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Home Música Caixa Acústica

‘Revolution Radio’ e a revolução do Green Day

Alejandro Mercado por Alejandro Mercado
24 de outubro de 2016
em Caixa Acústica
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Green Day Revolution Radio

Green Day retorna em grande nível com "Revolution Radio". Foto: Frank Maddocks / Divulgação.

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Um dos principais desafios a qualquer artista é conseguir manter-se atual, conectado com seu tempo e seu público. Não por outra razão, é cada vez mais comum as bandas “darem um tempo”, entrarem em “pausa por tempo indeterminado”. Apesar de soar um pouco covarde, a atitude garante a manutenção do legado ao não fazer com que seu público sofra o desgaste causado pelo tempo e nem a banda rasgue sua própria história procurando se adaptar às novas gerações.

Essa crise é universal, atinge todos os gêneros e fica mais evidente em artistas que tenham começado suas carreiras muito cedo. Afinal de contas, aos 18 anos é totalmente compreensível que você seja porra louca, escreva sobre bebidas, sobre chutar o balde e ser “contra o sistema”. Mas a certa altura da fase adulta, a maturidade chega (ao menos deveria chegar) e você, fã, invariavelmente cobrará uma atitude do seu artista mais próxima do seu próprio amadurecimento.

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Não é uma tarefa fácil ultrapassar esta crise, e exemplos não faltam. Os Titãs, por exemplo, até Nheengatu, acumularam uma sequência de discos muito mais puxados ao pop rock, desgastando sua imagem junto ao público fiel que os acompanhou desde os anos 80. O U2 também padeceu de problema semelhante, ainda que de forma particular eu considere All That You Can’t Leave Behind (2000) um grande disco, para ódio mortal de muitos de seus fãs dos primórdios.

Em partes, Revolution Radio é até mais importante ao Green Day, uma demonstração de que ainda são capazes de entregar trabalhos em alto nível, de se conectar com os fãs mais antigos e falar às novas gerações de fãs que estão surgindo, descobrindo suas músicas a partir do novo disco.

O Green Day vinha em uma sequência de discos não muito bem aceitos pela crítica – e também por parte de seus fãs. O trio formado por Billie Joe, Mike Dirnt e Tré Cool viu nos anos 90 o sucesso de perto, que decaiu até o lançamento de American Idiot, o grande disco sob a ótica comercial. Topo da Billboard, vitória no Grammy e uma passada de rodo federal no MTV Music Awards, levando 7 dos 8 prêmios a que concorreram. Não é pouca coisa para um gênero que sofre preconceito na indústria da música, às vezes visto como “coisa de adolescente”.

Acontece que 21st Century Breakdown não seguiu o ritmo e, ainda que oferecesse coisas boas, a trilogia ¡Uno!, ¡Dos! e ¡Tré! não conseguiu se traduzir em sucesso de público e crítica. Resultado: crise. Mas Revolution Radio, novo disco lançado no início deste mês, parece trazer de volta características que marcaram o trabalho do grupo, especialmente em American Idiot.

Em partes, Revolution Radio é até mais importante ao Green Day, uma demonstração de que ainda são capazes de entregar trabalhos em alto nível, de se conectar com os fãs mais antigos e falar às novas gerações de fãs que estão surgindo, descobrindo suas músicas a partir do novo disco.

O Green Day não apenas mereceu uma redenção, eles aprenderam a controlar suas próprias ambições. Das curiosidades do lançamento, Revolution Radio segue o exemplo de American Idiot e é lançado durante o período eleitoral estadunidense. Contudo, e aqui reside o grande acerto do grupo, ele é um álbum conceitualmente diferente, um mea culpa perante seu público e entre eles mesmos. Depois de tantas dificuldades e problemas de saúde, ouvir Billie Joe cantando “how did life on the wild side ever get so dull?” (como a vida no lado selvagem ficou tão sem graça) em “Somewhere Now”, faixa que abre o disco, é interessante para notar o aprendizado e o crescimento, que certamente acaba refletido em todo Revolution Radio.

O disco é carregado do mais vibrante punk rock, como a banda já havia mostrado no single “Bang Bang” e a incrível apropriação da voz de um atirador. O trio torna a botar fogo e demonstrar fôlego, refletindo toda a sabedoria e força emocional e musical acumulados ao longo dos anos em faixas como “Revolution Radio” ou na balada “Outlaws”. O CD é ainda um registro de todas as dificuldades enfrentadas nos últimos anos. Billie Joe não passa, e nem pede que passem, a mão em sua cabeça, abordando sua luta com o vício ao longo do disco, mas também compartilhando o receio de uma possível eleição de Trump.

Pois se é uma revolução que o Green Day quer, fizeram bem começando por eles mesmos.

Ouça “Revolution Radio” na íntegra no Spotify

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Tags: 21st Century BreakdownAmerican Idiotcrítica musicalGreen DaymúsicaPunkRevolution Radiorock
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