• Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
19 de maio de 2022
  • Login
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
Escotilha
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Crônicas
    • Helena Perdiz
    • Henrique Fendrich
    • Paulo Camargo
    • Yuri Al’Hanati
  • Colunas
    • À Margem
    • Vale um Like
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados

‘Yongary, o Monstro das Profundezas’ é resposta sul-coreana para Godzilla

Rodado com menos recursos do que sua contraparte japonesa, 'Yongary, o Monstro das Profundezas' foi um estrondoso sucesso para a Coreia do Sul na época de seu lançamento.

Rodolfo Stancki por Rodolfo Stancki
21 de julho de 2021
em Espanto
A A
‘Yongary, o Monstro das Profundezas’ é resposta sul-coreana para Godzilla

Cena do filme 'Yongary, o Monstro das Profundezas'. Imagem: Reprodução.

Compartilhe no TwitterEnvie pelo WhatsAppCompartilhe no Facebook

Um astronauta faz uma expedição fora da atmosfera terrestre e, quando retorna, o foguete colide contra uma montanha que desperta um gigantesco lagarto cinza que cospe fogo. Essa é a sinopse de Yongary, o Monstro das Profundezas (1965), filme concebido para ser uma versão sul-coreana de Godzilla (1954).

Escrito e dirigido por Ki-duk Kim, a resposta ao fenômeno japonês dos estúdios Toho carece de recursos. As miniaturas têm acabamentos precários, a contraposição dos humanos com o monstro não convence e a fantasia da criatura mostra detalhes do mecanismo de propulsão de fogo usado pela equipe de efeitos especiais. Tudo soa barato demais, mesmo para a época.

Anúncio. Deslize para continuar lendo.

Curiosamente, a precariedade é vista com outros olhos pelos sul-coreanos. Yongary, o Monstro das Profundezas foi considerado uma das mais caras produções a serem lançadas pelo país na época. Isso porque a nação empobrecida tinha acabado de sair da guerra contra a Coreia do Norte.

Há quem interprete que a narrativa dialogue com o receio de um novo confronto com a parte comunista da península. A alegoria aproxima ainda mais a obra do longa-metragem original do gigante radioativo japonês, cuja trajetória no cinema é sempre marcada pelo caráter metafórico.

No Brasil, o filme foi exibido pela primeira vez em junho de 1975 na televisão. Na época do lançamento, a publicação carioca Jornal do Brasil descreveu o argumento equivocadamente dizendo que a criatura nasceu de um vulcão.

O longa de Ki-duk Kim segue um trio de personagens humanos. O astronauta que o despertou, sua esposa e uma criança esperta o bastante para sacar as fraquezas do monstro. O roteiro é preguiçoso e, em vários momentos, infantil. Reza a lenda que o diretor teria ficado irritado com o visual da criatura e não teria tido muito interesse em deixar a história com uma cara mais séria.

Depois de obter um enorme sucesso na Coreia do Sul, Yongary, o Monstro das Profundezas foi importado para os Estados Unidos, onde foi exibido direto para a televisão. A versão coreana da fita acabou se perdendo ao longo dos anos. Hoje, somente o corte com a dublagem em inglês está disponível para o público.

No Brasil, o filme foi exibido pela primeira vez em junho de 1975 na televisão. Na época do lançamento, a publicação carioca Jornal do Brasil descreveu o argumento equivocadamente dizendo que a criatura nasceu de um vulcão. O autor do texto nem ao menos se dá ao trabalho de conferir o filme para criticá-lo: “A curiosidade da origem (Coreia do Sul) parece que é eliminada pela similitude do espetáculo com os congêneres japoneses; é o que dizem aqueles que já o conhecem”.

Em dado momento, Yongary dança ao som de rock and roll. Seu chifre, como o de um rinoceronte, brilha quando está bravo. Depois de ingerir combustível demais, o monstro age como se estivesse bêbado. Se não fossem esses detalhes, seria bem fácil imaginá-lo como um exemplar barato da franquia Godzilla. O longa de Ki-duk Kim foi refilmado com bastante sucesso em 2001, com o lançamento de Réptil.

Tags: cinema de horrorCinema de monstroCinema kaijucinema sul-coreanoKi-duk KimMonstromonstro giganteo monstro das profundezasYongary
Post Anterior

Os 30 anos da revolucionária novela ‘Vamp’

Próximo Post

‘Verão de 85’: houve uma vez um verão

Posts Relacionados

'Mothra, a Deusa Selvagem' trouxe otimismo ao cinema kaiju

‘Mothra, a Deusa Selvagem’ trouxe otimismo ao cinema kaiju

18 de maio de 2022
'Varan, o Monstro do Oriente' foi originalmente pensado para ser um telefilme para o mercado americano

‘Varan, o Monstro do Oriente’ foi originalmente pensado para ser um telefilme para o mercado americano

20 de abril de 2022

‘Os Bárbaros Invadem a Terra’ é ficção científica ‘puro-sangue’ de Ishirô Honda

23 de março de 2022

‘Rodan – O Monstro do Espaço’ foi tentativa da Toho de manter o interesse do público pelo cinema kaiju

16 de março de 2022

‘No Mundo dos Monstros Pré-Históricos’ é charmosa fita barata de monstros e dinossauros

2 de março de 2022

‘O Monstro Submarino’ repete clichês de ‘O Monstro do Mar’

16 de fevereiro de 2022

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

  • O primeiro episódio de WandaVision nos leva a uma sitcom da década de 1950.

    4 coisas que você precisa saber para entender ‘WandaVision’

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • 25 anos de ‘Xica da Silva’, uma novela inacreditável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘Tudo é rio’, de Carla Madeira, é uma obra sobre o imperdoável

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ‘O Nome da Morte’ usa violência crua em história real de matador de aluguel

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
  • ’90 dias para casar’ é puro deleite e deboche cultural

    0 shares
    Share 0 Tweet 0
Instagram Twitter Facebook YouTube
Escotilha

  • Quem somos
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Artes Visuais
    • Mirante
    • Visualidades
  • Cinema & TV
    • Canal Zero
    • Central de Cinema
    • Espanto
    • Olhar em Série
  • Colunas
    • Cultura Crítica
    • Vale um Like
  • Crônicas
  • Literatura
    • Contracapa
    • Ponto e Vírgula
  • Música
    • Caixa Acústica
    • Prata da Casa
    • Radar
    • Vitrola
  • Teatro
    • Em Cena
    • Intersecção

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Cinema & TV
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Colunas
  • Artes Visuais
  • Crônicas
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2021 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In