• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
18 de maio de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados

‘Godzilla, o Monstro do Fogo’ inventa tradição de lutas de criaturas gigantes no cinema japonês

Feito às pressas e lançado seis meses depois do clássico de 1954, 'Godzilla, o Monstro do Fogo' trazia, pela primeira vez, um monstro inimigo, o anquilossauro Anguirus.

Rodolfo Stancki por Rodolfo Stancki
31 de março de 2021
em Espanto
A A
Godzilla, o Monstro do Fogo, de 1955

Cena do filme 'Godzilla, o Monstro do Fogo'. Imagem: Reprodução.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

Algumas semanas depois de Godzilla (1954) estrear nos cinemas japoneses, o produtor executivo Iwao Mori decidiu investir no que parecia ser um dinheiro fácil: iria produzir rapidamente uma sequência daquele que já era um dos maiores sucessos de público no país. Em seis meses, chegaria às telas nipônicas Godzilla, o Monstro do Fogo (1955).

Como ocorreu duas décadas antes em O Filho de King Kong (1933), lançado oito meses depois do clássico da RKO, a pressa se tornou inimiga da perfeição. Sem o mesmo acabamento ou planejamento do original, o retorno do gigante radioativo pareceu um produto apressado, barato e repleto de imperfeições. Ishirô Honda, que comandou o original, estava ocupado em outra produção e passou o bastão da direção para Motoyoshi Oda.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

O corpo a corpo entre os monstros se tornou o maior atrativo da franquia em uma tradição que se mantém viva ainda hoje.

O novo diretor se esforça com o material que tem em mãos, criando cenas inspiradas, mas o roteiro e a falta de recursos não ajudam. Na trama, um piloto vai parar numa ilha após um acidente e descobre que há um novo Godzilla vivendo no local (o primeiro morreu com a explosão do destruidor de oxigênio do Dr. Serizawa). Essa versão da criatura é mais magra e mais ágil, cortesia de uma fantasia mais leve que facilitava o trabalho de Haruo Nakajima, o ator por trás da roupa de borracha do lagartão.

Anúncio publicado originalmente me 17 de abril de 1962 no jornal A Tribuna
Anúncio publicado originalmente me 17 de abril de 1962 no jornal A Tribuna. Imagem: Reprodução.

Logo nas primeiras cenas e sem qualquer tipo de explicação (ou surpresa dos personagens humanos), Godzilla aparece lutando contra Anguirus, um dinossauro da espécie anquilossauro que simplesmente aparece vivo nos anos 1950. Essa primeira disputa de braço entre gigantes era a porta de entrada para a fórmula narrativa que seria repetida à exaustão no subgênero kaiju.

No livro Godzilla On My Mind: Fifty Years of the King of Monsters, o pesquisador William Tsutsui afirma que o gênero de luta-livre era muito popular entre os japoneses na década de 1950. Por alguma razão, os executivos da Toho acharam que as brigas de monstros eram a evolução natural da trágica metáfora sobre os perigos das bombas nucleares. Logo, o corpo a corpo se tornou o maior atrativo da franquia, criando uma tradição que se mantém viva ainda hoje.

Nos Estados Unidos, a sequência do clássico de 1954 foi fortemente editada e dublada em inglês para um lançamento em 1959. Na época, Godzilla hibernava no Japão sem muitas perspectivas de ganhar um novo capítulo em sua história. Talvez por isso a versão norte-americana da obra de Oda chegou ao ocidente com o título Gigantis – The Fire Monster.

Curiosamente, foi justamente com essa tradução que o longa-metragem estreou no Brasil, no início da década de 1960. O material de divulgação reconhecia que era um filme protagonizado por Godzilla, mas o título O Monstro do Fogo dava a impressão de ser uma obra inteiramente nova.

Tags: cinema de horrorcinema de monstrosCinema kaijuGodillaGodzilla o Monstro do FogoGodzilla On My Mind: Fifty Years of the King of MonstersGodzilla Raids AgainkaijuMonstrosMotoyoshi OdaO Monstro do FogoWilliam Tsutsui
Post Anterior

Na expectativa pela segunda temporada de ‘Julie and the Phantoms’

Próximo Post

‘O Tigre Branco’ nos mostra que um dia é da caça, outro do caçador

Posts Relacionados

'Mothra, a Deusa Selvagem' trouxe otimismo ao cinema kaiju

‘Mothra, a Deusa Selvagem’ trouxe otimismo ao cinema kaiju

18 de maio de 2022
'Varan, o Monstro do Oriente' foi originalmente pensado para ser um telefilme para o mercado americano

‘Varan, o Monstro do Oriente’ foi originalmente pensado para ser um telefilme para o mercado americano

20 de abril de 2022

‘Os Bárbaros Invadem a Terra’ é ficção científica ‘puro-sangue’ de Ishirô Honda

23 de março de 2022

‘Rodan – O Monstro do Espaço’ foi tentativa da Toho de manter o interesse do público pelo cinema kaiju

16 de março de 2022

‘No Mundo dos Monstros Pré-Históricos’ é charmosa fita barata de monstros e dinossauros

2 de março de 2022

‘O Monstro Submarino’ repete clichês de ‘O Monstro do Mar’

16 de fevereiro de 2022

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • 25 anos de ‘Xica da Silva’, uma novela inacreditável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘O Nome da Morte’ usa violência crua em história real de matador de aluguel

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • Em ‘Eneida’, Heloísa Passos nos coloca diante de seu espelho familiar

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In