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‘Uma Garota Chamada Marina’ mergulha na intimidade da cantora e compositora carioca

Filme dirigido por Candé Salles, ex-namorado de Marina Lima, ingressa no universo particular da artista, mas é um trabalho hermético que tende a ser bem recebido apenas pelos fãs mais fiéis.

porTiago Bubniak
11 de fevereiro de 2020
em Cinema
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O diretor de cinema Candé Salles morou com Marina Lima. Foi um dos poucos homens que a cantora e compositora carioca namorou. Os dois já se conhecem há vinte anos e nunca deixaram de ser amigos. Ele aproveitou essa posição privilegiada na vida da artista para registrar imagens de momentos de intimidade. Todo esse material, gravado entre 2009 e 2019, deu origem ao documentário Uma Garota Chamada Marina (2019), que mistura captações de imagem com equipamentos profissionais e celulares feitas em Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo.

São muitos os momentos que o documentário, feito em parceria com o canal Curta!, retira do universo particular da cantora e lança para o público. São vários registros de ensaios, shows e conversas com amigos e integrantes da equipe. Tudo é enriquecido, aqui e ali, com alguns dos sucessos de Marina Lima bastante conhecidos como Pra Começar, À Francesa e Admito que Perdi.

O trabalho de Candé Salles, roteirizado por ele e por Marina Lima, é dedicado aos grunkies.

Um dos destaques da narrativa é o processo de mudança da artista do Rio de Janeiro para São Paulo. A partir dele, o espectador pode acompanhar relatos e imagens sobre a decisão de posar nua (divulgada como “prescrição médica”), a perda da voz após uma depressão, os cachorros que Marina teve e a chegada de um felino na intimidade da artista.

Todas essas informações, das mais aparentemente banais às mais complexas, compõem um quadro de mergulho na intimidade da artista, algo que foi possível graças à já comentada relação existente entre diretor e personagem retratada. Ambos, aliás, assinam o roteiro do documentário.

O resultado, no entanto, deve agradar apenas aos fãs mais fiéis. A riqueza de detalhes do mundo íntimo da cantora e compositora desemboca em algo hermético, dirigido apenas para os admiradores mais apaixonados. A própria dedicatória do filme aponta para isso. O trabalho é dedicado aos grunkies. O termo é conceituado no início do documentário como “amigos alternativos, loucos e inteligentíssimos, que não querem ter que pagar o preço de alguma fama”, pessoas que não se enquadram em nada, “gente que pensa igual, tem talento e quer ser livre”.

O título faz referência ao poema “Cícero e Marina” que, inclusive, inicia o documentário: “A minha vida tem uma menina chamada Marina. Ela é a cobra do meu paraíso. Ela é a dobra do meu paraíso. Ela é a sobra do meu paraíso. Ela é a sombra do meu paraíso. Ela é a cobra. Ela é a cobra. Ela é a cobra”.

O enlace de tudo isso não resulta em produto massivo, obviamente, mas é um bom registro histórico e cultural para um público bem definido, uma fatia da massa que curte e acompanha Marina Lima com admiração e entusiasmo.

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