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‘Silo’ é distopia sobre destruição ambiental e escalada fascista

Produção da Apple TV+, a série distópica 'Silo' projeta para o futuro inquietações do presente, como o descaso com o meio ambiente e ascensão das direitas.

porPaulo Camargo
8 de agosto de 2023
em Televisão
A A
Rebecca Ferguson

Rebecca Ferguson é protagonista em 'Silo'. Imagem: Apple TV/Divulgação.

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As distopias sempre encontram território fértil na literatura, no cinema e na televisão. Talvez porque, para imaginar e criar um futuro incerto, no qual a humanidade e o planeta estejam sob risco, seja preciso olhar atentamente para o presente, e identificar zonas de risco, perigos que podem nos conduzir a situações limites, à beira da destruição. A ótima série Silo, produção da plataforma de streaming Apple TV+, vai na esteira de sucessos recentes, como The Handmaid’s Tale e The Last of Us, imaginando um porvir sombrio, no qual os seres humanos se tornaram reféns tanto da sede desmedida por poder quanto pelo desdém pelo meio ambiente.

Baseada na trilogia de ficção científica homônima do escritor norte-americano Hugh Howey, a série se passa em um futuro pós-apocalíptico. Em um silo subterrâneo, os supostos últimos dez mil sobreviventes da Terra tentam se manter protegidos contra o caos mortal do mundo externo, sem saber exatamente o que os levou a essa situação extrema.

Ninguém sabe por que o abrigo foi criado, ou quem o idealizou. E mais do que isso: se alguém busca desvendar a origem do silo, que ocupa dezenas de andares, essa curiosidade é punida de forma exemplar, como se fosse uma postura subversiva, de traição.

Assim como June (Elizabeth Moss), a aia rebelde de The Handmaid’s Tale, Juliette é uma voz feminina dissonante, que se recusa a aceitar cegamente o que o sistema lhe impõe.

Quando alguns habitantes do abrigo começam a morrer sucessiva e misteriosamente, a engenheira Juliette (a atriz sueca Rebecca Ferguson, de Duna), ao perder o homem que ama, inicia sua própria jornada para conseguir respostas, tornando-se xerife da comunidade, ainda que a contragosto, mas também acaba encontrando ameaças maiores do que imaginava.

Assim como June (Elizabeth Moss), a aia rebelde de The Handmaid’s Tale, Juliette é uma voz feminina dissonante, que se recusa a aceitar cegamente o que o sistema lhe impõe. Sua mãe, que também ousava sonhar com um mundo externo menos autoritário, opressivo e mais natural, se suicidou, e ela percebe que há algo de muito errado acontecendo ao seu redor.

Criada por Graham Yost, de The Americans: a Rede de Espionagem, Silo tem um excelente elenco, do qual, além de Rebecca, também faz parte o ator e diretor Tim Robbins (de Um Sonho de Liberdade), que vive o ambíguo Bernard Holland, um dos líderes do Silo, e Common (de John Wick: Um Novo Dia para Morrer), no papel de Robert Sims, espécie de comandante da Justiça. Mas há muitos outros personagens interessantes.

A série tem roteiros intrigantes, tensos, e ótimo desenho de produção e fotografia, que reforçam a atmosfera de claustrofobia no abrigo. Ao fim do décimo e último episódio, que deixa o espectador no ar, a vontade é de que venha logo a segunda temporada, já confirmada pela Apple TV+.

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Tags: Apple TV+commonDistopiaFicção CientíficaGraham YostHugh HoweyRebecca FergusonSérieSiloTim Robbins

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