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‘Terapia do Sexo’ deveria chamar-se ‘Obrigado por compartilhar’

No filme 'Terapia do sexo', de Stuart Blumberg, a luta em grupo é exibida como essencial para vencer compulsões.

porTiago Bubniak
11 de dezembro de 2018
em Cinema
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Mark Ruffalo e Gwyneth Paltrow como Adam e Phoebe: insegurança em razão da compulsão. Imagem: Divulgação.

Mark Ruffalo e Gwyneth Paltrow como Adam e Phoebe: insegurança em razão da compulsão. Imagem: Divulgação.

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O longa Terapia do Sexo (2012), do diretor Stuart Blumberg, reforça a lista daqueles filmes que, ao ganharem uma “tradução” para o português, perdem consideravelmente o sentido original. No caso específico, não se trata nem de tradução (eis a razão das aspas), mas de uma versão mesmo. O título original é Thanks for Sharing (Obrigado por Compartilhar). Ao investir em um chamariz mais apelativo, a distribuidora acabou deslizando para o reducionismo.

Quem julga o filme pelo título em português pode considerar que se trata de uma comédia pontilhada de relações sexuais ou piadas de cunho erótico. Ou, ainda, as duas coisas. Engano. Para começar, nem é uma comédia. No máximo, uma comédia dramática (ou uma dramédia, como alguns preferem chamar). As situações beiram mais o dramático do que o cômico.

O que está em evidência nesta estreia de Stuart Blumberg na direção (ele que já foi corresponsável pelo roteiro de Minhas Mães e Meu Pai) é um desfile de personagens acometidos por compulsões de diversas naturezas (a avaliação de que o título em português apela para o reducionismo). O atrativo do filme está em ver como esses personagens se relacionam e tentam superar suas fraquezas, passando por um trajeto tortuoso e nada fácil, mas nem por isso desprovido de esperança. No cerne está a noção do quanto é importante avançar em grupo (daí a defesa de que o título original é bem mais abrangente e honesto).

Quem julga o filme pelo título em português pode considerar que se trata de uma comédia pontilhada de relações sexuais ou piadas de cunho erótico. Ou, ainda, as duas coisas. E isso é um engano…

Dentre esses personagens estão Adam (Mark Ruffalo) e Phoebe (Gwyneth Paltrow). Quando ela demonstra a intenção de deixar mais quente o relacionamento que os dois estão iniciando, Adam fica inseguro para revelar que está investindo em um tratamento contra o vício por sexo. Há cinco anos ele busca controlar sua compulsão e tem medo que Phoebe não entenda seu problema, o que colocaria em risco a aproximação do casal.

A dificuldade de relacionamento entre pai e filho também aparece no roteiro, esse assunto que tanto tem pontuado o cinema atualmente. Ao buscar o autocrontole sobre o alcoolismo e devotar tempo ao grupo de apoio, Mike, interpretado por Tim Robbins, acaba esquecendo que tem em casa alguém que requer atenção especial: o próprio filho Danny, vivido por Patrick Fugit.

O que fica é um filme contemporâneo, que retrata uma realidade facilitada pela era touch screen, na qual alguns poucos toques em uma tela abrem caminho para o êxtase sexual. Mas, como já mencionado, os enfoques vão além disso. O título do filme em terras brasileiras, enfim, evidencia o quanto rotular pode esconder (e deturpar) o conteúdo.

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Tags: CinemaCríticaCrítica CinematográficaCrítica de CinemaGwyneth PaltrowMark RuffaloPatrick FugitResenhaStuart BlumbergTerapia do SexoTim Robbins

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