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Home Literatura

Luiz Antonio Simas é flâneur de um Rio peculiar em ‘Coisas Nossas’

porAlejandro Mercado
2 de setembro de 2017
em Literatura
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Luiz Antonio Simas - Coisas Nossas

Luiz Antonio Simas em seu habitat natural. Foto: Simone Marinho / Agência O Globo.

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Apesar de toda confusão política que levou a cidade ao caos, o Rio de Janeiro continua lindo. Contudo, há um Rio de Janeiro que aqueles que não lá residem desconhece. A bem da verdade, alguns cidadãos da Cidade Maravilhosa desconhecem. Pois é esta cidade, ou seus lugares mais idiossincráticos, que está descortinada em Coisas Nossas, reunião de crônicas de Luiz Antonio Simas publicada pela editora José Olympio.

Coisas Nossas celebra personagens que constroem uma cidade que, nas palavras de Simas, “talvez nunca tenha existido, mas que certamente vive em mim”. Várias linhas são dedicadas a rascunhar ruas, celebrações, costumes e cheiros da cidade, com um olhar todo especial à Zona Norte e ao subúrbio carioca. Simas utiliza seu talento ímpar em agregar relatos históricos com a contação de histórias, de forma tão calorosa que nos torna personagens de suas crônicas.

Luiz Antonio Simas descreve a cada crônica um roteiro sentimental pela cidade. Flâneur deste Rio histórico e peculiar, o autor nos apresenta nesta compilação de textos que manteve em coluna semanal no jornal O Dia ao longo de quase dois anos, recortes de carnavais, dos botequins, festas, gírias, brincadeiras, lojas, festas, compartilhando conosco os laços criados com este universo simbólico do subúrbio carioca.

Coisas Nossas é ode às sutilezas e miudezas, mas também uma espécie de convite à tomada da cidade.

Coisas Nossas é ode às sutilezas e miudezas, mas também uma espécie de convite à tomada da cidade. Simas joga com o leitor um jogo aberto: sem firulas, abre seu catálogo de causos, os quais podemos determinar como verídicos ou não, nos toma pela mão e, por instantes, nos deixa com a sensação de que este Rio de Janeiro saudoso ainda pode ser o Rio de hoje – mesmo que em alguns instantes, o próprio autor pareça não crer muito nas suas próprias “bulas de remédios fortificantes”. Esta descrença em seu próprio discurso é, na realidade, uma desesperança frente à gourmetização da vida contemporânea, da qual Simas tem convicção que não traduz essas “coisas nossas”.

Que o leitor desavisado não pense que Coisas Nossas é apenas um apanhado caça-níquel de textos antigos. O livro, lançado durante a última Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), onde Simas participou de uma mesma sobre a presença do subúrbio nas crônicas de Lima Barreto, autor homenageado na edição, também guarda algumas histórias inéditas, mescladas com textos publicados em sites e nas próprias redes sociais do historiados, onde não raramente compartilha pequenos causos – suas participações em programas esportivos, ou no projeto de Eduardo Goldenberg no YouTube, também são ocasiões em que sempre tem alguma história curiosa para compartilhar com o espectador.

Luiz Antonio Simas, historiador e escritor. É autor de O vidente míope (em parceria com Cássio Loredano), Samba de enredo: história e arte (em parceria com Alberto Mussa), Pedrinhas miudinhas: ensaios sobre ruas, aldeias e terreiros, Almanaque brasilidades e Dicionário da história social do samba (em parceria com Nei Lopes), vencedor do Jabuti como melhor livro de não-ficção em 2016. Também desenvolve o projeto Ágoras Cariocas, ligando educação, música popular e história dos bairros da Zona Norte do Rio de Janeiro, em parceria com o coletivo Norte Comum.

[box type=”info” align=”” class=”” width=””]COISAS NOSSAS | Luiz Antonio Simas

Editora: José Olympio;
Quanto: R$ 27,90 (140 págs.);
Lançamento: Julho, 2017.[/box]

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Tags: Coisas NossasCrítica LiteráriacrônicasJosé OlympioLiteraturaLiteratura BrasileiraLuiz Antonio SimasO DiaResenhaRio de Janeiro

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