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‘Paris, Texas’ merece ser revisto

Aclamado filme do diretor alemão Wim Wenders, 'Paris, Texas' é uma das grandes novidades da Netflix.

porIsadora Rupp
15 de dezembro de 2015
em Cinema
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'Paris, Texas' merece ser revisto

Imagem: Reprodução.

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Nunca é demais assistir Paris, Texas (1984), talvez, o filme mais aclamado do cineasta alemão Wim Wenders – o longa-metragem, vencedor de prêmios como Palma de Ouro no Festival de Cannes está entre as novidades na Netflix. Enumerei sete motivos para se ver o filme, seja pela primeira vez ou para revê-lo:

1 – Usa o silêncio de forma única

A incomunicabilidade é um dos temas mais fortes dentro do filme. Logo, há vários períodos sem diálogos – perdura por um longo tempo a pergunta: por que Travis, um maltrapilho usando um terno gasto e um boné de beisebol, vaga sozinho pelos desertos do Texas? Nos reencontros, seja com o irmão, com o filho ou com a ex-mulher, a conversa demora a acontecer: há um processo. É aos poucos que o personagem, e por consequência a história, se revelam.

2 – Exemplo de road movie

Paris, Texas não deixa de ser um filme de estrada, um dos gêneros mais característicos do cinema norte-americano. A escolha pelo formato pode mostrar o quanto o cineasta alemão se identifica com a cultura dos Estados Unidos. Toda a trama se desenrola a partir de viagens de Travis – ele vagando sozinho pelo deserto, voltando para casa com o irmão ou reconquistando o filho em uma ida de Los Angeles para Huston.

3 – Enquadramentos

Um dos aspectos mais conhecidos da produção. Na primeira cena, o ponto de vista do deserto seco é de um pássaro. Depois, parte para a visão de Travis, que caminha por estradas que parecem não ter fim.

A incomunicabilidade é um dos temas mais fortes dentro do filme.

4 – A fotografia

Robby Müller, cujo nome é diretamente associado ao de Wenders, é o responsável por transpor tão bem toda a aridez do deserto para a tela.

5 – Abandono

Travis e a ex-mulher, Jane, acabam abandonando o filho – é seu irmão e cunhada quem criam o menino. Mas a questão não surge de forma clichê: existe uma mágoa do filho, mas que logo é superada. O entusiasmo da infância e as vagas lembranças dos pais juntos acabam superando a perda.

6 – Solidão

Não é só Travis o personagem “sozinho” da história: na verdade, todos os personagens são solitários em alguma medida. O casal Walt e Anne, que encontrou uma razão para a vida ao criar Hunter, se distancia com a chegada de Travis e com a possibilidade de o menino partir. Hunter, apesar de bem acolhido pelo tio, sabe que foi deixado pelos pais. Jane buscou o afastamento: ajuda financeiramente, em silêncio, na criação do filho. Mas, para evitar a dor, prefere não saber nenhum detalhe de seu crescimento.

7 – A música

Os acordes de Ry Cooder, que se repetem ao logo de toda a história, são o elemento essencial do filme, e reforçam a dificuldade de se falar sobre sentimentos e passado. Certamente, Paris, Texas não teria a mesma força sem a trilha sonora.

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Tags: Crítica CinematográficaFilm ReviewMovie ReviewParisParis TexasResenhaRobby MüllerRy CooderTexasWim Wenders

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