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Home Música

Raimundo Fagner canta 40 anos de sucessos em uma noite no Teatro Positivo

porPaulo Camargo
28 de maio de 2015
em Música
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Raimundo Fagner vive um grande momento de sua carreira. Tanto que gosta de dizer que, embora tenha várias casas, entre o Rio de Janeiro e o Ceará, seu estado natal, ele não tem, atualmente, domicílio fixo. Vive onde sua música o levar, e as noites dormidas em quartos de hotéis não têm sido poucas. Mas ele parece não se importar com isso. Pelo contrário. “Estou mais feliz do que nunca”, confessa.

raimundo fagner
Fagner sobe ao palco do Teatro Positivo neste sábado. Foto: Divulgação.

O cantor e compositor, nascido há 65 anos em Fortaleza, mas registrado no pequeno município de Orós, no centro-sul do estado nordestino, chega neste sábado a Curitiba para apresentação única no Teatro Positivo. Em entrevista a A Escotilha, concedida por telefone, do Rio, ele quer saber se o espaço é mesmo grande como dizem. Confirmo que é uma casa de espetáculos imensa, com mais de dois mil lugares.

“Tenho de fazer um show à altura”, diz, bem-humorado, acrescentando que se apresentar ao vivo, estar próximo de seu público, é um dos prazeres que tem na vida. Para cumprir essa promessa, Fagner disse que trará a Curitiba um repertório generoso, que percorrerá toda a sua trajetória musical, que já ultrapassou quatro décadas.

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Pergunto o que não pode faltar. Ele ri, dizendo que são tantas essas “canções obrigatórias”, mas cita algumas, que de fato não poderiam ficar de fora de seu set list: “Revelação”, “Canteiros” (a partir de poema de Cecília Meirelles), “Noturno” (mais conhecida como “Coração Alado”, por conta da novela homônima de Janete Clair, da qual foi tema de abertura), “Traduzir-se” (poesia da portuguesa Florbela Espanca, também musicada por ele), “Eternas Ondas” (de Zé Ramalho) e “Borbulhas de Amor” (parceria com Ferreira Gullar), entre tantas. A lista, de fato, é longa, e também guarda surpresas. “Cantarei o que o público pedir, também.”

Do conterrâneo e amigo Belchior, traz no repertório dois clássicos. Um deles, “Macuripe”, é uma parceria com Fagner, e foi a canção que revelou os dois cearenses ao Brasil, por meio da poderosa voz de Elis Regina. O outro, conta o artista, é “Paralelas”. “Cantei tanto essa música na minha vida, mas só me dei conta que não a havia gravado há pouco tempo. Resolvi corrigir esse erro recentemente, no meu último álbum de estúdio, Passaros Urbanos, que lançei ano passado [pela Sony-BMG].”

“Acho que há um vazio na música nacional que toca nas rádios, uma demanda latente por qualidade, e os jovens estão nos redescobrindo, indo beber na fonte.”

Fagner concorda que a sua geração, que tomou a MPB de assalto no fim da década de 1970, emprestando-lhe sotaque fortemente nordestino, está em alta, e sendo redescoberta por uma nova geração de fãs. Ele, Zé Ramalho (com quem gravou CD e DVD ao vivo, lançados neste ano, com grande sucesso de vendas), Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Elba Ramalho, Ednardo e Amelinha foram alguns dos artistas que chegaram ao topo das paradas e mudaram o cenário da música nacional na virada dos anos 1980 e agora estão, de certa forma, sendo resgatados por um público mais jovem. E curioso.

Fagner e Zeca Baleiro juntos
“O Zeca teve enorme impacto sobre a minha música, nós realmente criamos juntos”. Fagner sobre Zeca Baleiro. Foto: Divulgação.

“Acho que há um vazio na música nacional que toca nas rádios, uma demanda latente por qualidade, e os jovens estão nos redescobrindo, indo beber na fonte”, justifica Fagner, sem deixar de citar artistas que vieram depois dele, como Chico César, Paulinho Moska e, sobretudo, o maranhense Zeca Baleiro, que ele aponta como o maior expoente da nova geração da música nordestina e com quem gravou, em 2003, pela gravadora Indie (depois relançado pela Universal Music), um álbum pelo qual o cearense diz ter extremo apreço. “O Zeca teve enorme impacto sobre a minha música, nós realmente criamos juntos.”

Tags: BelchiorCrítica MusicalFagnerMúsicaShowTeatro PositivoZeca Baleiro

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