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‘Canções de Amor’, um sublime drama musical em homenagem à Nouvelle Vague

Ao mesmo tempo grave e luminoso, 'Canções de Amor', longa-metragem de Christophe Honoré, discute a ausência e as múltiplas possibilidades de amar.

porPaulo Camargo
30 de agosto de 2018
em Cinema
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'Canções de Amor', um sublime drama musical em homenagem à Nouvelle Vague

Imagem: Reprodução.

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O cineasta francês Christophe Honoré (de Em Paris e A Bela Junie) não esconde de ninguém sua paixão pela Nouvelle Vague. Mas não se trata de um saudosismo passivo e reverente. Embora haja em seus filmes traços visíveis e irrefutáveis do movimento capitaneado por cineastas como François Truffaut e Jean-Luc Godard, o diretor não se furta da obrigação de inventar e surpreender. O sublime musical Canções de Amor (2007), um de meus filmes de cabeceira, é prova disso.

Aos moldes dos filmes cantados do mestre Jacques Démy, como Os Guarda-Chuvas do Amor (1964), o longa de Honoré conta, em três atos, a história do jornalista Ismaël (Louis Garrel, astro de Os Sonhadores e Em Paris).

Embora haja em seus filmes traços visíveis e irrefutáveis do movimento capitaneado por cineastas como François Truffaut e Jean-Luc Godard, o diretor não se furta da obrigação de inventar e surpreender.

No primeiro ato, o personagem vive uma história de amor a três, com sua namorada Julie (Ludivine Sagnier, de 8 Mulheres) e uma colega de redação, Alice (Clotilde Hesme, da série Les Revenents). No intermediário, Ismaël sofre um grande golpe que lhe tira o chão.

E, no último, ele redescobre a possibilidade amar — e de forma tão inusitada quanto inesperada: nos braços de um jovem rapaz, Erwann (Grégoire Leprince-Ringuet, de A Bela Junie) Em todos, a questão de gênero e sexualidade é onipresente, mas sempre tratada de forma natural, sutil. O que importa é o que os personagens sentem.

Costurada pelas belíssimas canções de Alex Beaupin, que venceu o César (o Oscar francês) de melhor trilha sonora, a trama de Canções de Amor flui transbordando citações à Nouvelle Vague, que vão dos dilemas à la Antoine Doinel (herói da série de filmes de Truffaut estrelada por Jean-Pierre Léaud e iniciada por Os Incompreendidos) de Ismaël à câmera orgânica e aos cortes secos, dignos da urgência narrativa do cinema de Godard.

Mas o que fica e cola na memória do espectador é mesmo o despudor do tributo de Honoré ao amor romântico, tema recorrente na obra do diretor, e, é claro, as canções de Beaupin, repletas de humor, ironia e poesia.

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