• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
14 de agosto de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Home Teatro Intersecção

‘Outra Palavra’: Embalos ao redor da Terra

Helena Carnieri por Helena Carnieri
12 de setembro de 2017
em Intersecção
A A
Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

Uma crítica traz naturalmente outras palavras a uma produção, um olhar diferente que acaba se detendo em questões que talvez nem fossem questões no calor da criação. Então vamos falar dessa Outra palavra, que considero [highlight color=”yellow”]um espetáculo marcante na cena de Curitiba 2017[/highlight].

Primeiro, por ter sido criado sem incentivos nem patrocínio (o que é anunciado antes do início); segundo, por ter sido tão bem criado, nutrido, [tie_tooltip text=”Alimentado, nutrido.” gravity=”n”]apascentado[/tie_tooltip] por um grupo grande de pessoas, com um resultado que é um bálsamo.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Apesar de tratar, ou melhor, abarcar, entre outros, temas tensos no mundo hoje, como a migração, paira sobre o todo uma certa leveza. Uma doçura que vem do texto (Francisco Mallmann) e do balé da teatralidade, na direção de Maíra Lour.

As cenas intercalam cinco histórias inspiradas nas palavras fronteira, identidade, território, lugar e corpo. Seguem-se costuradas umas às outras num trabalho de diretor-artesão-trabalhador braçal, que emenda entradas em saídas e cenários em outros cenários com maestria.

Um morto de Pernambuco; uma filha adotiva; uma estrangeira parente; uma célula insurgente.

Apesar de tratar, ou melhor, abarcar, entre outros, temas tensos no mundo hoje, como a migração, paira sobre o todo uma certa leveza.

Nos relacionamos talvez mais com o grande concerto corporal, de cores, plantas, sofás, do que com a interioridade dos seres ficcionais evocados. Nos agarramos mais a esses termos-conceitos que perpassam cada cena, cada trecho dos contos teatrais executados, num balé em que cabem a dança das cadeiras da competição, a busca por raízes, a misericórdia por um desconhecido.

[highlight color=”yellow”]A encenação nos embala, mas coloca pontos de contato, talvez confronto, como o olhar dos atores no início[/highlight]: deixando-se ver pela plateia, impedindo que se erga uma quarta parede e prometendo um pouco de agressividade.

Ela vem em ruídos sutis. A sujeira que cai no palco logo no começo e que não cabe debaixo do tapete. Fica ali, uma areia na engrenagem, numa forma de arranhar a lembrança e mostrar-se. Ou, talvez, formando um tapete de sujeira sobre o qual vivemos e do qual ninguém nem lembra mais, “sempre foi assim”.

Terra – do pertencimento geográfico ou biológico – é esparramada também, sujando mais um pouco, mas com moderação. A trilha acrescenta ruídos sonoros e musicais ao embalo em que vamos ao longo do espetáculo.

[highlight color=”yellow”]São muitas as outras palavras a que se alude[/highlight]. Elas podem estar em outro idioma, em outra versão dos fatos, em uma atitude que rompe com a tradição. Por exemplo, oferecer um espetáculo de grande qualidade em tempos de crise.

[box type=”note” align=”” class=”” width=””]

FICHA TÉCNICA | Outra Palavra

Direção: Maíra Lour
Dramaturgia: Francisco Mallmann
Elenco: Álvaro Antonio, Cleydson Nascimento, Helena de Jorge Portela e Janaina Matter
Direção de Produção: Michele Menezes
Cenário: Pablito Kucarz
Pesquisa em cenário e direção de arte: Marja Calafange
Cenotécnico: Felipe Casagrande
Figurinos: Fabianna Pescara e Renata Skrobot
Luz: Beto Bruel e Lucas Amado
Operação de luz: Erica Mithiko
Sonolastia: Álvaro Antonio
Assistente de palco: Joana Walter
Produção executiva: Gabriela Berbert
Interlocução artística: Lucienne Guedes e Adriano Basegio
Preparação vocal: Silvana Stein
Áudios: Ailén Scandurra, Azul Masseilot, Lovena Ariste e Oula Alnakola
Traduções: Gandi Takanori Shirasawa e Helen Kaliski
Fotos: Olívia D’Agnoluzzo
Vídeos: WTF?!filmes
Designer gráfico: Pablito Kucarz
Comunicação: Ana Cristina Bostelmam e Marcos Romualdo dos Santos[/box]

 

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: Álvaro AntonioCleydson Nascimentocrítica teatralFrancisco MallmannHelena de Jorge PortelaJanaína MatterMaíra LourMarja CalafangeOutra PalavraPablito KucarzSúbitateatroteatro contemporâneoteatro curitibano
Post Anterior

A subversão do riso

Próximo Post

La Luz Mandarina, a anomalia underground boliviana

Posts Relacionados

'O Pêndulo' discute a gravidade do tempo e o envelhecimento

‘O Pêndulo’ discute a gravidade do tempo e o envelhecimento

15 de julho de 2022
Registro do Festival de Curitiba

Festival de Curitiba: confira indicações da programação popular

28 de março de 2022

‘Sete’: o grito da mulher que renasce toma o teatro curitibano

11 de outubro de 2019

‘CriÂnsia’: quando morreu a criança que existe em você?

3 de dezembro de 2018

‘Flor’ tem curta temporada de apresentações em Curitiba

19 de novembro de 2018

Mostra AP da 13 movimenta programação teatral em Curitiba

12 de novembro de 2018

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

  • Salman Rushdie com seu livro 'Os Versos Satânicos'

    A polêmica de ‘Os Versos Satânicos’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • 4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Ilha’ traz personagens perturbados para elevar e manter o suspense

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘A Casa Mágica da Gabby’: por muito mais gatinhos fofinhos e coloridos

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2022 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2022 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In