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Home Crônicas Paulo Camargo

Flores no livro do tempo

Paulo Camargo por Paulo Camargo
8 de novembro de 2016
em Paulo Camargo
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"Flores no livro do tempo", crônica de Paulo Camargo.

Imagem: Arquivo Pessoal.

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Folheando um livro, ao qual eu volto com frequência em busca de um reencontro com aquelas palavras, e, de certa forma, comigo mesmo, me deparo com flores ressequidas pelo tempo. Suspirar é inevitável: as pétalas que antes vicejavam, adquiriram aos poucos outras tonalidades e, de certa forma, se assemelham hoje às páginas do volume que tenho nas mãos. Viraram história.

A vida recém-colhida na natureza, que antes assumia colorações urgentes, pulsantes, agora guarda memórias que dialogam com a narrativa junto à qual resolvi guardá-las. Como um vaso feito de letras e papel, a obra abriga hoje meus segredos. Com todos os seus múltiplos sentidos, ali se esconde um momento único, para sempre guardado como lembrete de uma felicidade intensa, que entre personagens e reviravoltas da trama impressa no livro, permanecerá de certa forma intocada, ainda que a sofrer os efeitos transformadores e inevitáveis do tempo.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Com todos os seus múltiplos sentidos, ali se esconde um momento único, para sempre guardado como lembrete de uma felicidade intensa, que entre personagens e reviravoltas da trama, permanecerá de certa forma intocada, ainda que a sofrer os efeitos transformadores e inevitáveis do tempo.

Quando guardamos flores e folhas no interior de livros, ambicionamos a eternidade de um momento, um instante no qual somos tão felizes que, de alguma forma, buscamos encapsular, proteger, para que, mesmo adormecido, possa ser resgatado, revivido. Uma prova de completude para instantes em que a saudade aperta, e talvez cheguemos até mesmo a duvidar que tudo não passa de um sonho, ou devaneio. Essas flores são rastros que nos recordam a grande beleza de estarmos vivos de verdade.

Se flores existem no mundo natural com a finalidade de perpetuar a vida, também são provas irrefutáveis do poder do tempo, por conta de sua constante renovação. Ao colhê-las e guardá-las, fazemos uma declaração de amor à vida, que não se dissolve, mas se perpetua nos fragmentos que, cuidadosamente, dela guardamos. Também somos aquelas flores guardadas entre as páginas de um livro. Viramos história viva. Aqui e agora.

Tags: completudecrônicafelicidadefloreshistóriaLivropalavrasrastrostempovasovida
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