sul da China, ele derrota o grande e respeitado mestre Gong Yutian. A linda Gong Er, filha de Yutian, jura vingar a honra de seu pai e desafia Ip para uma luta. Tudo muda quando a Segunda Guerra Mundial intensifica-se e Ma San, o melhor pupilo de Gong Yutian, escolhe o lado inimigo.

O Tesouro

2015 | ficção | França / Romênia | 89’ | 16 anos
Dir. Corneliu Porumboiu
Costi leva uma vida pacífica. À noite, gosta de ler histórias para o seu filho de seis anos, para ajudá-lo a dormir. A favorita deles é Robin Hood. Uma noite, seu vizinho lhe faz uma visita inesperada e compartilha um segredo: há um tesouro enterrado no jardim de seus avós, ele tem certeza disso. Se Costi pagar por um detector de metais para ajudar a localizá-lo, ele vai lhe dar metade de tudo o que acharem. Cético no início, Costi acaba não resistindo.

Os Irmãos Lobo

2015 | documentário | EUA | 90’ | 10 anos
Dir. Crystal Moselle
Os seis irmãos Angulo passaram toda a vida trancados, longe da sociedade, em um apartamento no Lower East Side de Manhattan. Apelidados de The Wolfpack, são extremamente brilhantes, estudam em casa, não têm conhecidos fora da família e praticamente nunca saem de casa. Tudo o que eles sabem do mundo exterior vem dos filmes, que assistem obsessivamente, e recriam de forma meticulosa, usando elaborados adereços e figurinos caseiros. Durante anos, esta foi a maneira criativa que encontraram para evitar a solidão. Mas, depois que um dos irmãos escapa do apartamento, a dinâmica de poder na casa é transformada e todos os meninos começam a sonhar com as aventuras do lado de fora. Os Irmãos Lobo desenha uma história de amadurecimento e mostra um exemplo verdadeiro sobre o poder do cinema ao transformar e salvar vidas.

Ponto de Fuga

2015 | documentário | Tailândia / Holanda | 100’ | 12 anos
Dir. Jakrawal Nilthamrong
O diretor começa seu filme com as imagens reais, difíceis e pessoais do acidente de carro sofrido por seus pais, há 32 anos. A partir daí, conta a história de dois homens, cada um fugindo de seu próprio sofrimento, em diferentes tempos e espaços. Um jornalista jovem e idealista que não suporta injustiças, acompanhando a reconstituição de um crime. E um homem de meia- idade, dono de um hotel, que se sente isolado em sua própria família. Eventualmente, eles aprendem que não importa quão longe possam ir, o sofrimento nunca irá embora. Até a vida chegar a um final inesperado.

The Amina Profile

2014 | ficção | Canadá | 84’ | 18 anos
Dir. Sophie Deraspe
Amina Arraf, uma revolucionária siro-americana, que está tendo um caso online com Montrealer Sandra Bagaria, lança um blog provocativamente denominado Uma Menina Gay em Damasco. Enquanto o levante sírio ganha força, o blog atrai uma multidão de seguidores. Porém, Amina é sequestrada e surge, então, uma comoção internacional para que ela seja liberada. Contando uma história policial, que envolve várias agências de inteligência e as mídias globais mais importantes, o filme viaja de São Francisco para Washington, Istambul, Tel Aviv e Beirute para encontrar os protagonistas deste conto moderno de amor e tecnologia, e desvendar a verdadeira Amina.

The Chinese Mayor

2014 | documentário | China | 86’ | Livre
Dir. Hao Zhou
Conhecida como a cidade desenvolvida da China Imperial, Datong encontra-se hoje quase em ruínas. Não é somente a cidade mais poluída do país, mas também está paralisada por uma infraestrutura precária e uma perspectiva econômica incerta. Entretanto, o prefeito Geng Tanbo pretende mudar esse panorama, anunciando um novo plano ousado para restaurar a glória antiga da cidade e o centro cultural de mais de 1.600 anos. Mas, essas ações custam muito caro. Milhares de residências estão marcadas para serem demolidas e 500 mil moradores (trinta por cento da população total de Datong) devem ser deslocados durante o mandato do prefeito. O êxito do empreendimento depende exclusivamente da sua habilidade de acalmar as multidões de trabalhadores indignados e uma elite governante cada vez mais perturbada. The Chinese Mayor retrata, com notável facilidade, um homem, e, por extensão, um país, em pleno processo de efetuar um salto frenético rumo a um futuro cada vez mais instável.

Um Pombo Pousou num Galho Refletindo Sobre a Existência

2014 | ficção | Suécia | 101’ | 16 anos
Dir. Roy Andersson
Dois homens, Sam e Jonathan, são vendedores ambulantes, que estão cansados do mundo. Um mergulho sobre o caos atual, um quase apocalipse iminente, mas que também mostra o mundo cheio de pequenos momentos únicos, de sonhos e fantasias, lembrando da grandeza da vida e da fragilidade do homem.

A Vida Privada dos Hipopótamos

2014 | documentário | Brasil . EUA | 91’ | 14 anos
Dir. Maíra Büler e Matias Mariani
A Vida Privada dos Hipopótamos é um filme sobre Christopher Kirk, técnico de informática americano, que se muda para Colômbia após ler um artigo sobre os hipopótamos de Pablo Escobar. Também é um filme sobre V., a misteriosa mulher colombiana por quem Kirk apaixona-se durante os anos em que viveu na América do Sul e de quem fala obsessivamente. A discrepância entre as personalidades do técnico de informática e do traficante, a obscura procura por uma nova vida e a obsessão por V. permeiam todo o documentário, enquanto os diretores tentam comprovar as versões de Kirk – uma pessoa definida por um de seus amigos norte-americanos como a encarnação de Pinóquio.

Ato, Atalho e Vento

2015 | experimental | 70’ | 12 anos
Dir. Marcelo Masagão
As coisas não saíram como havíamos planejado. O filme tem uma estrutura parecida com uma frase composta somente de adjetivos. Adjetivos mais ou menos similares, mais ou menos destoantes. Então, devemos nos perguntar: cadê os verbos desta frase? O que equivaleria a nos perguntar: cadê o tempo – passado, presente e futuro? Os verbos estão presentes entre os adjetivos, no momento da passagem de um plano a outro. Ficando entre as coisas, ficam invisíveis. Verbo invisível e tempo invisível é igual a vento: existe mas não o vemos, só ouvimos sua presença no contato com as coisas.

Brasil S/A

2014 | ficção | 71’ | 14 anos
Dir. Marcelo Pedroso
No Brasil dos últimos 500 anos, Edilson esteve cortando cana-de-açúcar. Um dia, as máquinas chegaram e ele deixou o corte para se engajar em sua primeira missão espacial. Um pequeno passo para ele, um salto enorme para o Brasil.

O Fim e os Meios

2015 | ficção | 105’ | 16 anos
Dir. Murilo Salles
O filme conta a história de Paulo e Cris, um jovem casal, que se muda para Brasília para tentar resolver os impasses da relação. Ela é jornalista, ele é publicitário. A campanha eleitoral de um senador da república desencadeia um jogo de poder, em que a mídia e a política convivem de forma perigosa com os desejos e as fraquezas da relação entre homem e mulher. As raízes do Brasil são expostas através dos sentimentos daqueles que vivem dentro do furacão do cotidiano do poder.

O Touro

2015 | documentário/ficção | 78’ | Livre
Dir. Larissa Figueiredo
Quando o rei português Dom Sebastião perdeu a Batalha de Alcácer Quibir, seu corpo foi engolido pelas areias do Marrocos e desapareceu. Seu espírito, no entanto, formou um exército e fundou o seu reino encantado na Ilha de Lençóis, no Nordeste do Brasil. Cinco séculos depois, Joana, uma jovem portuguesa, chega na ilha em busca do seu rei desaparecido.

Olmo e a Gaivota

2015 | documentário | 87’ | 14 anos
Dir. Petra Costa e Lea Glob
Olívia é uma atriz que está prestes a estrelar a peça A Gaivota, de Anton Tchekov, quando descobre que está grávida. Enquanto a produção fica pronta, o bebê dentro dela cresce e as dificuldades da gravidez começam a afastá-la da montagem, ao mesmo tempo em que as aproximam das personagens que ela interpreta.

Zoom

2014 | ficção | 71’ | 16 anos
Dir. Pedro Morelli
O filme conta simultaneamente três histórias. Emma decide investir suas economias em um implante de silicone, que dá errado. Sem dinheiro para remover os implantes, ela vai achar um meio – mesmo que ilegal – para voltar atrás. Edward, vaidoso cineasta canadense, precisa refilmar o final de seu filme de arte e, inexplicavelmente, começa a ter graves problemas sexuais. E Michelle, modelo brasileira que vive no Canadá, volta ao Brasil para escrever um livro e quebrar seu bloqueio criativo, mas, sem querer, fica presa entre seus dois mundos.

Serviço

Festival Internacional de Cinema da Bienal Internacional de Curitiba 2015
Quando: de 5 a 14/11.
Onde: A programação completa e demais informações sobre o FICBIC 2015 podem ser conferidas no site (clique aqui) ou na página do evento no Facebook.
Quanto: Todos os filmes têm entrada franca. Os ingressos serão distribuídos uma hora da sessão de cada filme.

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