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‘Unidas pela Esperança’ disfarça horror da guerra com sutileza e música

'Unidas pela Esperança', de Peter Cattaneo, é baseado na história real de esposas de militares ingleses que, para manter a sanidade enquanto seus maridos partiam para o Afeganistão, decidem fundar um coral.

porTiago Bubniak
14 de setembro de 2021
em Cinema
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'Unidas pela Esperança', de Peter Cattaneo

Peter Cattaneo traz em 'Unidas Pela Esperança' a mistura da leveza com discussão social já vista em 'Ou Tudo ou Nada'. Imagem: Divulgação.

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No dia 16 de agosto de 2021, o mundo chocou-se com as imagens de pessoas caindo de aviões no Afeganistão. Eram pessoas desesperadas para sair do país, agora dominado pelo Talibã, depois de vinte anos de presença das tropas dos Estados Unidos com apoio de soldados de vários países, inclusive da Inglaterra. O episódio ocorrido em meados de agosto é apenas uma das facetas da guerra ao terror que assolou (e assola) o Afeganistão.

E o que isso tem a ver com o filme Unidas Pela Esperança (2019)? Tudo quando se leva em consideração que a produção é baseada na história real de esposas de militares ingleses que, para manter a sanidade enquanto seus maridos eram enviados para o conflito, decidem organizar um coral. Nesse sentido, o filme dirigido por Peter Cattaneo (do divertido Ou Tudo ou Nada, de 1997), pode ser considerado um trabalho que expõe o horror da guerra de maneira indireta. Tudo é disfarçado com sutileza e música.

Na trama, Kate (Kristin Scott Thomas), ela própria devastada com a morte recente do único filho, divide com Lisa (Sharon Horgan) a função de reger o coral. Ambas têm mentalidades e metodologias diferentes. A série de conflitos que nasce entre as duas nesse processo é somente uma das narrativas trabalhadas pelo roteiro que, apesar de estruturado com muita leveza, não deixa de manter como pano de fundo constante o inferno que é um evento bélico. Afinal, basta um telefone tocando ou uma campainha sendo acionada na casa das esposas dos militares para o pânico ser instalado. Elas nunca sabem se o conteúdo da mensagem que chega é algo trivial ou o pior.

Basta um telefone tocando ou uma campainha sendo acionada na casa das esposas dos militares para o pânico ser instalado. Elas nunca sabem se o conteúdo da mensagem que chega é algo trivial ou o pior.

Peter Cattaneo traz aqui a mistura da leveza com discussão social já vista em Ou Tudo ou Nada. No filme de 1997, a leveza ficava por conta do humor inevitável de ver um grupo de operários desempregados debatendo a decisão de tirarem a roupa em um show de strip-tease para amenizarem a crise financeira. A mensagem mais séria estava justamente nas consequências do desemprego na vida das pessoas.

Aqui, no filme de 2019, a leveza fica por conta das músicas escolhidas (o repertório inclui Time After Time, de Cyndi Lauper) e da dinâmica de entrosamento entre as cantoras amadoras que acabam sendo convidadas para participarem de um festival profissional. A mensagem mais séria, desta vez, está na já comentada permanência do horror da guerra que preenche todas as lacunas do pano de fundo da narrativa. É entretenimento e reflexão social ao mesmo tempo. Mais uma vez.

Tags: CinemaCríticaCrítica CinematográficaCrítica de CinemaFilm ReviewKristin Scott-ThomasMovie ReviewPeter CattaneoResenhaReviewUnidas Pela Esperança

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