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Obras de Mestre Didi e Mônica Ventura terão exposição em Inhotim

Novas exposições no Instituto Inhotim mergulham na ancestralidade e religiosidade de povos afro-indígenas, trazendo obras de Mestre Didi e Mônica Ventura. Exibições fazem parte do programa artístico para 2023.

porAlejandro Mercado
26 de maio de 2023
em Artes Visuais
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Mônica Ventura montando sua obra. Mulher negra, usando colar branco e vestido azul escuro. Ela está com cabelo preso, usa brinco e tem um piercing no nariz.

Artista Mônica Ventura na montagem de obra de sua exposição em Inhotim. Imagem: Renato Mangolin/Divulgação.

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A partir de amanhã, 27, o Instituto Inhotim apresenta ao público duas novas exposições temporárias que mergulham nas temáticas da ancestralidade e religiosidade de povos afro-indígenas. Os visitantes terão a oportunidade de apreciar as obras de Mestre Didi e Mônica Ventura na Galeria Praça.

O instituto fica aberto de quarta a domingo, com entrada no valor de R$ 50. Há meia-entrada para estudantes, desde que identificados, maiores de 60 anos e parceiros do espaço. Crianças até cinco anos não pagam. Mais informações podem ser obtidas no site oficial do Inhotim.

A imponente visão de Mônica Ventura

A artista Mônica Ventura trabalhando em sua obra
Mônica Ventura foi comissionada para obra exposta em Inhotim. Imagem: Carol Evangelista/Divulgação.

A inauguração das exposições de Mestre Didi e Mônica Ventura marca importante passo na trajetória de Inhotim na promoção da arte e da cultura.

A exposição A noite suspensa ou o que posso aprender com o silêncio, comissionada pelo próprio Inhotim, ocupará o vão central da Galeria Praça. A obra monumental de Mônica Ventura, que possui cerca de 4 metros de altura e 9 metros de largura, utiliza elementos da região onde foi construída, como parede, leito e escultura, para criar uma experiência imersiva.

A instalação faz alusão a práticas religiosas de matrizes ancestrais, conectando-se com os zangbetos, espíritos cultuados no Golfo do Benim, e com os praiás, elementos da cosmologia do povo Pankararu, povo originário brasileiro cujo território tradicional se encontra próximo ao rio São Francisco, marcando a presença dos Encantados, entidades vivas conectadas ao plano espiritual.

A proposta da artista é convidar o público a contemplar e desvendar as camadas dessa instalação intrigante. “Ela apresenta uma escala que não é humana e, ao mesmo tempo, não é arquitetura, mas nos confronta”, conta a artista paulistana. “Quem observa quem?”, questiona.

Uma homenagem a Mestre Didi

Obra Grande Pássaro Ancestral
“Grande Pássaro Ancestral”, obra de Mestre Didi da década de 1980. Imagem: Instituto Inhotim/Divulgação.

Mestre Didi – “os iniciados no mistério não morrem” é uma exposição que homenageia Deoscóredes Maximiliano dos Santos, conhecido como Mestre Didi. A mostra exibe aproximadamente 30 obras do artista, feitas em consonância com sua liderança religiosa no Candomblé, integrantes da Coleção do Instituto Inhotim.

As esculturas, em sua maioria feitas de fibras do dendezeiro, búzios, contas, sementes e tiras de couro, trazem símbolos que remetem às tradições iorubá. A exposição também destaca a presença feminina na trajetória do artista, além de contar com documentos e imagens cedidos pela cantora e bailarina Inaicyra Falcão, filha de Mestre Didi.

A mostra tem curadoria de Igor Simões e da equipe do próprio instituto. Simões é convidado para a temporada 2023 do Programa Abdias Nascimento e o Museu da Arte Negra, ação conjunta com o Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (Ipeafro) que ocupará a Galeria Mata até 2024.

“Os mistérios do Mestre Didi partem das peças e se estendem para suas várias existências”, sinaliza Simões. Na mostra, as vivências da trajetória do artista estão registradas para além de suas esculturas. “Sua presença é indissociável na manutenção dos saberes que uniram as águas do Atlântico na experiência afro-diaspórica, que extrapola os limites do país e se expande para um domínio que vai além do territorial”, sinaliza o curador.

Exposições em diálogo com a ancestralidade e religiosidade afro-indígena

 

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Com obras que exploram diferentes práticas e simbologias, os visitantes terão a oportunidade de apreciar a riqueza e diversidade dessas tradições. As exposições proporcionam um mergulho nas culturas afro-indígenas e convidam o público a refletir sobre a ancestralidade e a religiosidade.

Integrantes do Programa Abdias Nascimento e o Museu de Arte Negra, as mostras são apenas algumas das iniciativas do Instituto Inhotim em sua programação voltada para a produção de autoria negra.

A inauguração das exposições de Mestre Didi e Mônica Ventura marca importante passo na trajetória de Inhotim na promoção da arte e da cultura e na ampliação do diálogo com as temáticas que moldam a sociedade brasileira.

SERVIÇO | Mestre Didi – “os iniciados no mistério não morrem” & A noite suspensa ou o que posso aprender com o silêncio

Onde: Instituto Inhotim (R. B, 20 – Inhotim | Brumadinho/MG);
Quando: a partir de sábado, 27 de maio; e quarta a sexta-feira, das 9h30 às 16h30, e aos sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30;
Quanto: R$ 50 a inteira (meia-entrada válida para estudantes identificados, maiores de 60 anos e parceiros).

Encontre mais informações no site oficial do Instituto Inhotim.

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Tags: ancestralidadeArte negraExposições temporáriasInhotimInstituto InhotimMestre DidiMônica VenturaPovos afro-indígenasreligiosidade

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