Ela era ainda uma adolescente quando recebeu a missão de disputar o carinho das crianças brasileiras com Xuxa. Na TV Manchete, no fim da década de 1980, Angélica deu início a uma trajetória de sucesso, que a colocou rapidamente no cobiçado hall das mais importantes apresentadoras do país.
Versátil e carismática, há 30 anos ela lançou seu primeiro álbum de carreira, que levou às paradas o hit “Vou de Táxi”. No início deste mês, acompanhada pelo filho Benício ao piano, Angélica publicou um vídeo emocionante em sua conta no Instagram com o seguinte texto: “Comemorando hoje 30 anos do nosso ‘Vou de Táxi’. Esse táxi me levou para os mais lindos momentos da minha vida e hoje tenho a oportunidade de estar ao lado da minha família contando e cantando as belas histórias que pude viver graças a ele. Obrigada a todas as pessoas que fizeram esse táxi ser o mais amado do Brasil. Muito amor e gratidão por todos que embarcaram comigo nesse táxi 30 anos atrás. Meus fãs amados, o táxi nos apresentou e desde então não desgrudamos mais. Que lindo! Obrigada pelas homenagens e por todo amor”, agradeceu.
Se hoje Angélica vive um dilema em sua carreira desde a extinção do programa ‘Estrelas’, é fato que sua história é repleta de êxitos. Na Manchete, por exemplo, comandou o programa ‘Milk Shake’, atração voltada ao público infantojuvenil nas tardes de sábado.
Se hoje Angélica vive um dilema em sua carreira desde a extinção do programa Estrelas, é fato que sua história é repleta de êxitos. Na Manchete, por exemplo, comandou o Milk Shake, atração voltada ao público infantojuvenil nas tardes de sábado.
Entre 1988 e 1992, o programa, aliado ao infantil diário Clube da Criança, consolidou o nome de Angélica. À época, preparava-se para comemorar ainda seu 15º aniversário, festa que foi assunto na grande mídia.
Após a Manchete, a apresentadora, que tem uma mancha charmosa na perna como marca registrada, passou pelo SBT antes de chegar à Globo. Como cantora, a artista teve grande êxito com seus discos. Além disso, estrelou filmes chancelados pelos Trapalhões, sendo protagonista, ao lado de Supla, de Uma Escola Atrapalhada (1990), último projeto cinematográfico de Zacarias.
Globo
Na maior emissora de tevê aberta do país, Angélica chegou após muitas negociações. Dá para dizer que ela resistiu e muito às propostas da Globo. Na atual casa desde 1996, em pouco mais de duas décadas fez de tudo um pouco.
Seu lado atriz foi explorado em projetos como Caça Talentos, novelinha infantil exibida no fim das manhãs entre setembro de 1996 e novembro de 1998. Com pitadas de humor e edição ágil, tornou-se um marco e ganhou reprise recentemente no Viva. Angélica interpretou na trama a Fada Bela.
Havia boatos de que a Globo queria, desde a sua contratação, explorar o seu lado atriz. A dramaturgia nunca foi o seu foco, apesar de algumas participações em produtos do gênero – como a novela Um Anjo Caiu do Céu, de Antônio Calmon (2001), e a série As Brasileiras (2012).
A verdade é que o Estrelas, de 2006 a 2018, limitou as possibilidades de Angélica. Em muitas regiões do país, inclusive, o programa nem era exibido por conta das atrações locais. Com 3 filhos e casada com o também apresentador Luciano Huck há 14 anos, a artista, que comemora o 45º aniversário no dia 30 de novembro, faz falta na tevê. Tomara que ela retorne em breve com um programa realmente à altura do seu potencial. Ficamos na torcida…