Anitta causou furor entre directioners de todas as idades no primeiro fim de semana de junho. Direto do México, a cantora, que arrematou o troféu de hit do ano no MTV Millennial Awards – também chamado de MTV MIAW – com o sucesso “Downtown”, parceria com J. Balvin, cantor, compositor e DJ colombiano de reggaeton, usou as suas redes sociais para antecipar a chegada em solo brasileiro de Liam Payne.
Liam, ao lado de Harry Styles, Niall Horan, Zyan Malik e Louis Tomlinson, conquistou o mundo com o grupo One Direction. Desde a pausa nos trabalhos da banda, em 2016, os fãs aguardam ansiosamente por um possível retorno em conjunto dos meninos aos palcos, já que agora eles se dedicam a projetos solo.
O 1D, idealizado nos bastidores do reality show musical The X Factor do Reino Unido, tornou-se um fenômeno. Com pouco mais de meia década de carreira, o grupo lançou cinco álbuns, emplacou pelo menos 10 hits nas paradas, fez clipes que viralizaram na rede e viajou por todos os cantos do planeta. Os feitos da boyband são realmente grandiosos: cerca de 70 milhões de cópias vendidas dos seus CDs, milhares de produtos licenciados, um longa-metragem para os cinemas, entre outros projetos.
Brasil
Com pouco mais de meia década de carreira, o grupo lançou cinco álbuns, emplacou pelo menos 10 hits nas paradas, fez clipes que viralizaram na rede e viajou por todos os cantos do planeta.
Em 2014, o One Direction chegou ao Brasil embalado pelo êxito do terceiro disco de estúdio, Midnight Memories. Com 3 shows no país (1 no Rio e 2 em São Paulo), o então quinteto foi embora com uma marca histórica: na primeira apresentação em Sampa, no dia 10 de maio daquele ano, no Estádio do Morumbi, os artistas se apresentaram para a sua maior plateia desde o início dos trabalhos – 64 mil pessoas.
Acompanhei esse show e confesso que há muito tempo não via uma celebração tão pulsante, capaz de reunir crianças, adolescentes, pais e até mesmo fãs de outras idades. Sem coreografias mirabolantes e fazendo uso coerente dos recursos técnicos, o 1D tinha uma química impressionante no palco. Era inegável o talento e carisma dos integrantes.
Em 2015, com o anúncio da saída de Zayn, sem dúvida alguma um dos integrantes mais completos e talentosos da formação, a banda sentiu o baque. Como um quarteto, o 1D lançou, no mesmo ano, aquele que viria a ser o último trabalho de inéditas da banda, Made in the A.M., que não teve uma turnê mundial de divulgação. O álbum teve um bom êxito comercial e o single “Drag Me Down” bombou nas paradas e plataformas digitais.
Com o hiato, os integrantes do One Direction seguem em projetos artísticos próprios. Zayn foi o primeiro e alcançou excelente repercussão de público e crítica. Em maio deste ano, Harry Styles passou pelo país com sua turnê solo – detalhe: com ingressos esgotados desde julho de 2017 para as apresentações em Sampa e no Rio.
Liam segue com agenda profissional de divulgação de seu trabalho em Sampa nesta primeira semana de junho e, em julho, Niall Horan retorna para apresentações, no Rio e em São Paulo, da Flicker World Tour. Se é possível uma volta do One Direction? Pela força e carisma dos seus participantes, além do poder midiático e excelente resultado comercial do projeto, é, de fato, uma possibilidade bem real. Com certeza, um sonho almejado por directioners espalhados por todos os continentes…