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‘[In]contadas’: 15 mulheres na missão de contar o que é ser lésbica

Coletânea de contos lançada em 2017, '[In]contadas' reúne histórias sobre aceitação, amor e primeiras experiências.

porHeloise Auer
4 de agosto de 2018
em Literatura
A A
Incontadas

Cidinha da Silva, autora de 11 livros autorais e escritora do conto "Um piercing" no livro '[In]contadas'. Imagem: Reprodução.

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[In]contadas é uma coletânea com 15 contos de literatura lésbica, escritos por 15 autoras que tinham como missão representar a pluralidade de ser mulher e lésbica. Surgiu com a pretensão de traduzir, dar voz e tornar visível uma realidade que ainda é minoritária na produção literária LGBT: a da mulher lésbica como protagonista-narradora-sujeito desejante, portadora da voz, do ponto de vista e do discurso.

Organizada pela escritora Diedra Roiz e pela editora Manuela Neves, a obra teve patrocínio do Programa de Ação Cultural – PROAC, do estado de São Paulo, e por isso possui versão impressa e digital (e-book) gratuitas, que podem ser adquiridas no site da editora Vira Letra (no caso do impresso, pagando apenas o frete).

Surgiu com a pretensão de traduzir, dar voz e tornar visível uma realidade que ainda é minoritária na produção literária LGBT: a da mulher lésbica como protagonista-narradora-sujeito desejante.

Os contos abordam diversos temas como: a descoberta, as primeiras experiências, o processo de aceitação própria, a aceitação da família, o preconceito da sociedade, a saudade, o desejo, entre outros. E trazem, ainda, ao final de cada texto, a fotografia e uma breve biografia de quem o escreveu.

A seleção das autoras é impecável, praticamente todas as mulheres que colaboraram já haviam sido publicadas anteriormente, o que, sem dúvida, agregou uma qualidade ainda maior ao todo. Um destaque especial para o conto “Touro na Arena”, de Ana Paula Enes, que abre o livro, e nos introduz ao universo lésbico de maneira arrebatadora, arrancando suspiros e uma enxurrada de empatia.

No entanto, apesar de prometer histórias inovadoras, vários contos permanecem dentro do clichê de uma narrativa já contada diversas vezes na literatura hétero. Ainda assim, a obra é de extrema importância por levar esses romances para o universo lésbico e ajudar esse tipo de literatura a dar seus primeiros passos e ir aumentando aos poucos seu grau de complexidade.

Literatura lésbica

As mulheres adquiriram na última década um espaço notório dentro da literatura internacional, no entanto, no universo literário brasileiro, autoras não possuem um papel tão relevante. Autoras lésbicas menos ainda.

Incontadas - Literatura lésbica
O livro [In]contadas mistura contos de ficção a textos semi-autobiográficos. Imagem: Reprodução.
Por se vincular a uma temática e a um público específicos, a literatura lésbica vem sendo considerada por muitos como “literatura menor”, “meramente erótica ou pornográfica”. Esse estigma explica em parte o desinteresse de grandes editoras em publicar obras de literatura lésbica, que acabam condenadas, em sua maioria, a pequenas tiragens realizadas por autoras independentes ou pequenas editoras.

Uma surpresa positiva nesse segmento aconteceu em 2016, com a publicação do livro Amora, da gaúcha Natália Borges Polesso, que foi o vencedor do Prêmio Jabuti de Literatura na categoria Contos, batendo até mesmo o mestre Luís Fernando Veríssimo.

Esse cenário positivo aponta uma década muito promissora para literatura lésbica pela frente, com grandes editoras caindo em si e promovendo a publicação de obras repletas de representatividade e qualidade literária. Amora e [In]contadas foram apenas os primeiros passos.

[IN]CONTADAS | Várias autoras

Editora: Vira Letra;
Tamanho: 196 págs.;
Lançamento: 2017

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Tags: amoraana paula enesBook Reviewcidinha da silvaColetâneacontosCrítica LiteráriaEditora Vira LetraincontadasLésbicaLGBTLiteraturaLivroResenhavira letra

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