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‘X-Men: Apocalipse’ aposta em charme retrô e em resgate das origens da franquia

O cineasta Bryan Singer usa 'X-Men: Apocalipse' para recolocar a franquia nos trilhos e resgatar personagens "clássicos".

porPaulo Camargo
19 de maio de 2016
em Cinema
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'X-Men: Apocalipse' aposta em charme retrô e em resgate das origens da franquia

Imagem: Reprodução.

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Há um bocado de coragem em X-Men: Apocalipse, que estreia hoje nos cinemas brasileiros. Enquanto boa parte dos atuais filmes de super-heróis parece apostar em atmosferas sombrias e numa ambiguidade por vezes forçada, o longa-metragem de Bryan Singer não se faz de rogado, e se remete às suas origens, investindo em barulho, cor, velocidade e pirotecnia. Embora também tenha lá (poucos) bem-vindos momentos de quietude e introspecção.

Essa opção se justifica plenamente, por ser coerente com o espirito semeado em 2000, quando Singer, então um diretor ainda no limite entre o cinema dito mais autoral e o mainstream, lançou o primeiro filme inspirado pelos cultuados quadrinhos.

Fazia, afinal, sentido que o diretor do premiado Os Suspeitos (1995), uma obra protagonizada por marginais, tivesse sido o escolhido para assumir o comando de uma promissora franquia cujos excêntricos personagens centrais, embora tecnicamente classificados como heróis, são freaks mutantes e, na maior parte das vezes, vítimas de seus próprios poderes, muitos deles com gigantesco potencial destrutivo.

Singer soube, com muita habilidade, lidar com a bizarrice, um certo excesso melodramático e o humor que uma boa adaptação exigia, sem fazer de seu filme um corpo estranho no cenário hollywoodiano dos blockbusters. Tendo tudo isso em vista, X-Men: Apocalipse faz bastante sentido, e mais: talvez seja até mais recomendado para quem conhece mais a fundo os quadrinhos do que os filmes anteriores da franquia, por resgatar sua essência.

O novo longa tem início com um extravagante prólogo no Egito Antigo, com direito a sacrifícios humanos, sarcófagos que levitam e pirâmides esfaceladas. Tudo muito over, com o objetivo de apresentar o antagonista da vez, Apocalipse (Oscar Isaac, um dos astros em ascensão Hollywood), capaz de absorver os poderes de todos os mutantes ao seu redor.

O novo longa tem início com um extravagante prólogo no Egito Antigo, com direito a sacrifícios humanos, sarcófagos que levitam e pirâmides esfaceladas.

Dessa sequência de abertura, mergulhamos nos créditos iniciais, que nos conduzem pela história da humanidade: estão lá Jesus Cristo, o Nazismo e até as Torres Gêmeas, mas o destino final são os anos 80, quando a criatura, que permaneceu adormecida por quase 6 mil anos, desperta e conclui que a humanidade perdeu o rumo, enfraqueceu e a única solução, fazendo justiça ao nome que ele carrega, é acabar com tudo e começar de novo.

A matança começa pela sua terra natal, o Cairo.

Para levar seu plano a cabo, ele transforma em refém o líder dos X-Men, Charles Xavier (James McAvoy, de Desejo e Reparação) e, com ele em seu poderio, pretende assumir o controle do sistema que interliga todos os mutantes ao redor do mundo. A ideia é usar a tecnologia desenvolvida por Xavier para transferir a sua consciência ao redor do planeta e passar a controlar todos os mutantes, em especial o poderoso Magneto (Michael Fassbender, de Steve Jobs), que, como de costume, está dividido entre o bem e o mal, tentando levar uma vida normal sob uma identidade falsa no interior da Polônia. Em suas cenas, estão as já citadas quietude e a introspecção, que se contrapõem bem ao ritmo frenético da produção.

Um grupo de estudantes de Xavier – entre eles os “clássicos” Raven/Mística (Jennifer Lawrence, de O Lado Bom da Vida), Noturno (Kodi Smit-McPhee, de A Estrada), Jean Grey (Sophie Turner, da série Game of Thrones) e o poderoso Scott Summers/Ciclope (Tye Sheridan) – se junta para tentar resgatar o seu mentor. No lado de Apocalipse estão Tempestade (Alexandra Shipp), Anjo (Ben Hardy) e Psylocke (Oliva Munn, da série Newsroom).

Há muitos outros mutantes em cena, e até mesmo uma antiga namorada de Xavier, a agora agente da CIA Moira MacTaggert (Rose Byrne, de Operação Marinha de Casamento), que ressurge desmemoriada.

A ideia por trás de X-Men: Apocalipse parece ser mesmo arrumar a casa, resgatando o time principal de mutantes, sem dar especial protagonismo a nenhum deles. Talvez por isso, o filme, apesar de divertido, encha os olhos e ouvidos do espectador, seja algo esquecível, inferior a X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, embora, tecnicamente, seja uma continuação.

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Tags: Bryan SingerCinemaCrítica CinematográficaJames McAvoyJennifer LawrenceMichael FassbendermutantesStan LeeSuper-Heróisx-menX-Men: Apocalipse

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