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‘O Sétimo Guardião’ marca retorno de Aguinaldo Silva ao realismo fantástica

Fantasia e mistério embalam a trama da nova novela das nove da Rede Globo, 'O sétimo guardião'.

porGabrielle Russi
21 de novembro de 2018
em Televisão
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Sete guardiões protegem um verdadeiro tesouro natural, uma fonte de água mágica

Sete guardiões protegem um verdadeiro tesouro natural, uma fonte de água mágica. Imagem: Reprodução.

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Quem assistiu a novelas como Tieta (1989), Pedra sobre Pedra (1992), Fera Ferida (1993), A Indomada (1997) e Porto dos Milagres (2001), já tinha ouvido falar de Serro Azul. A então sempre “cidade vizinha”, que era apenas uma piada de referência onde os moradores de Tubiacanga, Greenville e Porto dos Milagres iam fazer compras ou resolver problemas, ganha vida e é o centro das atenções na nova novela das nove da Rede Globo, O Sétimo Guardião.

Depois de um tempo escrevendo tramas com temáticas realistas, a atual telenovela, que estreou no dia 12 de novembro de 2018 (segunda-feira), marca a volta de Aguinaldo Silva ao realismo fantástico, estilo que ficou conhecido pelas obras do novelista, entre elas os fenômenos citados acima. O autor sabe abordar esse universo na TV aberta como poucos, mesclando fantasia com temas relevantes à sociedade.

Após as últimas tramas exibidas, calcadas em histórias que abusaram da violência e de campanhas sociais, o público necessitava de mais suavidade no horário nobre, ainda mais depois das últimas eleições turbulentas. Em entrevista ao portal Observatório da Televisão, feita pelo jornalista André Romano, o autor afirmou que queria voltar a esse universo e achava que estava na hora. “A realidade já está tão pesada, que quando você começa a tentar reproduzi-la nas novelas, fica meio insuportável. Achei melhor fugir disso”, contou.

Mas longe de mim querer desmerecer a abordagem de temas polêmicos. Quem acompanha meus textos sabe o quanto os considero importantes e necessários, só não posso negar que estávamos em um momento em que os enredos estavam duros demais. Precisávamos de um refresco. E uma trama fantástica pode oferecer o escapismo, sem se colocar alheia à realidade. E vale aqui citar que os microcosmos criados por Aguinaldo Silva são promissores para críticas sociais oportunas e inteligentes.

No que se refere à história central, ela é instigante. O prefeito Eurico (Dan Stulbach), o médico Aranha (Paulo Rocha), o delegado Machado (Milhem Cortaz), o mendigo Feliciano (Leopoldo Pacheco), a esotérica Milu (Zezé Polessa) e a cafetina Ondina (Ana Beatriz Nogueira) são seis guardiões que protegem um verdadeiro tesouro natural, uma fonte mágica – medicinal e rejuvenescedora, que garante juventude a quem se banha ali.

Egídio (Antônio Calloni) é o líder deles e descobre pelo gato Leon que será substituído por um sétimo guardião. Essa pessoa misteriosa é Gabriel (Bruno Gagliasso), filho que Egídio nem imagina que tem, já que Valentina (Lilia Cabral), que já dá indícios de ser implacável e não ter limites na conquista de seus objetivos, nunca contou a ele sobre a paternidade.

Precisávamos de um refresco. E uma trama fantástica pode oferecer o escapismo, sem se colocar alheia à realidade.

Com o primeiro capítulo, a novela mostrou a que veio. Muitos personagens foram apresentados, costurando as ações da trama principal. Deu tempo de o mocinho abandonar a noiva no altar, ser perseguido, sofrer um acidente, ser enterrado vivo e ser “ressuscitado” pela misteriosa mocinha Luz (Marina Ruy Barbosa).

Apesar disso, não foi um capítulo cansativo, pelo contrário. A atmosfera de mistério e terror instigou. Sequências eletrizantes, como a mão que salta da xícara de café o corpo ensanguentado à beira da cama da mocinha, assustaram e pareciam cenas de filme.

E após a primeira semana, acho que podemos afirmar que teremos pela frente muita polêmica, vilões implacáveis, humor, suspense e boas doses de adrenalina. Com direção artística de Rogério Gomes, a produção está esmerada e tem ótimos figurinos (que merecem um texto a parte), cenários e caracterização – cabelo e maquiagem. A fotografia escura e soturna contribui para o clima de enigma e misticismo da trama.

Os núcleos paralelos são interessantes, como é o caso da beata Mirtes (Elizabeth Savalla) com a nora alcoólatra Stella (Vanessa Giácomo); a incomum vida sexual do casal Rita de Cássia (Flávia Alessandra) e o delegado Machado; as meninas do bordel (Carol Duarte está de volta); e a primeira dama de Serro Azul, Marilda (Letícia Spiller), única da cidade, fora os guardiões, que conhece o segredo da fonte e toma banhos nas águas da local para garantir sua beleza sempre renovada.

E já que citamos Letícia Spiller, vale citar que uma das únicas coisas, por enquanto, que destoa negativamente é o sotaque da personagem. A atriz é ótima e Marilda está belíssima e engraçada, entretanto não dá para entender o fato de a primeira-dama ser a única em toda a cidade a ter um sotaque caipira tão carregado, o que faz com que o papel pareça uma caricatura.

E ainda temos a incrível abertura e a promessa do primeiro crossover da teledramaturgia, já que Serro Azul, Tubiacanga, Greenville e Porto dos Milagres são cidades próximas, o trânsito de personagens entre essas novelas pode acontecer. Mas esses são temas para próximos textos.

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