Inesperada e repleta de interrogações, a morte precoce do produtor e DJ sueco Avicii, no dia 20 de abril, aos 28 anos, traz à tona uma realidade pouco glamourosa por trás do mundo da fama. Apesar das cifras e do sucesso mundial, o músico sucumbiu ao álcool e precisou se afastar dos palcos em momentos distintos, entre 2012 e 2014, para tratar da pancreatite aguda.
A doença lhe custou inúmeras cirurgias, incluindo a necessidade de retirada do apêndice e da vesícula biliar. Por conta de tantas complicações, em 2016, anunciou sua aposentadoria das grandes turnês, mas garantindo que jamais se afastaria da música.
Até o momento, com pouquíssimas informações divulgadas, o que se sabe das autoridades de Mascate, Omã, no Oriente Médio, local em que o artista foi encontrado morto, é que não há indícios criminais em torno do caso. O desfecho trágico do que seria um período de férias surpreendeu colegas de profissão e fãs no mundo todo. A pedido da família, o assunto segue em total sigilo em respeito à memória do DJ.
Com um legado inquestionável, é impossível não fazer uma analogia da trajetória de Avicii com outros importantes ídolos que partiram prematuramente. O chamado ‘Clube dos 27’, que inclui nomes como Kurt Cobain e Amy Winehouse, é repleto de simbolismos e atiça a curiosidade e as mais diferentes crenças.
Expoente da música eletrônica, Avicii, nome artístico de Tim Bergling, deixou hits inesquecíveis – como “Levels”, “Hey Brother”, “I Could Be The One”, “Wake Me Up”, “For A Better Day” e “Fade Into Darkness”. Em termos de parcerias, fez trabalhos com astros como Madonna e Lenny Kravitz, além de servir de inspiração para milhares de jovens artistas.
Com um legado inquestionável, é impossível não fazer uma analogia da trajetória de Avicii com outros importantes ídolos que partiram prematuramente. O chamado “Clube dos 27”, que inclui nomes como Kurt Cobain e Amy Winehouse, é repleto de simbolismos e atiça a curiosidade e as mais diferentes crenças.
A verdade é que, independentemente de coincidências, essas biografias revelam vidas marcadas pela fama, pela agenda concorrida de compromissos, excesso de álcool, drogas e que, em alguns casos, levaram até ao suicídio. Fora dos holofotes e da grande mídia, a realidade – apesar de todo glamour, dinheiro e possibilidades – nem sempre é como retratam as revistas, redes sociais e as pomposas turnês mundiais.
Mais que lamentar e procurar os porquês, as partidas inesperadas de ídolos como Avicii reacendem discussões sobre os bastidores do show business e a necessidade de uma melhor e maior preparação de empresários e produtores para o trabalho diário com os artistas. É necessário um equilíbrio entre o artístico, o negócio e a vida pessoal para assegurar carreiras saudáveis em sua essência.
Ao público, sobretudo aos mais jovens, fica o desafio de fazer dessas trajetórias um exemplo de superação e de mudanças de hábitos. O respeito à própria vida é o primeiro passo para se atingir qualquer vitória ou a superação de desafios. Uma tarefa nada fácil, mas demasiadamente necessária…
