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Em show empolgante, Alanis Morissette lota Curitiba Master Hall e leva fãs ao delírio

Muitos homens foram assistir à apresentação de Alanis Morissette, mas o entusiasmo da plateia feminina foi uma atração à parte.

porPaulo Camargo
6 de setembro de 2012
em Música
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Apresentação de Alanis Morissette em Curitiba levou público ao êxtase

Apresentação de Alanis Morissette em Curitiba levou público ao êxtase. Imagem: Reprodução.

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Uma das canções mais poderosas do novo álbum da cantora canadense Alanis Morissette, Havoc and Bright Lights, chama-se “Woman Down”. É quase um manifesto feminista. Seu refrão, um desabafo explícito direcionado a homens abusivos, que desrespeitam mães, irmãs, filhas e companheiras, dispara: “Por que você tem de nos vilanizar? Você quer limpar a sua barra, derrubando mulheres”.

A música, uma das primeiras cantadas por Alanis no show da turnê The Guardian Angel, que aconteceu ontem à noite em um abarrotado Curitiba Master Hall, tem tudo a ver com o primeiro hit da artista, “You Oughta Know”, lançado em 1995, cujos versos são uma verdadeira saraivada de desaforos de uma garota que se sente desrespeitada e traída em vários níveis pelo namorado. E, como o próprio título da canção diz, ele precisa saber o que ela pensa.

Passados 17 anos do lançamento de Jagged Little Pill, disco que fez de Alanis uma estrela internacional do pop rock, ela permanece bastante coerente tanto musical quanto ideologicamente, e sua mensagem de empoderamento das garotas segue forte, a julgar pela plateia presente no show de ontem. Embora houvesse muitos homens, o entusiasmo da plateia feminina saltava aos olhos. Era uma atração à parte.

De adolescentes, que nem tinham entrado na escola quando Alanis explodiu na cena musical, a jovens adultas que cresceram ao som de suas canções, era impressionante a empatia e a conexão apaixonada entre a artista e suas fãs.

De adolescentes, que nem tinham entrado na escola quando Alanis explodiu na cena musical, a jovens adultas que cresceram ao som de suas canções, era impressionante a empatia e — por que não? — a conexão apaixonada entre a artista e suas fãs, que cantaram junto, do início ao fim, boa parte das músicas do show, até mesmo as do novo álbum (como “Guardian” e “Spiral”), que acaba de chegar às lojas, em lançamento simultâneo com os Estados Unidos.

Muitos dos que estavam na frente do palco, inclusive alguns rapazes, portavam cartazes com mensagens de carinho pela cantora. Algumas garotas traziam folhas de papel com o nome do filho de Alanis, Ever, hoje com um pouco mais de um ano de idade, impresso em letras garrafais. Para que a artista pudesse ler, e sentir o vínculo de initimidade que quase duas décadas de uma relação intensa com suas canções pode gerar. Emocionante.

Além dos inevitáveis hits de Jagged Little Pill — “You Learn”, Ironic”, “Head over Feet”, “You Oughta Know” e “Hand in My Pocket” –, todos entoados como hinos, em uníssono, ao ponto de a cantora muitas vezes passar o microfone à plateia, Alanis fez um passeio generoso por sua carreira. Não faltaram sucessos das várias fases de sua carreira. Entre as mais aplaudidas, “Hands Clean”, do álbum Under the Rug Swept (2001), outro hino feminino em que ela recorda uma relação abusiva que viveu com um homem mais velho quando era muito jovem.

Em ótima forma física, cantando muito, Alanis não precisou se esforçar muito para conquistar o público. Doçura e transe, senão fúria roqueira, se complementaram perfeitamente no caso de uma artista cuja verborragia sempre conviveu com uma aura neo-hippie, em uma síntese materializada pela fusão de sonoridades mais encorpadas de guitarra às texturas sinuosas da música indiana, por exemplo. Salvo alguns probleminhas com a equalização do som, que fizeram com que a banda encobrisse a voz da cantora, foi uma noite e tanto. Uma celebração ao feminino.

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Tags: Alanis MorissetteCrítica MusicalHavoc and Bright LightsJagged Little PillMúsicaShowThe Guardian Angel

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