Há mais de duas décadas, Docinho, Florzinha e Lindinha acompanham gerações e transformaram-se em um fenômeno no início dos anos 2000. Não à toa, As Meninas Superpoderosas, uma das animações mais marcantes dos últimos tempos, também entrou na mira para virar uma série de live-action. A notícia causou burburinho nas redes sociais, mas, infelizmente, o episódio piloto foi reprovado. As informações são da revista Variety.
Se no desenho animado as super-heroínas, criadas acidentalmente em laboratório, eram crianças, na versão live-action o trio surge sob uma perspectiva mais adulta e contemporânea – de acordo com a realidade do público que acompanhou a animação entre 1998 e 2005. O êxito na telinha garantiu, inclusive, um longa de animação, que foi lançado em 2002.
Produzida inicialmente pela Hanna-Barbera e na sequência pelo Cartoon Network, As Meninas Superpoderosas ganhou um reboot em 2016. Em outras palavras, o projeto atual era mais que aguardado. O problema é que os executivos da emissora norte-americana The CW, que está responsável pela produção, recusaram o conteúdo apresentado e solicitaram a regravação com uma série de alterações.
Protagonistas
Para dar vida às protagonistas, foram escaladas Chloe Bennet, de Agentes da S.H.I.E.L.D., para interpretar Florzinha; Dove Cameron, a Mal de Descendentes, assumiu o posto de Lindinha; e Yana Perrault, estreante na telinha, ficou com a missão de encarnar Docinho. Para quem não lembra, as personagens têm a árdua tarefa de proteger o mundo e salvar a cidade de Townsville.
Nesta nova aventura, que deve se chamar apenas ‘Superpoderosas’, as garotas têm pouco mais de 20 anos e guardam certo rancor e desilusão por terem passado a infância combatendo o crime.
Na atração, o professor Utônio, cientista responsável pelo surgimento das meninas, é vivido por Donald Faison. Nesta nova aventura, que deve se chamar apenas Superpoderosas, as garotas têm pouco mais de 20 anos e guardam certo rancor e desilusão por terem passado a infância combatendo o crime.
Tudo muda com um novo chamado para se reunirem em defesa do planeta. Para os fãs, vale registrar que as personalidades delas também estão um pouco diferente. Florzinha, que chegou a ser líder do trio, está muito ansiosa e mais isolada. Lindinha, sempre muito fofa, esconde uma sagacidade e dureza inimagináveis. Docinho, sempre rebelde quando criança, tenta viver anonimamente e distante do título de heroína.
Não se sabe ainda qual será o futuro da série. Originalmente criada por Diablo Cody, roteirista de Juno e Garota Infernal, Superpoderosas agora depende dessa refação para ser aprovada para uma temporada completa. Com o atraso, especula-se que – após o ok definitivo do canal The CW Network – a estreia fique para 2022 ou 2023. Isso se realmente o projeto for validado. Haja ansiedade para aguardar…