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A inventiva música do Som Imaginário

Daniel Pala Abeche por Daniel Pala Abeche
2 de outubro de 2018
em Vitrola
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Som Imaginário na década de 1970

Som Imaginário na década de 1970. Imagem: Divulgação.

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Nem sempre a linguagem representa um fato real da forma que queríamos. Os nomes e termos muitas vezes não conseguem captar a realidade de forma assertiva. Esse não é o caso do Som Imaginário. O nome do grupo exprime exatamente o que se ouve, afinal, a inventividade e criatividade são intrínsecas à sonoridade da trupe mineira, que marcou de forma muito positiva um momento bastante particular da história recente de nossa música.

O Som Imaginário foi criado em 1970 como banda de apoio de Milton Nascimento. A versatilidade, técnica e criatividade foram marcas estruturantes do grupo, que em sua trajetória contou com muitos músicos que obtiveram posterior notoriedade em suas carreiras solos ou outros projetos. Alguns nomes como Wagner Tiso, Zé Rodrix, Tavito, Robertinho Silva, Toninho Horta, Nivaldo Ornelas e Naná Vasconcelos são os exemplos mais contundentes.

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A banda, além de Milton, acompanhou também gente do calibre de Gal Costa, Marcos Valle, Odair José, Taiguara e MPB-4, entre outros. Mas se engana quem conclui que o supergrupo foi apenas banda de apoio de gente importante na música brasileira. O próprio nome da empreitada referenda tal fato.

A liberdade criativa é um elemento que descreve muito bem a sonoridade do Som Imaginário. O grupo transitava entre diversos estilos, sem qualquer melindre. A MPB experimental complexa, muito bem tocada e estruturada, tantas vezes psicodélica e inventiva é difícil de se rotular. Ainda bem! A banda encontrou possibilidades e caminhou por trajetórias inexploradas e o resultado impressionante encontramos nos registros autorais que o grupo deixou.

A liberdade criativa é um elemento que descreve muito bem a sonoridade do Som Imaginário. O grupo transitava entre diversos estilos, sem qualquer melindre.

Três grandes álbuns autorais foram produzidos pelo Som Imaginário entre 1970 e 1973. Os dois primeiros homônimos (um de 1970 e o outro de 1971) são brilhantes. A inventividade e experimentalismo de músicas como “Morse”, “Super God” ou a loucura lisérgica nos versos de “Cenouras” (Vou plantar cenouras na sua cabeça) garantem o (des)equilíbrio perfeito entre a sonoridade e o nome do grupo.

A sonoridade é plural e multicultural. Embora os elementos brasileiros estejam nitidamente presentes, os ouvidos antenados dos músicos criaram canções globais e atemporais. Eles estavam, de fato, ligados e imersos do que se produzia em música numa escala global.

O terceiro álbum do grupo, Matança do porco, de 1973, apresenta um grau de maturidade musical ainda superior. Brilhante, o disco é o mais progressivo do grupo. Melodias intrincadas, complexas e criativas geraram um belíssimo registro com Wagner Tiso à frente de quase todas as composições.

Lembrados em círculos que desenterram grandes talentos setentistas brasileiros ou em rodas de saudosistas do período mais progressivo de nossa música, o Som Imaginário foi um projeto fundamental que não só acompanhou grandes artistas em momentos ímpares de suas carreiras, mas com inventividade e talento, registrou momentos de criatividade ímpar na música brasileira.

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: Gal Costamatança do porcoMilton NascimentoMPBmúsica brasileiramusica brasileira anos 70musica progressiva brasileirasom imaginarioTavitowagner tisoZé Rodrix
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