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Home Crônicas Paulo Camargo

Em outras palavras

Paulo Camargo por Paulo Camargo
2 de maio de 2017
em Paulo Camargo
A A
Foto de Henri Cartier-Bresson de uma escadaria de um hotel

Foto: Reprodução.

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Há tanto a ser dito. E as palavras não dão conta. Pelo contrário: em vez de traduzir os sentimentos, elas os simplificam, ao ponto de banalizá-los, e se tornam até certo ponto perigosas, de tão ambíguas, ou até enganadoras, que podem soar. Falar, expressar verbalmente, ou mesmo por escrito, o que se passa no peito, ou pela cabeça, é algumas vezes um desafio gigantesco, mesmo para quem tem facilidade em se expressar. São, por vezes, pontes que conduzem ao vazio.

Viver, por vezes, poderia simplesmente dispensar o pensamento, a reflexão. O excesso de racionalização, a tentativa de tudo querer explicar, justificar, e entender, afogam as emoções, porque sufocam o que há de vivo, pulsante e, portanto, verdadeiro. O olhar, muitas vezes, tem a capacidade de expressar muito mais do que um punhado de palavras enfileiradas em frases cuidadosamente pensadas, articuladas, mas que vão estrangulando, sílaba a sílaba, a conexão entre o sentir e o falar.

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Há tanto a ser dito. E as palavras não dão conta. Pelo contrário: em vez de traduzir os sentimentos, elas os simplificam, ao ponto de banalizá-los, e se tornam até certo ponto perigosas, de tão ambíguas, ou até enganadoras que podem soar.

Como em um labirinto, o sentir que se faz pensamento entontece ao ganhar forma de palavra. Vai batendo de porta em porta, na busca do substantivo adequado, do adjetivo mais preciso, do verbo que o materialize. E o que acaba saindo da boca e, hoje em dia, da ponta dos dedos, é apenas uma versão pálida daquilo que está em ebulição nos territórios mais sensíveis da alma, incapaz, em certos momentos, de dizer, clamando apenas por ser, estar na vida, prescindindo de explicações. Quer voar, zarpar pelos mares, e as palavras a trazem para o chão.

Mas será que é possível viver sem palavras, ou delas somos irremediavelmente reféns, dependentes de sua falsa exatidão? Talvez. Contanto que nunca se esqueça do olhar, senhor de todas as verdades, aquele que não mente e guarda as raízes de tudo que realmente existe e vale a pena. O que há para ser dito está nele contido.

Tags: adjetivocabeçacrônicadesafioexplicaçõesfalarlabirintoolharpalavraspensamentoreflexãosentimentossentirsubstantivoVazioverbo
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